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A VIDA QUE TEMOS

A vida que temos

 

A vida não pode ser reduzida a um lamento,

Quando nada tem para o seu sustento,

Ela tem forças para alterar o seu estado degradante,

Pois a vida é sempre o mais importante.

 

Deixar cair os braços é perder a esperança,

É querer e não poder quando ela avança,

Para ressurgir do nada para o etéreo,

Do universo desprezando o seu mistério.

 

A vida é desenhada quando a luz ainda é escura,

É pedida ao prazer ou ao amor que perdura,

Na véspera do desejo das nossas entranhas,

Para ficar desenhada no amor ou nas patranhas.

 

A vida pode ser preta, branca ou amarela,

Dar uma vida ao mundo é atitude muito bela,

Que o tempo transforma no inferno ou no céu,

Do mundo intemporal e terreno onde nasceu.

 

O futuro esperado vai ditando a sua sorte,

Dando – lhe a certeza aplicada da sua morte,

Pelo meio lhe vai dando sonhos e recordações,

Entre dias lindos, negros e fulminantes trovões.

 

No tempo que a vida dura, há passado e além,

Que é o futuro que não se conhece e Deus tem.

E assim, a vida que temos vai sendo iludida,

Enquanto o tempo manda e não é despedida.

 

Ditosa é a esperança que a vida conhece,

Mostrando o que a vida não é o que parece,

Do dia pode fazer noite e da noite pode fazer dia

Mostrando pobreza e pensa que é mordomia.

 

A mente da vida faz a sombra do nosso corpo,

Que lhe mostra o seu caminho direito ou torto,

Escolhendo qual deles lhe serve melhor,

E por vezes escolhe o direito e julga que é o pior.

 

A verdade e a mentira a vida dá nos a escolher,

Que a mente escolhe para o seu viver,

Daqui nasce a razão da razão que queremos,

E por isso, o tempo dá – nos a vida que temos.

 

 

Tavira, 03 de Agosto de 2009 - Estêvão

Submited by

segunda-feira, dezembro 24, 2012 - 12:58

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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