CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

VIOLA ODORATA

 

 

 

O feno electrificado não me comove.

 

As quase planícies, onduladas terras em bruto,
semeadas acima da frequênca do violeta,
reclamam da FRIEZA dos teus lábios.

 

Pintas  o horizonte com uma invisibilidade
em mutação controversa nas esculturas de coágulos,
quando a fome estala na corrente extraída da noite flexionada
e a pluralidade magenta e azul  te arredonda a face.

 

 

Dia após dia, com modéstia,
toco nas cordas de um violino
as vezes que  penso em ti.

 

VIOLA ODORATA DOS MEUS SENTIDOS

 

 

Sem pudor
mastigo as sépalas que me afloram da mente
e embriago-me com a água levemente aquecida
pela luz que atravessa o vidro frágil onde nunca partes,


                                                                               onde eu sempre me            e s t i l h a ço.

 

 

Encharcado pela sombra do orvalho
sinto que proliferam fungos nos meus ombros expostos às transparências
esquecidas debaixo do teu queixo biangulado.

 

As máquinas vieram cedo depois da noite chuvosa
marcar o meu corpo com os rodados firmes
e fresar o baú dourado de  algumas recordações
impossíveis de esquecer.

 

«Tamanho é o tumulto que envolve a amargura,
escassa é a brisa que sopra de oeste,
vidente endiabrada
de capuz alongado,
olhos fechados em delírio
crivado de balas fantasmas».

 

Com sensibilidade sobrevivo às queimaduras solares...
E das raízes presas à terra vou bebendo a nostalgia,
a espiritualidade épica que me estimula a imaginação,
tentando acreditar que as pétalas da tua voz
saberão um dia dar valor à chama que me arde no peito.

 

                                        «Fantasia».

 

Dobras-me no ar.
Na iluminação difusa impedes a drenagem da loucura que aflora em mim.

 

Com frio e geada

que me derruba dee forma fatal na superfície aveludada,

 

                                   dominas-me pelo coração.

 

«A noite cai.
Eu caio com ela.
Acordo.
Não estás.
Entregaste-me à ilusão.

Segui essa música.»

 


(olhos abertos )       

                                 
                                     «Adormeci».

(agora)


                                       «De vez».

 

 

 

rainbowsky
 

Submited by

quarta-feira, agosto 3, 2011 - 10:49

Poesia :

No votes yet

rainbowsky

imagem de rainbowsky
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 5 anos 30 semanas
Membro desde: 02/20/2010
Conteúdos:
Pontos: 1944

Comentários

imagem de MariaButterfly

Despedida que não se

Despedida que não se despede...
Onde ficas apenas adormecido, talvez na espera que a frieza, um dia seja sol.

A flor VIOLA ODORATA

Penso falares como de Um Amor, tipo amor-perfeito?

Daquilo que ainda aqui te prende, nostalgia.

Esta parte foi sem duvida a que mais gostei:

«Tamanho é o tumulto que envolve a amargura,
escassa é a brisa que sopra de oeste,
vidente endiabrada
de capuz alongado,
olhos fechados em delírio
crivado de balas fantasmas».


Sem brisa,a vida que já sabe o destino
Imaginação,sonhos,loucura,
Balas fantasmas...
                                 A dor da alma,que não se vÊ mas tanto se sente...

E de vez adormecido segues, seguido essa música...
Que te faz querer...

Gostei do teu poema, apesar de muitos traços non sense
Percebe-se que também á uma realidade.
Entre os versos.

Esta foi a minha interpretação ,claro:)

Gostei do poema, e de o ler

 

Beijos!


 

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of rainbowsky

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Ministério da Poesia/Paixão Um barco no nevoeiro 0 1.597 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Geral Um ponto de luz 0 1.670 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Amor Xaile da madrugada 0 1.310 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Dedicado Ingénua madrugada 0 1.546 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Meditação Jornal com alma 0 1.965 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Amor Lembranças inventadas 0 1.266 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Fantasia O anjo sonâmbulo 0 1.983 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Amizade O que te peço 0 1.273 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Intervenção O último gesto 0 1.480 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Meditação O voo do anjo 0 1.984 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Fantasia Panteras loucas com garras de zinco 0 1.360 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Desilusão Pura e nítida 0 846 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Tristeza Raio de luz 0 1.910 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Amor Saliência incondicional 0 1.573 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Desilusão Soldado de chumbo 0 1.836 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Intervenção A aparência 0 1.606 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Meditação A dança da lua 0 2.622 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Geral A flor e a bruma no espelho 0 1.815 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Amor A poesia 0 2.079 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Amor Acidente sentimental 0 2.259 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Meditação Atravesso a minha voz 0 1.103 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Dedicado Casulo de estrelas 0 1.296 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Amor Chego a mim 0 1.940 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Geral Construção para um ser imperfeito 0 1.133 11/19/2010 - 18:27 Português
Ministério da Poesia/Intervenção Cortes de negro e claro 0 1.316 11/19/2010 - 18:27 Português