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Viver às escuras
Num fundo azul as bolas explodem
presas pelos arames dos meus tornozelos.
Tenho um olhar alienígena nos traços da face
amordaçado ao fim de cada segundo.
.
Alta tensão em cada frágil despertar.
.
As baias perfuram a malha da pele,
as estrelas são poeira no colarinho ensanguentado;
a noite esconde os olhos rendados
de um corpo que não sabe dançar.
.
Apagão.
.
Fecho os olhos devagar.
Não espero abri-los novamente enquanto doer.
.
Terei de viver eternamente às escuras?
rainbowsky
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segunda-feira, agosto 2, 2010 - 23:51
Poesia :
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Comentários
Re: Viver às escuras
Alta tensão em cada frágil despertar.
Bom poema!!!
Devemos pensar depois de o ler, é uma reflexão interessante para todos!!!
:-)
Re: Viver às escuras
Os olhos rendados agradecem o apagão, porque se "as estrelas são poeira no colarinho ensaguentado" encerrar os portões que queimam é o átrio do esquecimento. O apagão que é tormento de uns descerra-se assim em suave brisa cega.
Um poema interessante.
:-)
Re: Viver às escuras
Não terás de viver eternamente a escuras...
Tens e de abrir os olhos para poderes ver a luz...
Sofrendo, aprendendo a suportar a dor..
Todos nos temos a nossa luz, muitas vezes nós é que nem a procuramos....
Muito bem
Muitos significados
Muitas formas de interpretar o seu poema
Parabéns