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"Vivere Est"
O papel em branco
é a boca do barranco
em que cairei.
A folha branca
é a barca sem carranca
em que navegarei.
E cairei
e navegarei,
até que num porto
eu ache o anjo torto
que falou com Carlos*,
e lhe disse para ser sinistro,
doido ministro
desse mar em que se está.
Navega-se a vida.
Porra louca de corrida
em que não se lembra da partida
e se quer esquecer a saída.
* Referência ao Poeta Carlos Drummond de Andrade
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terça-feira, julho 7, 2009 - 12:56
Poesia :
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Comentários
Re: "Vivere Est"
Olá!
É a poesia, é a vida, é o nosso fado.
Gostei.
Abraço.
Re: "Vivere Est"
sua construção literária nos conduz à finalidade: viver. Parabéns. Pedro.