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Vulcão adormecido
Coração dorido que já não sofre,
Vulcão adormecido pela erupção do desgosto,
Antro de sofrimento e mágoa,
Tu que já não vives para amar,
Que indiferente te mostras à beleza circundante,
Que heróicamente te tentas refugiar,
Desse sentimento que consome o Homem.
Como resistes a esse demónio?
Será que algum nome te vai crescendo no coração?
Conseguirás negar o amor que toca as profundezas de tua alma?
Apenas um gesto bastará...
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terça-feira, julho 14, 2009 - 11:37
Poesia :
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velhomestre
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Comentários
Re: Vulcão adormecido
A emoção é um fogo posto na alma! :-)
Re: Vulcão adormecido
Quando a dor é muito já não a sentimos mais...
Bela reflexão...transformada em poesia...
Gostei muito...
Re: Vulcão adormecido
"Como resistes a esse demónio?"
A mim, as vezes, parece-me como um anjo lindo e branco que tenta em vão pousar,enquandto me envolvo em manto de nevoeiro cinza rubro para lhe afastar.
"Conseguirás negar o amor que toca as profundezas de tua alma?
Apenas um gesto bastará..."
A resposta creio ser não, não conseguirei sustentar este véu cinza que teço, frenéticamente, com as finas fíbrias de meu coração partido.
Talvez só um "verbo" me bastará... o verbo amar!
Grande abraço,
Gosto muito de teus poemas.
Re: Vulcão adormecido
MUITO LINDO...
:-)