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Xenofobia à célula larápia

Ela veio sem dizer nada embrenhar-se
no interior do corpo naufragado.
.
Com arrogância construiu casa
destruindo com pneumáticos sensoriais
a harmonia com a vizinhança.
.
O rosto ao espelho viu-se pálido.
O cansaço fez as pernas afrouxarem os passos
e a respiração quis tomar o mesmo rumo.
.
A célula violada encapuzou-se
e tornou-se resistente no campo de batalha.
.
Delineou uma estratégia agressiva,
sem contemplações, e avançou de lança em riste.
.
Vai roubando os sorrisos.
Afastando o sol das janelas,
não desiste de roubar vida e mais vida.
.
Faço-me agente de operações especiais
para actuar de uma forma eficaz,
que devolva a alegria.
.
Expulso-a. Por vezes com resultado.
Abraço as restantes. Protego-as.
.
O céu muda de cor.

Mas a última coisa que morre
é o soro livre do desejo.

rainbowsky

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quarta-feira, abril 14, 2010 - 18:14

Poesia :

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rainbowsky

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Comentários

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Re: Xenofobia à célula larápia

"Ela veio sem dizer nada embrenhar-se
no interior do corpo naufragado.
.
Com arrogância construiu casa
destruindo com pneumáticos sensoriais
a harmonia com a vizinhança."

Fabulosa esta passagem...
Tortuosa a tua tentativa de renuncia ao desejo q te avassala e corrompe...
Beijinho em ti!
Inês

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