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Pensei que Já Não Sabia Encher o Peito de Ar
pensei que já não conseguia correr
pensei que já não podia encher o peito de ar e esbarrar com o vento
pensei que já não sabia dar a mão
e correr veloz
igual
pensei que a vida não tinha ciclos
pensei só em linhas rectas
pensei que já não conseguia encher o peito de ar e chocar com o vento
pensei que já não sabia transpirar
que os poros se tapavam sem vida
pensei que já não sabia balançar as pernas
pensei que os meus pés já não corriam
que as pernas já nem me obedeciam
pensei que já não te podia dar a mão
que já não me puxavas
que já não me empurravas
que já não te guiava
pensei que já não vivia
e via a vida em rectas
pensei ..
que nunca mais sentiria uma palma de mão
pensei que já não sabia correr
nem andar
pensei já não saber encher o peito de ar
pensei que a relva nunca mais me seria fresca
pensei que já não pensava
senti-me
puxada pelo vento em que esbarrava
pensei que o vento me levava
pensei que a terra já não me humedecia o andar
pensei já nem saber correr
pensei que o meu cabelo já não se ondulava
num vento que me vivia
pensei que já não sabia ...
pensei que já não podia encher o peito de ar e esbarrar com o vento
pensei na vida em linhas rectas
pensei que a vida já não tinha ciclos
pensei que já nada sabia...
Teresa Maria Queiroz / 8 de Novembro 2010
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Comentários
Pensei que Já Não Sabia Encher o Peito de Ar
Lindo texto, porém está repetido (duplicata)!
Meus parabéns,
MarneDulinski