Alea jacta est...

Entre risos e sonhos, vou construindo o meu dia a dia. Coloco uma pedra de cada vez, trilhando uma estrada para o futuro. Não tenho bússola nem astrolábio, mas sei que quero chegar a ti.
Curiosas são as pedras que utilizo; umas redondas e macias, outras quadradas e cheias de arestas e em quase todas residem sentimentos antagónicos: a mais fina esperança e a mais triste agonia.
Sei que te quero com todo o meu coração... só não sei como chegar até ti!
Por vezes sinto que já percorri a metade do caminho que tinha a percorrer, falta apenas que tu percorras a tua parte para nos encontrarmos.
Será que do outro lado da penumbra te faltam pedras redondas para construires a tua estrada? Será que pedras não te faltam, o que te falta é vontade? Será que estás a construir a tua estrada noutra direcção?
Ou será que fui eu que construi mais uma estrada em vão? Em vão não terá sido, todas as memórias que tenho da nossa relação são melodiosas. Passo horas perdido nessas recordações, com um sorriso no rosto e um aperto no coração. Além do mais, esta não foi mais uma estrada... esta é a estrada!
Não quero ficar parado à espera, no meio deste nevoeiro. Anseio por ver-te chegar, por abraçar-te e dançar contigo por entre sorrisos e sons doces. Quero ser feliz contigo a meu lado, quero ser capaz de te arrancar um sorriso nos dias menos bons, de saber que te sentes feliz e segura a meu lado.
Quero-te a ti....
Mas porque não te vejo?
Faz frio, aqui neste nevoeiro.