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CRISTINA & ALBERTINA / MINHA VERSÃO DE "JOÃO & O PÉ DE FEIJÃO"

CRISTINA & ALBERTINA

Era mais uma dessas mocinhas que detestava o nome que os pais lhe deram.
Mas, no vilarejo onde nascera, era comum pai e mãe misturarem seus nomes e dar aos filhos o resultado disso:
Então, o pai Alberto e a mãe Cristina, deu Albertina.
Sua mãe era bem mais nova do que seu pai, uma diferença de doze anos!
Cristina foi 'vendida' pelo pai à Alberto, a quem devia uma grande quantia.

Albertina tinha vontade de sair pelo mundo, viajar...
Ouviu de um jovem forasteiro, que o mundo era vasto.
Pediu ao pai permissão para seguir com aquele rapaz, vindo de terras distantes.
Logicamente, o pai não deixou.
"Filha só sai de casa, em idade de casar", foi a resposta que o pai lhe dera na ocasião.
O forasteiro foi embora, levando de Albertina ainda seu coração...

A mocinha apaixonara-se. Não soube se era correspondida.
Chorou escondido dias a fio...
Um dia, varrendo o quintal, ainda desanimada, dois pombos apareceram ao seu redor...
Era um casal.
Albertina ficou triste, olhando o macho e a fêmea, pensando:
"Será que um dia, ela voltará? E se voltar, me quererá?"

Quatro anos se passaram e Albertina já contava 20 anos.
O pai,  havia falecido no ano anterior.
Agora era Albertina e a mãe, naquele lugarzinho esquecido do interior...

A situação havia mudado: Com a morte de Alberto, elas não tinham como se sustentar por muito tempo.
A mãe e ela, depois de alguns meses mal tinham o que comer.
Albertina ia para o quintal como fazia todos as manhãs, e varria, varria...
Foi numa dessas, que ela escutou um barulho que vinha da esquina, e apurando o ouvido, entendeu:
Chegara ao vilarejo uma caravana, trazendo artistas de teatro.
Albertina foi direto conhecer a 'Companhia'.
Muita gente curiosa, fazia o mesmo, cercando as carroças.

Desceu de uma delas um homem forte e bigodudo.
Anunciando ao povo, um espetáculo para a noite de Ano Novo.

Albertina chegou mais perto e pode reconhecer atrás daquele bigode, o rapaz por quem apaixonara-se anos atrás...
Correu para falar-lhe. Ele não se recordava dela.
Afinal, também estava diferente: Já não era aquela mocinha de antes, e sim, mulher feita!
Entretanto, ao que Albertina puxou conversa, ele foi se recordando...
Para  surpresa de Albertina, ele se disse apaixonado quando a conhecera.
Ela lhe perguntou:
"Por que não dissera?"

O homem pegou suas mãos e revelou:
Sabia que seu pai não a deixaria ir: Pois eles ainda eram bem jovens.
Ele, como homem, tinha muito que conquistar ainda, para poder casar.
Preferiu então, manter-se em silêncio, pouparia dissabores para ela...
Mas, agora era diferente: Pois Albertina já tinha idade suficiente!

Dias depois, ele pediu a mão de Albertina em casamento para sua mãe.
Casaram-se dois meses depois.
Albertina finalmente ia conhecer o "vasto mundo" agora...
Cristina no entanto, não aceitou o convite da filha:
Não quis ir embora com Albertina, o genro e a 'Companhia'.

Em vez disso, passou ela mesma a varrer todo o dia o quintal. Desejando que como os pombos que ali vinham buscar migalhas de pão, um dia novamente, formasse um casal...

Fátima Abreu

****************
 

Minha Versão, de João & O Pé de Feijão

Fora presa pelo gigante
A harpista formosa
No seu castelo sobre as nuvens, ele a aprisionara
Simplesmente para não se sentir solitário
Fizera a jovem de serva.
Dessa forma, todo dia
Tinha toques de melodia...

Mas João, subira pelo pé de feijão
Encontrou a harpista cansada
Dias a fio que tocava...
Quis salvá-la do cárcere imposto pelo gigante.
Mas este, matreiro, sentiu de João o cheiro...

Antes que pudesse escapar com a harpista
E a galinha dos ovos de ouro que ali também estava,
Armou-lhe uma cilada.

Entretanto, o mal não pode prevalecer em nenhuma história infantil
João escapou com a harpista e a galinha embaixo do braço
Descendo rápido por onde ali chegou
E ao sentir a terra firme, do chão
Cortou o pé de feijão.

Fátima Abreu

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quarta-feira, junho 25, 2014 - 17:33

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