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Da derrota faça-se vitória...
Tristezas não pagam dívidas – diz-se; mas quando a tristeza é dívida que se paga a um deus menor, será que a dívida não é tristeza legítima?
Estou triste. Não é um estado mórbido, apenas o sentir de uma dor que partilho como se fora minha e a impotência perante um destino que se impôs como pedregulho ameaçador no caminho de um ser vivente, puro e doador.
É traição imerecida. É lágrima sempre latente, angústia presente, visível nos traços dos passos arrastados, levantando nuvens de pó que nos envolvem e tornam invisíveis ao nosso próprio olhar.
Quebramos os espelhos, mas os pedaços espalhados riem-se das imagens distorcidas que nos devolvem. Raiva, desespero, grito surdo. Blasfémia. Mutilação. Ausência. Vazio…
Virá a aceitação, a fotomontagem, a reconstrução. A força anímica. A regeneração. Um renascimento. De nós e do mundo que emolduramos, qual retrato retocado. E, em novo figurino, faremos o batismo de um novo ser. Mais rico, apesar de tudo.
E aí sim, seremos seres (ainda) mais especiais.
Amiga, este é o meu credo. Será também o teu. Sei-o porque não queres desiludir quem te ama! Solta as lágrimas. Faz do rio um grande sorriso!
Odete Ferreira 13-07-12
(Texto escrito dedicado a uma amiga, cujo destino a bombardeou com um diagnóstico preocupante, relativo à sua cria, termo que usa com uma ternura comovente.)
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Comentários
Não perca tempo olhando para
Não perca tempo olhando para trás, o que está por vir pode ser muito melhor do que aquilo que já passou.
É impossível vivermos sem tristezas e alegrias, desde que alegrias sejam muito mais do que as tristezas. Vivemos e a vida põe-nos à prova a cada instante, para ver a matéria de que somos feitos e como são os nossos sentimentos. Frio é aquele que consegue bloquer os seus sentimentos mas, o amor é sempre quente e por ele vale a peba sofrer mas não sempre, apenas de vez em quando.
Gostei da sua prosa
Saudações
Estêvão
P/ José Custódio E...
Subscrevo o comentário que me deixou.
A pessoa a quem era dirigido é uma alma forte e supera-se!
Grata pela visita e por apreciar a prosa...
Bjo, Estevão :)