CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Da derrota faça-se vitória...
Tristezas não pagam dívidas – diz-se; mas quando a tristeza é dívida que se paga a um deus menor, será que a dívida não é tristeza legítima?
Estou triste. Não é um estado mórbido, apenas o sentir de uma dor que partilho como se fora minha e a impotência perante um destino que se impôs como pedregulho ameaçador no caminho de um ser vivente, puro e doador.
É traição imerecida. É lágrima sempre latente, angústia presente, visível nos traços dos passos arrastados, levantando nuvens de pó que nos envolvem e tornam invisíveis ao nosso próprio olhar.
Quebramos os espelhos, mas os pedaços espalhados riem-se das imagens distorcidas que nos devolvem. Raiva, desespero, grito surdo. Blasfémia. Mutilação. Ausência. Vazio…
Virá a aceitação, a fotomontagem, a reconstrução. A força anímica. A regeneração. Um renascimento. De nós e do mundo que emolduramos, qual retrato retocado. E, em novo figurino, faremos o batismo de um novo ser. Mais rico, apesar de tudo.
E aí sim, seremos seres (ainda) mais especiais.
Amiga, este é o meu credo. Será também o teu. Sei-o porque não queres desiludir quem te ama! Solta as lágrimas. Faz do rio um grande sorriso!
Odete Ferreira 13-07-12
(Texto escrito dedicado a uma amiga, cujo destino a bombardeou com um diagnóstico preocupante, relativo à sua cria, termo que usa com uma ternura comovente.)
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2887 leituras
Add comment
other contents of Odete Ferreira
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Acaso(s) | 0 | 1.602 | 08/30/2011 - 01:22 | Português | |
Poesia/Meditação | Alma leve | 0 | 1.005 | 08/30/2011 - 01:19 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Tua | 0 | 1.860 | 08/24/2011 - 18:56 | Português | |
Poesia/Tristeza | Não quero contrariar o destino | 2 | 1.318 | 08/24/2011 - 17:14 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Pode-se amar com silêncios? | 2 | 2.164 | 08/15/2011 - 11:25 | Português | |
Prosas/Outros | Ruas e ruelas de amargura | 0 | 1.532 | 08/15/2011 - 00:32 | Português | |
Poesia/Geral | Mãos | 0 | 1.399 | 08/10/2011 - 01:02 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Ruas e ruelas de amargura | 0 | 1.685 | 08/04/2011 - 00:49 | Português | |
Poesia/Fantasia | Apetece-me encontrar-me à janela | 2 | 1.488 | 07/28/2011 - 15:13 | Português | |
Poesia/Meditação | Maio, doce Maio | 2 | 1.281 | 07/21/2011 - 21:25 | Português | |
Prosas/Outros | Reencontro com a sua estrela | 0 | 1.182 | 07/17/2011 - 23:47 | Português | |
Prosas/Outros | Video poema | 0 | 1.156 | 07/15/2011 - 23:38 | Português | |
Prosas/Outros | Dois dedos de escrita | 2 | 1.475 | 07/15/2011 - 22:14 | Português | |
Poesia/Fantasia | DE cara airosa e lavada | 5 | 1.527 | 07/15/2011 - 01:34 | Português | |
Poesia/Meditação | Um tu que não sou eu | 2 | 1.536 | 07/15/2011 - 01:20 | Português | |
Prosas/Outros | Breve história ou uma história para sempre | 0 | 1.400 | 07/10/2011 - 00:08 | Português | |
Prosas/Outros | A palavra, serviçal do nosso querer | 0 | 1.743 | 07/05/2011 - 01:39 | Português | |
Poesia/Tristeza | Do cansaço me desfaço | 2 | 1.911 | 06/27/2011 - 23:37 | Português | |
Poesia/Tristeza | As casas com que me visto | 4 | 1.310 | 06/17/2011 - 20:32 | Português | |
Prosas/Lembranças | Dilema da conformidade... Um título, um filme...Viver! | 0 | 3.845 | 06/16/2011 - 16:00 | Português | |
Fotos/Eventos | Sessão de autógrafos na Feira do Livro - Livro "EM SUSPENSO" | 0 | 2.959 | 06/16/2011 - 15:38 | Português | |
Poesia/Tristeza | As casas com que me visto | 2 | 954 | 06/16/2011 - 08:17 | Português | |
Poesia/Tristeza | No meu ser, no meu estar | 2 | 916 | 06/14/2011 - 22:47 | Português | |
Poesia/Desilusão | Vida em escada | 0 | 1.037 | 06/10/2011 - 00:23 | Português | |
Poesia/Geral | Princesa em reino de silêncio | 4 | 1.180 | 06/07/2011 - 20:10 | Português |
Comentários
Não perca tempo olhando para
Não perca tempo olhando para trás, o que está por vir pode ser muito melhor do que aquilo que já passou.
É impossível vivermos sem tristezas e alegrias, desde que alegrias sejam muito mais do que as tristezas. Vivemos e a vida põe-nos à prova a cada instante, para ver a matéria de que somos feitos e como são os nossos sentimentos. Frio é aquele que consegue bloquer os seus sentimentos mas, o amor é sempre quente e por ele vale a peba sofrer mas não sempre, apenas de vez em quando.
Gostei da sua prosa
Saudações
Estêvão
P/ José Custódio E...
Subscrevo o comentário que me deixou.
A pessoa a quem era dirigido é uma alma forte e supera-se!
Grata pela visita e por apreciar a prosa...
Bjo, Estevão :)