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"Demoro-me"

- Demoro-me a contemplar as paredes que me encerram.
“Abre-se-me, por gentileza, uma luz doce e suave; que desce do vidro, fosco e descolorido”: Destoado pelas garras do ferro; que, aclamam os fantásmas: Pairando na minha janela.
- Demoro-me a vêr: Sobre as páginas abertas...
Asas de penugem branca; ave rapina...
-
Demoro-me a sentir a sensação evocativa; das laminas; do sítio, que, em mil pedaços do nada: Dilaceram a minha disponibilidade...

- Inesperadamente, demoro-me a ouvir o som desarticulado do contento, por mágnífico; que se atreve a dedilhar acordes fantasmagóricos.

- Reconheço que afluí na lembrança, da própria figura, como uma nova vida. Recordo, ainda, mais aproximado ao aspecto do autêntico Homem, da verdade, do que da negligencia: Da observação comodista, sugerida como tributo de abesos;
Quando conheci o meu prestígio pessoal, honrava o cargo de sentinela; “no anónimato”.
Ao evocar tão breves linhas, rumo às mais vastas distãncias do território, como pretexto para conhecer o meu passado: Ausente das palavras falsas: Liberdade.

- Novo País, que mastiga o antigo; novo painel, que o tempo reduziu ao vago sentido, da objectividade actual...
Quero julgar que, todos reconhecem, à sua volta, uma mudança apressada e, que, com ela: Assim se vê esfumar e,(de certa forma) comprometer o encanto específico que o Poéta amou...

***

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domingo, maio 16, 2010 - 20:15

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antonioduarte

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