CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
HUMANISMO - Filosofia Sem Mistérios - Dicionário Sintético
HUMANISMO – “O HOMEM É A MEDIDA DE TODAS AS COISAS”. Não é raro que as pessoas se refiram ao Humanismo de maneira errônea. Usam-no como sinônimo de bondade, generosidade e compaixão humana. É um engano bastante comum, mas nem por isso se justifica, pois o vocábulo HUMANISMO quer dizer apenas que o Homem é o “SER SUPREMO” sobre todas as outras criaturas (sic); e que Tudo deverá ser feito para seu bel prazer ou segundo seus interesses e desejos. De certa forma, é quase que uma declaração de insolente Egocentrismo*, ou de arrogância. Visto por essa perspectiva é até mesmo nocivo e é por isso que, também aqui, os eruditos recomendam cautela para se usar tal termo. Humanismo é uma palavra que veio do latim “HUMANITAS” e é o nome da Doutrina que para muitos nasceu na época do Iluminismo*, enquanto que para outros só renasceu, haja vista que essa idéia já era razoavelmente comum na Grécia Clássica, principalmente por obra dos Sofistas como PROTAGORAS que decretou: “O HOMEM É A MEDIDA DE TODAS AS COISAS”, ou seja, tudo que existe e tudo que se fizer, será para atender aos interesses e aos desejos dos Homens. Na época do Iluminismo* o florescer do Humanismo foi em parte uma revolta contra a Filosofia Escolastica1 que predominou em toda Idade Média, período em que se glorificava a Divindade enquanto se rebaixava o Homem à vil condição de ser um simples e dependente servo das boas graças de Deus. Ou de “seus representantes na Terra”, o que, claro, era muito mais odioso. Aproveitando-se da ressurreição da Cultura grega clássica, e de seu melhor entendimento, alguns pensadores como TOMAS MORUS (1478/1535), ERASMO DE ROTERDAM (1467/1536), dentre outros, esforçaram-se para mostrar a dignidade do “Espírito” humano enquanto contribuíam para a instauração do Movimento de Confiança na Razão (ou raciocínio, consciência) e no “Espírito Critico”; ou seja, a capacidade de analisar, estudar e questionar o fato para só depois aceitá-lo ou não. Com o tempo, o termo Humanismo passou a ter dois significados: 1. Na Filosofia clássica é o que indica, designa, toda Doutrina que faça do Homem o centro de sua atenção, de sua reflexão filosófica, enquanto busca os meios para que tal reflexão se realize da melhor maneira possível. 2. Na Linguagem Acadêmica ou Universitária, significa a idéia, a noção, de que toda formação cultural sólida tem por base a “Cultura Clássica”, chamada de “HUMANIDADES”. O Humanismo é uma Doutrina que herda de KANT (1724/1804) suas bases modernas e que na Atualidade, sobretudo nas tendências Marxistas e Existencialistas, faz do Homem o SER que cria o seu próprio Ser (a sua própria existência), pois através do tempo e da História é ele quem gera a sua natureza; isto é, suas características, seus intentos, seus valores etc. É ele, Homem, que se cria. ESCOLÁSTICA – é a Corrente Filosófica que surgiu a partir da PATRÍSTICA, a qual, por sua vez, era a filosofia dos Padres da Igreja Católica dos primeiros tempos. A principal característica da Escolástica era a intenção de conciliar os dogmas da fé com as doutrinas filosóficas clássicas, sobretudo com o Platonismo e o Aristotelismo. Seus limites eram estreitos e severos, dificultando a evolução intelectual dos homens de seu tempo.
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2913 leituras
other contents of fabiovillela
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Tristeza | A Maria do Crack | 0 | 3.212 | 07/22/2014 - 14:48 | Português | |
Poesia/Amor | Quadrantes | 0 | 2.490 | 07/21/2014 - 14:15 | Português | |
Poesia/Amor | Tudo | 0 | 1.339 | 07/20/2014 - 01:11 | Português | |
Prosas/Outros | Spinoza e o Panteísmo - Parte I | 0 | 1.381 | 07/19/2014 - 16:10 | Português | |
Prosas/Contos | Rubenito Descartes | 0 | 3.286 | 07/18/2014 - 22:45 | Português | |
Poesia/Amor | Aconteceu | 0 | 2.940 | 07/18/2014 - 16:19 | Português | |
Prosas/Outros | Schopenhauer e o Idealismo Alemão - Parte XIV - Considerações Finais | 0 | 5.857 | 07/17/2014 - 15:22 | Português | |
Prosas/Outros | Schopenhauer e o Idealismo Alemão - Parte XIII - A Sobrevida da Espécie | 0 | 5.326 | 07/16/2014 - 15:15 | Português | |
Poesia/Tristeza | Lamento | 0 | 1.660 | 07/15/2014 - 14:00 | Português | |
Prosas/Outros | Com mais amor. Com mais orgulho. | 0 | 4.441 | 07/14/2014 - 22:44 | Português | |
Prosas/Outros | Schopenhauer e o Idealismo Alemão - Parte XII - O Extase Religioso | 0 | 6.173 | 07/14/2014 - 14:44 | Português | |
Prosas/Outros | Schopenhauer e o Idealismo Alemão - Parte XI - A Arte | 0 | 2.149 | 07/11/2014 - 15:15 | Português | |
Prosas/Outros | Schopenhauer e o Idealismo Alemão - Parte X - O individuo genial. | 0 | 3.094 | 07/09/2014 - 15:23 | Português | |
Prosas/Outros | Schopenhauer e o Idealismo Alemão - Parte IX - A Sabedoria da Vida | 0 | 4.356 | 07/07/2014 - 15:11 | Português | |
Poesia/Dedicado | Com muito orgulho e com muito amor | 0 | 1.799 | 07/06/2014 - 15:51 | Português | |
Poesia/Amor | Prenúncio | 0 | 1.358 | 07/04/2014 - 15:16 | Português | |
Poesia/Tristeza | Elos | 0 | 1.830 | 07/01/2014 - 14:42 | Português | |
Prosas/Outros | Schopenhauer e o Idealismo Alemão - O Suicidio - Parte VIII | 0 | 6.179 | 06/30/2014 - 20:53 | Português | |
Poesia/Amor | Sophie | 0 | 1.962 | 06/29/2014 - 17:15 | Português | |
Prosas/Outros | Schopenhauer e o Idealismo Alemão - Parte VII | 0 | 2.913 | 06/29/2014 - 14:59 | Português | |
Prosas/Outros | Schopenhauer e o Idealismo Alemão - Parte VI | 0 | 3.024 | 06/27/2014 - 20:57 | Português | |
Poesia/Amor | A canção de Saigon | 0 | 2.271 | 06/25/2014 - 15:56 | Português | |
Poesia/Geral | Cantares | 1 | 2.128 | 06/24/2014 - 18:56 | Português | |
Poesia/Amor | A Estrela da Noite Fria | 0 | 2.814 | 06/22/2014 - 15:17 | Português | |
Poesia/Amor | A Volta | 0 | 2.362 | 06/20/2014 - 15:15 | Português |
Add comment