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A FORMIGA E O TAMANDUÁ

Bem distante dos olhos humanos, no interior de uma mata bem fachada, existia um formigueiro enorme. Uma colônia de formigas vermelhas. Uma formiga em particular chamava muito a atenção das demais formigas. Ela tinha um hábito nada comum, visto que todas trabalhavam em pról de um bem comum. Ela se chamava Julia. Ela não aguentava mais viver no formigueiro, suas reclamações eram constantes, seus ideais supostamente verdadeiros. Certo dia, cansada de tanto questionar a demais formigas, resolveu pegar suas coisas e se aventurar pelo mundo afora. Todos inclusive a rainha, pediu para que ela ficasse, dizendo que o mundo era muito perigoso, e que ela não iria sobreviver sozinha. Julia não deu ouvido, partiu do formigueiro apressadamente. Ela nunca tinha estado do lado de fora do formigueiro, ficou maravilhada com toda beleza das árvores e das plantas, e dos animais. Ela começou a caminha alheia a uma figura que lhe observava a distancia. A figura era um tamanduá bandeira, enorme, poderoso. Julia só percebe o distinto animal depois de bem longe do formigueiro. Curiosa pra saber de quem se tratava, e que animal era aquele, resolveu chama-lo e perguntar o seu nome: _ caro senhor, percebo que estas me seguindo há algum tempo. Posso saber quem é o senhor? Julia não sabia que a figura que lhe seguia era implacavelmente um exterminador de formigas. O tamanduá ficou curioso com a formiga, e resolveu se apresentar: _ meu nome é Tadeu, o tamanduá. Julia ficou muito alegre, e começaram uma caminhada juntos, Tadeu era todo amigo com Julia, os dois conversaram muito até a hora em que Julia resolveu dar uma paradinha para se alimentar: _vamos dar uma paradinha para o almoço? Tadeu ficou muito satisfeito com o convite, e disse para Julia: _ muito bom cara amiga. E julia começou a se alimentar das folhas ao seu redor, depois de um tempo, percebeu que Tadeu não estava comendo nada, e curiosa lhe perguntou: _Tadeu meu amigo, porque não esta se alimentando? O tamanduá olhou para ela e lhe respondeu: _ só estou esperando você terminar o se almoço.   

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quinta-feira, junho 9, 2011 - 20:07

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augusto sabaote

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