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FUTURY ONE

Por Felix Ribas

Ano de 2257d.c, tempos difíceis a raça humana, muitos dos recursos naturais existentes no século XX e XXI foram exauridos, a terra sobre o peso do consumo desenfreado de seus recursos através dos séculos, hoje padece, e quem paga o preço são os humanos sofrendo pelo erros de seus ancestrais.

Hoje estamos na era da nanotecnologia, pode-se acessar qualquer informação existente no globo terrestre através de aparelhos minúsculos, ou ate por pensamento e comando de voz através de chips instalados de forma cirúrgica no celebro.

Hoje já não mais existe gelo nos pólos tanto Norte como Sul, a região central do planeta teve de ser abandonada, devido a erupção de diversos vulcões, e as constantes calamidades climáticas que assolam esta região terrestre.

A população desta região foi dividida parte ao hemisfério norte parte ao hemisfério sul, devido o crescente aumento de temperatura, varias regiões da terra tornaram-se insalubres de mais a existência humana, mesmo as região que antes eram de frio intenso hoje são as maiores produtoras de alimento do planeta mas sofrem com pragas extremamente resistentes, séculos de venenos e agrotóxicos criaram super-insetos imunes a qualquer tipo de veneno hoje existente no planeta.

De evolução, após o fim das reservas de petróleo foi desenvolvido um tipo de diesel a base de lixo, existem centenas de fabricas ao redor do mundo que transformam o lixo em combustível, eliminando a maior parte dos detritos gerado pelo homem acha que está foi a única grande evolução terrestre neste ultimo século.

A medicina também evoluiu muito, hoje se pode gerar qualquer órgão humano através do D.N.A do individuo em questão, foi enfim criado um soro universal anti-rejeição, e os transplantes de órgãos são extremamente comuns, mas esta evolução creio que foi a ruína de nossa sociedade, com o avanço das águas desde o fim das geleiras, com a inutilização da região central da terra e com os seres humanos hoje durando mais de dois séculos em media cada, a falta de alimentos e a super-população tem instaurado conseguintes guerras que por fim estão a dizimar centenas de milhares de humanos e exaurir o pouco dos recursos ainda existentes na terra.

Neste intuito as principais nações da terra que hoje são Brasil, Índia e China, devido a serem as que possuem maior área de produção alimentícia e ainda possuem água potável em abundancia, lançaram-se a uma nova corrida espacial em busca de uma lua ou planeta que possa ser habitado pelos humanos assim diminuindo o caos instaurado devido a super-população terrestre.

Em 2253d.c caio na terra na região de Boston nos Estados Unidos, uma sonda espiã alienígena, este satélite foi desmembrado e analisado por dois anos pelos principais institutos e cientistas existentes na terra.

Após a decodificação da linguagem alienígena, e da analise do material existente na cápsula que trazia consigo amostras de metais e de aparelhos de comunicação extremamente avançados, deduziu-se serem a raça alienígena, avançada e pacifica.

Em uma ação conjunta Brasil, Estados Unidos e China, organizaram uma expedição ao planeta alienígena, a nave enviada pela terra teve seis tripulantes estes sendo dois brasileiros, três chineses e um americano.

Em maio de 2257d.c partiu a nave Futury One, da base de lançamentos Brasilian One localizada na floresta amazônica brasileira, devido a longa jornada de nossos tripulantes estes foram colocados em cápsulas de hibernação, pois a viagem deveria ter uma duração de trinta meses terrestres e o espaço ocupado pelos mantimentos para a tripulação seria demasiado prejudicando muito ao desenvolvimento da missão.

***********************************

O capitão André desperta de sua hibernação, ao toque das sirenes da nave, algo de errado havia acontecido, ele rapidamente desliga a aparelhagem de Cliosono de seus companheiros, a nave estava a afundar em uma espécie de lago, rapidamente os tripulantes mesmo um tanto tontos e nauseados pelo repentino despertar de seu Cliosono, logo vestiram seus trajes, fizeram uma leitura superficial do local parecia ter uma atmosfera muito semelhante a terrestre, antes que nave afunda-se de vez no lago recolheram a todos os mantimentos que possuíam e o maior numero de equipamento possível da nave.

Abandonando a nave foram a margem do lago, não tinham idéia de qual planeta estavam e muito menos quanto tempo haviam estado hibernando na nave, após uma previa analise do clima do ambiente e do solo, tiveram o primeiro alivio a atmosfera possuía uma temperatura agradável cerce de 30º, e o ar era respirável, na verdade com uma concentração de oxigênio ate maior que ao da terra, o lago estava localizado no meio de um grande deserto, era uma região inóspita e árido, com um terreno extremamente acidentado e rochoso.

Sem ter a possibilidade de contato com a terra, e tendo escassos mantimentos o grupo decidira a explorar a região, partiram para o norte em busca de quem sabe vegetação e talvez algo comestível, pois seus mantimentos dificilmente durariam mais de uma semana, caminharam três dias ao interior do desconhecido planeta, ate que avistaram um oásis, havia uma grandiosa cachoeira, e muitas plantas ao seu redor, estranhamente ainda não aviam avistado nenhum tipo de animal, apenas plantas nesses três dias de exploração, banharam-se na cascata, e acamparam aquela noite em volta a este lago.

Na manhã seguinte continuaram rumo ao norte agora a paisagem avia mudado muito saíram do deserto para uma zona tropical com muitas gramíneas e frutas, pelo menos teriam tempo a explorar a região pois tinham água, comida, e oxigênio.

Enfim avistaram vida animal no planeta, e pra sua surpresa pareciam humanos, eram próximos aos relatos que possuíam dos homens da caverna, vestidos com peles de animais, um tanto maltrapilhos, falavam em um dialeto rudimentar, obviamente estranharam nossos astronautas mas não se importaram com eles, os astronautas seguiram aos selvagens, estes possuíam um rudimentar acampamento formado de cabanas feitas de madeira e tinham plantações uma espécie de milho e de um tipo de feijão, assim também como gaiolas com uma espécie de porco selvagem, era uma sociedade pouco desenvolvida mas ordeira, e estranhamente não temia nossos visitantes.

A noite a aldeia dos primatas foi atacada por estranhas criaturas, montadas em cavalos, essas criaturas possuíam cerca de 1,90cm, eram peludas e extremamente fortes, atearam fogo a aldeia, dizimaram aos menores e levaram aos homens e mulheres adultas da aldeia fora uma grotesca cena a aldeia ardeu em chamas, a brutalidade e selvageria com que ocorreu o ataque perturbou a nossos astronautas que estavam acampados em um morro bem próximo a aldeia e viram o ataque dos demônios escondidos na entrada de uma caverna a leste da aldeia.

Agora nossos visitantes sabiam que avia vida inteligente naquele local uma sociedade rudimentar mas desenvolvida o suficiente a ser muito perigosa a eles.

Seguiram pela manhã ao rastro dos cavalos que iam para o leste através das montanhas, ao entardecer daquele dia enfim avistaram ao forte dos Demônios, era uma construção muito semelhante as humanas muros altos de madeira um grande fosso na volta, estavam em um barranco um tanto alto mas não conseguiam a avistar as construções dentro da fortaleza.

Ao tentarem se aproximar mais da fortaleza foram avistados pelo guarda de uma das torres, logo um exercito de demônios partiu a caça de nossos seis astronautas, estes tentaram embrenhar-se a mata, mas logo foram pelos Demônios emboscados e capturados, naquela noite eles foram jogados em um fosso dentro do forte junto aos primatas. Era um fosso de pedra com cerce de cinco metros de fundura e tampado com uma grade quadrangular de uma espécie de metal com inúmeras lanças pontiagudas. Não avia como escapar, na manhã seguinte os Demônios os retiraram do posso os prendendo a correntes, foram eles levados ate as montanhas ao norte do forte nestas montanhas havia uma mina, os demônios extraiam da mina uma espécie de cristal, e usavam os primatas para fazerem o serviço braçal, foram semanas duras, os Demônios eram muitos severos, os astronautas e os primatas eram espancados, recebiam pouca alimentação e viviam em condições extremamente insalubres.

Com o passar do tempo nossos astronautas acabaram por compreender a linguagem tanto dos primatas quanto a dos demônios.

Exauridos pela escravidão a eles imposta nossos astronautas organizaram uma rebelião, após meses de conversação conquistaram a confiança dos primatas, durante a noite por três meses nossos astronautas e os primatas escavaram em suas selas túneis para a fuga, assim como fabricaram lanças e espadas pois muitos dos primatas trabalhavam na parte de metalurgia e não nas minas.

Com a ajuda dos astronautas sempre conseguiam desviar material, não era muito difícil enganar aos demônios pois estes achavam que os primatas eram insipientes demais a conseguirem se organizar, quanto mais a se rebelarem contra eles.

Enfim chegou o dia planejado a fuga, logo que caíra a noite os primatas que trabalhavam na cozinha colocaram veneno na comida que fora servida aos guardas no turno da noite. Logo que os guardas desmaiaram, começou a fuga, todos adentraram aos túneis que levavam ate o duto de esgoto na zona leste.

Furtivamente correram para a mata mas como era uma noite nublada não conseguiram ir muito longe sem terem que acender tochas, um dos guardas da zona leste do alto de uma das guaritas avistou ao clarão das tochas na mata e tocou o alarme, logo os guardas dos aposentos foram ate as dependências dos primatas lá chegando viram aos guardas desmaiados e aos dois túneis escavados, perplexos pela ação dos primatas, mas muito enraivecidos os demônios organizaram-se ao centro do forte.

Logo partiram a mata com seus cavalos atrais do rastro dos primatas, por mais que tentassem ser rápidos os primatas não teriam chance contra a velocidade da armada dos demônios a cavalo. Pela manhã os primatas chegaram a costa era chegado ao fatídico momento, logo os demônios os encurralaram próximo a um rochedo, não tendo para onde fugirem resolveram defender sua posição.

Foi um combate épico e sangrento os demônios eram muito melhor treinados e possuíam armas bem mais letais, mas os primatas com a ajuda dos astronautas eram em numero incontavelmente superior, foi uma manhã abissal, pouco a pouco fora morrendo algumas dezenas de primatas e demônios manchando ao solo litorâneo de sangue.

Já quase a hora da entrada do sol, restavam alguns poucos primatas e demônios apenas nas proximidades do rochedo, dois de nossos astronautas aviam morrido no combate, a esta altura todos estavam exauridos, vendo seu exercito dizimado e que não restavam escravos suficientes a ter alguma valia a seu propósito o chefe da guarda dos demônios ajuntou o que sobrara de seu exercito e com eles voltou ao forte dos demônios.

De certa forma embora tendo sobrado menos de 10% dos primatas que aviam fugido do forte na noite anterior, esta era a primeira vitória dos primatas contra os demônios que aquela terra avia tido a oportunidade de conhecer.

Na manhã seguinte pensaram os astronautas que tudo iria melhorar, mas não foi o que ocorreu, logo após o clarear do dia, ao longe na costa o mar tornara-se vermelho estranho fenômeno que fascinou aos primatas e a nossos astronautas, logo se viu que eram barcos, barcos muito velozes, um sem numero de embarcações que ao se aproximarem da costa percebeu-se sendo de um estilo nórdico, muito parecido com os lendários barcos dragão dos Vikings.

Um tanto assustado e ao mesmo tempo intrigados nossos astronautas se esconderam na mata, ao desembarcar na costa logo os homens que tripulavam aos barcos, ajuntaram-se no litoral, excursionando para dentro da mata logo encontraram aos primatas parceiros de nossos amigos astronautas, sem ao menos dar a chance de apresentar-se, sem ao menos verificarem se os primatas podiam ou não trazer algum risco a eles os humanos das embarcações dizimaram a todos sem exceção, atearam fogo a aldeia que estava sendo formada, trucidaram aos homens, queimaram as crianças, estupraram as mulheres e depois as esquartejaram, eram mais bárbaros ainda do que se avia escrito em livros sobre os Vikings, embora se assemelhassem muito, nossos astronautas começavam a se perguntar que planeta era aquele, como esta civilização podia parecer tanto em tantos aspectos com a terrestre, tendo pessoas e alem disso a forma de plantio, as armas tudo era como se tivessem sido transmutados ao passado.

Mas as surpresas daquela semana não terminaram por ai, os bárbaros adentraram mais as matas e chegaram ao forte dos demônios, logo ocorreu um sangrento combate, os demônios dentro de seus domínios, eram extremamente mais fortes que na mata, a luta perdurou por dois dias mas as tropas bárbaras conseguiram assumir ao controle do forte.

Vendo as atrocidades cometidas pelos bárbaros nossos quatro astronautas restantes resolveram partir rumo ao norte, quem sabe encontrassem algum vilarejo de primatas mais hospitaleiro, ou pelo menos conseguissem se afastar daqueles bárbaros.

Passaram cerce de três meses ai ocorrera o fato que mudou realmente a concepção de vida de nossos astronautas.

Ao amanhecer de uma chuvosa manhã acordaram ao som de aeronaves, era uma invasão alienígena pesaram eles, logo o forte foi bombardeado e da costa vieram centenas de soldados, estes também humanos mas não com aparência de idade média e sim bem futurista, com armaduras e armas semelhantes, aparentemente superiores a que nossos astronautas conheceram no século XXIII, logo foram capturados pelos soldados, eles falavam um dialeto que derivava do latim, não era nada que os nossos astronautas tivessem ouvido antes mas algumas palavras eram fáceis de entender.

Como tentaram se comunicar com os soldados que os prenderam, estes assustados por verem que os astronautas não eram bárbaros e nem primatas. Os dirigiram as embarcações a serem interrogados.

Embora com um pouco de dificuldade de expressassem, pois a língua dos soldados era um tanto diferente da deles, explicaram que eram oriundos do planeta Terra, que sua nave avia caído naquela região a alguns meses .

Logo que proferiram essas palavras os oficiais incrédulos do que escutavam dirigiram a palavra aos astronautas.

O capitão da embarcação perguntou a eles:

- Caros viajantes interplanetários, se vieram da terra como dizem em que ano partiram a sua missão.

André o astronauta brasileiro respondeu:

- Nossa nave a Futury One partiu do Brazilian One em 14 de Abril de 2257d.c meu senhor, fomos enviados em missão a um planeta desconhecido nossa viajem teria a duração de trinta meses, mas algo saiu errado e acabamos por cair aqui em seu planeta não tenho idéia de onde e nem em que ano nos encontramos.

Incrédulo pelo que ouvira, mesmo sendo os dispositivos de detenção de mentira do barco quase que infalíveis, o capitão os trancafiou em uma sala e lá os deixou ate alcançarem terra firme.

Chegando a costa, os nossos astronautas foram dirigidos a uma sofisticada instalação militar, lá inúmeros exames neles foram proferidos, detectando que estes homens não eram loucos, após cinco longos dias de pesquisa, já cansados de repetirem a sua história enfim o chefe da clinica veio à com eles falar.

“- Amigos, peço desculpas pelos maus tratos são tempos difíceis e vocês são digamos um elo perdido andamos pesquisando antigos relatos de antes do Armageddon, e podemos comprovar a sua história incrivelmente verídica.

Bom vocês estão na terra, isto mesmo em seu planeta ainda só que estamos no ano se for contar pelos antigos escritos 3.052d.c, sua nave foi perdida a séculos, incrivelmente o Cliosono os manteve intactos por todo este tempo, por alguma razão sua nave regrediu a terra e provavelmente depois de tanto tempo o motor nuclear que a dava sustentação foi exaurido. Fazendo que vocês caíssem e felizmente atingiram a um lago senão não sobraria muita coisa de vocês para ser analisada.

De certa forma vocês deram muita sorte, em 2259d.c estourou a 4º guerra mundial, esta com proporções cataclísmicas, o mundo que vocês conheceram foi exterminado após uma seqüência de ataques nucleares cerca de 2/3 da terra foi destruída, depois o pouco que restou sofreu com a escuridão por três anos ate que o sol volta-se a ultrapassar a densa nuvem de poeira que se formou.

Sua missão foi abandonada assim como vocês porque toda a América do Sul foi riscada do mapa enquanto vocês estavam na nave no Cliosono.

Vocês com certeza são as pessoas mais velhas deste planeta os quatro últimos sobreviventes do Armageddon.”

Pasmos com o que ouviram os astronautas ficaram um tanto perdidos, mas foram aos poucos sendo introduzidos na sociedade, por seu passado viraram celebridades instantâneas, neste novo mundo.

Bem a terra, em 3.052d.c, está se regenerando, do passado sobrou pouco, os poucos sobreviventes do Armageddon construíram algumas cidades ao redor do globo, com o tempo a terra foi se reestruturando, mas ainda está de forma muito desigual, em Porto dos Anjos onde nossos astronautas atualmente residem e em outras três colônias ao redor do mundo a tecnologia já está no nível do século XXII, mas ao redor do globo temos muitas colônias bárbaras e Neanderthais, assim como as colônias dos Wintus, que eram os demônios do forte, essa nova raça de humanóides derivou-se da humana, são resultado de mutações genéticas ocorridas pela contaminação nuclear após o Armageddon.

Bem amigos o mundo como conhecemos encontrou o seu final em 2259d.c, mas está se reerguendo e reestruturando, a natureza sempre encontra um caminho para se regenerar.

E os humanos sempre encontram um caminho para se auto exterminar.

Felix ribas

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domingo, março 21, 2010 - 20:07
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Re: FUTURY ONE

Não sei se este texto, foi escrito de uma forma isolada, ou se faz parte de algum romance, no enatnto quero dizer que adorei ler. Muito conhecimento aqui exposto sobre a evolução humana e sobre as mudanças que se estão a operar em nós e no planeta

Gostaria que copiasse o link deste texto e o colasse no forum, no tópico "Histórias Contadas"

Convido-o a ler no forum, o tópico "Ponto Zero e Mudança de Eras", penso que irá gostar.

beijo

Matilde D'ônix

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