CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Macaco sem rabo
Zé Saguim estava cansado, tanto marmanjo barbado, logo agora que os figos estavam caros.
Pôs um anúncio no jornal e apareceu um moço estranho, bicho muito cabeludo, olhou-o desconfiado, mas, assim mesmo, de mau grado,
contratou o orelhudo, para ajudante de barbeiro.
Um cliente insatisfeito lamentou-se das peladas. O moço franziu a testa, toda ela era uma engelha, coisa muito esfrangalhada. Vai daí, empertigado, perguntou ao desgraçado o que havia feito ao figo, que lhe pusera na boca. O cliente enojado respondeu que o comeu.
O moço cresceu para ele e, coçando nos sovacos, grunhiu que o tinha de vomitar, pois, ainda, faltavam três barbas para o dia acabar.
Zé Saguim que era o patrão, barbeiro de profissão, sempre fora homem discreto. A técnica que ele usava, nunca a ninguém a contara, estava
agora a descoberto.
Foi-se ao moço com a navalha e quando menos se esperava saltou-lhe o rabo das calças e cortou-lhe-o bem ao meio.
- Seu filho de uma macaca! Primata de palmo e meio!
O moço apanhou o rabo e saltou para o candeeiro. Lá de cima, pendurado pl'a gravata, pôs-se aos ginchos pr'o barbeiro:
- Saguim, plim, plim!!!!
O barbeiro transtornado deu um tiro ao candeiro.
- Vale mais ser Saguim, do que macaco sem rabo!
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1612 leituras
other contents of Nanda
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | Vale de luz | 7 | 913 | 01/19/2010 - 21:01 | Português | |
Poesia/Aforismo | Êxtase | 8 | 707 | 01/17/2010 - 22:59 | Português | |
Poesia/Dedicado | Sado do meu coração | 5 | 2.031 | 01/16/2010 - 17:14 | Português | |
Poesia/Meditação | Turbilhão | 8 | 573 | 01/15/2010 - 04:11 | Português | |
Poesia/Acrósticos | Arroz doce | 5 | 2.034 | 01/15/2010 - 01:28 | Português | |
Poesia/Fantasia | Eritrocitamente | 5 | 990 | 01/14/2010 - 00:07 | Português | |
Poesia/Aforismo | Discernimento | 4 | 939 | 01/11/2010 - 13:01 | Português | |
Poesia/Aforismo | Entre mundos paralelos | 6 | 610 | 01/09/2010 - 04:50 | Português | |
Poesia/Aforismo | Iridiscências | 5 | 1.171 | 01/07/2010 - 21:07 | Português | |
Poesia/Meditação | Deslumbramento | 7 | 830 | 01/05/2010 - 21:33 | Português | |
Poesia/Desilusão | É imperativo | 4 | 627 | 01/05/2010 - 15:05 | Português | |
Poesia/Aforismo | Preferências | 7 | 1.109 | 01/05/2010 - 15:03 | Português | |
Poesia/Meditação | Antífona | 2 | 840 | 01/05/2010 - 15:02 | Português | |
Poesia/Dedicado | O castelo a que chamo meu | 5 | 868 | 01/01/2010 - 03:55 | Português | |
Poesia/Dedicado | Eufémia Ceifeira | 12 | 2.217 | 12/31/2009 - 17:42 | Português | |
Poesia/Alegria | Com a mala feita | 5 | 717 | 12/30/2009 - 10:51 | Português | |
Poesia/Alegria | Cesta de frutos | 5 | 735 | 12/29/2009 - 11:53 | Português | |
Poesia/Meditação | A Flor da Humanidade | 7 | 670 | 12/28/2009 - 17:32 | Português | |
Poesia/Meditação | Em busca de mim | 8 | 830 | 12/27/2009 - 22:57 | Português | |
Poesia/Amor | O menino cristal | 8 | 496 | 12/26/2009 - 22:27 | Português | |
Poesia/Geral | Prece à Nossa Senhora | 4 | 1.121 | 12/24/2009 - 20:53 | Português | |
Poesia/Amor | Sei ao que vim | 6 | 473 | 12/23/2009 - 23:10 | Português | |
Poesia/Paixão | Sou um ser atípico | 7 | 407 | 12/22/2009 - 14:11 | Português | |
Poesia/Meditação | Eu sou menor do que nada | 6 | 650 | 12/17/2009 - 02:03 | Português | |
Poesia/Meditação | Apenas quero ser gente | 5 | 720 | 12/17/2009 - 00:10 | Português |
Add comment