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A MENTE
A mente comanda todos os nossos impulsos e reacções, e consequentemente, fazer o bem e o mal; tal como comanda o mexer de um pequeno músculo, dar um ai ou um beijo, tudo dependa desta peça ímpar e nuclear para qualquer ser vivo, que temos em cima dos ombros; ela tem dado muito que fazer aos grandes estudiosos ou cientistas que também são humanos e usam a mesma cabeça em cima dos ombros; é fantástico ou maravilhoso, como esta carga de massa cinzenta viva, revestida de um crâneo, com departamentos para ouvir, ver, saborear, cheirar e sentir, conseguindo reter tanta informação e ser tão rápida em conhecer e distinguir os objectos, rostos feios ou bonitos, assim como se está frio ou calor, se cheira ou sabe bem ou mal. Para quem não sabe quase nada sobre esta peça como eu, provoca uma perplexidade fantástica, fazendo pensar muito e aqui, já estou a pô – la em prática até neste acto de escrever este livro.
Neurónios, neurónios e mais neurónios, inteligência mais ou menos, tudo isto é diferente em qualquer indivíduo, havendo uns mais privilegiados do que outros, conforme a herança mental de cada um; agora até já se sabe que, mesmo antes de nascer já pensamos e temos emoções; que mais irá descobrir com e sobre esta peça maravilhosa que temos em cima dos ombros? Muita coisa ele pode descobrir sobre o seu cérebro mas, há um elemento que é vedado a qualquer cientista ou ser pensante que, ainda ou nunca conseguirá penetrar, estudar ou adivinhar o pensamento de qualquer ser humano.
O homem até já fabrica robôs, com inteligência artificial e com o poder da tecnologia e da ciência, qualquer dia o ser humano poderá ser considerado um ser obsoleto; com a era da inteligência artificial, daqui a 20 ou 30 anos, há muitas profissões que irão desaparecer e o desemprego, a tristeza e a violência vão disparar em flecha com o risco de se tornar incontrolável e, se isto acontecer, teremos o inferno na Terra; o próprio homem, com a ganância de ganhar ou inventar, qualquer dia, fica em segundo plano, para o sector do trabalho, provocando a sua auto destruição mas, não pára par pensar melhor e arrepiar caminho, o que me faz duvidar da sua inteligência, pois um ser que se auto- destrói com conhecimento próprio, ou sofre frustração ou é louco.
A auto estrada da internet vai jogar para a valeta muitos e muitos seres humanos, apesar de os fazer morar uns ao pé dos outros, independentemente das distância que os separa; o homem só pensa no dinheiro, tentando obtê – lo de qualquer forma, nem que seja pelos argumentos da força e nunca nas consequências de o obter, o que é preciso é lutar por ele nem que provoque a a sua morte ou a do seu semelhante, fazendo a auto destruição do homem pelo homem. É inacreditável tantas atitudes negativas da parte do homem, e às vezes, até me sinto envergonhado de pertencer a esta sociedade humana.
Mas afinal que inteligência é esta? Esta é a inteligência que temos que fabrica o bem e o mal; A ciência avança e prolonga a vida, dá o bem estar e o mal estar, cria a vida e a morte; quando cria a vida, ela acabará por morrer, quando o tempo quiser, portanto o homem não tem o direito de a findar sem o tempo querer, portanto, é um ser estúpido. Mas afinal que inteligência é esta? Divide a sociedade em ricos e pobres e chama a isto inteligência? Uma inteligência que dá e que tira a própria inteligência que, põe e dispõe a seu belo prazer, que quer ser dona do Sol e da Lua, de todos os astros e até do firmamento mas, para além do infinito ela não consegue chegar mas apenas imaginar pela ficção criada pela inteligência que se engana a si própria; uma simples formiga ela não consegue criar e até uma simples e vulgar erva ou a flor mais simples da natureza; então a inteligência não é assim tão inteligente como se pensa!!! Poderão dizer – me ou perguntar – me: mas que capacidade intelectual tens tu, para julgares inteligências mais altas do que a tua? A minha resposta é simples: sei ver, pensar e julgar, bem ou mal e também tenho direito de me interrogar ou emitir a minha opinião ou parecer, como ser pensante, sobre a sociedade a que pertenço e o que pensam de mim não me interessa, também tenho inteligência para julgar a inteligência.
Acrescento ainda que a inteligência do homem abrirá a maior guerra da humanidade entre a inteligência natural e a artificial, que será a guerra da sobrevivência, onde não haverá leis que resistam, à força de qualquer povo dominado, pela injustiça e pela fome.
Estêvão
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