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O cheiro do estrume nas flores

Muitos poemas já foram escritos, o mar deve ter recebido nas suas águas aquelas declarações de amor que quase todos os poemas falam e muitas das palavras que ficam por dizer, o mar sabe que isso é o que se costuma designar por paixão. Os homens tem diferentes ideias sobre a paixão, a paixão tanto dá vida, como faz alguém desejar a morte. O mar pensa que a paixão faz a tempestade no peito dos humanos, por uma vez, por um momento único e definitivo o homem da rua esse homem bruto, vincado nas carnes com os golpes da máquina onde se repete, onde faz o sorriso forçado, onde inventa um poema tão conseguido como o primeiro filho que vem ao mundo. Ele o homem comum escreveu o seu poema, foi numa noite de verão. Não importa muito isso, o homem acendeu a luz, cheirava muito a suor, mas não importa muito isso, quando a paixão é grande qualquer cheiro que para nós é nauseabundo para eles imaginamos nós que seja o cheiro do estrume nas flores. Alguém que nunca tenha escrito de um modo organizado, como uma vocação. Com uma natureza que o defina como um poeta, descobre certamente que o sabor de uma comida, de um corpo, da água e da erva é superior a todas as palavras.

lobo
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quarta-feira, dezembro 9, 2009 - 19:01

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lobo

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Comentários

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Re: O cheiro do estrume nas flores

As várias faces que temos, e, as outras várias que podemos criar. Somos definitivamente infinitos. Boa prosa.

Cumprimentos, Anita

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Re: O cheiro do estrume nas flores

Os poetas são politicos... à sua maneira, fazem tudo pelo voto favoravel...

os homens... fazem poesia sem darem conta...

Abraço...

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