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O Garoto Errante
Garoto, não podes mais errar pelo mundo, pois tu já o sustentas em tua fábula; mas inda assim erra os caminhos; inda assim erra pelos caminhos. Teus olhos não te mostram a cor que deverias ver. És mais daltônico que os genéticos, pois tu, Garoto, não te importas nuanças. Tu não te importas o equilíbrio e nem mesmo o normal. Tu não tens o corpo da haste que segura um pêndulo: tu és o próprio, tocando as extremidades, porém, de um lado só.
Não te erra mais garoto! Anda pelos tredos caminhos, mas faz teu andejo calmo e cauto! Volteia as pedras e te vai continuando, neste passo marcado pela desesperança - e não abre os olhos. Não abre! Sabes que a cor não te gosta. Sabes que te faltam significados!
Deixa esta lua cheia ser somente Lua, não a olha! Pois sabe-te assim, com teu olhar de desventura, esmorecê-la o brilho. Pois te sabe assim, com teus pés descaminhados, jamais tateá-la.
Pensa na tua existência, Garoto... mas desta vez, dá-te a nuança. Dá à tua canção o sustenido; dá o bemol; tenta o diminuto! Dá ao teu dia-a-dia as madrugadas, mas também as manhãs. Deixa a noite invadir, mas esquece-a no negror do café da tarde, cheiroso e saudoso, sinta-te, apenas, pela noite.
Tu és escuridão porque és errante. Teu claro não te serve porque não amas a luz; porque te quer mais quisto que Jesus e ainda não quer!
Um dia teu amor pela noite deixar-te-ás saber o mundo.
Mas agora, Garoto, atenta-te: não podes mais errar pelo mundo pois que o mundo inteiro já te cabe... e te anda, somente em ti...
errado...
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