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O MOMENTO
Sentia-se perdida entre a imensa multidão mas sorria e também dançava semi-nua. Já embriagada entrou naquele festim tornando-se tão ou mais louca e
selvagem do qualquer animal presente, libertando toda a sua loucura e sensualidade. De vez em quando recuava receosa mas a liberdade tornava-se
cada vez mais grandiosa e a embriaguez fazia-a esquecer cada vez mais o medo
do ridículo, dançando e dançando entre voltas e voltas misturando-se entre desconhecidos ou conhecidos escondidos pelas mascaras, todos incógnitos, sem qualquer identidade aparente, para ninguém nem para eles próprios, apagando toda a identidade social.
Inicialmente aquele festim era consideravelmente estranho e assustador, para quem se defrontava com aquelas imagens mas pouco a pouco tudo se ia tornando agradável, belo e melódico como num sonho colorido e abstracto com imensas cores fortes dissolvidas entre si de tal forma e difusas numa beleza unica, a união, a força, o conhecido infiltrado no desconhecido como um quadro de Picasso.
Havia gente que se beijava que se acariciava com fervor e ternura , gente transcendendo-se numa loucura ardente, libertando-se com suavidade e sem receios.
Os animais selvagens caminhavam pacificamente pela gigantesca mansão, já domesticados por alguma gente do circo, bolas de fogo a voarem, a musica hipnótica elevando cada ser vivo daquela festa. Gente a dançar, a gritar, a fazer amor, vários actos e rituais, todas etnias unidas e de mãos dadas falando com a linguagem universal do amor e do prazer, aquilo era belo e Afra fazia agora parte daquele sonho!
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Comentários
Re: O MOMENTO
Um belo texto.
Um abraço,
REF