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A queda in...verteu-se

A queda

Sonhava que estava a caír...

Um abismo que se eternizava e não encontrava chão.

O medo sepultava qualquer outro sentimento.

(deformava tanto o sonho, tal e qual como deforma a percepção da realidade...seja a dormir ou acordado)

O medo caía em pânico...

coração ofegante, olhos gritantes injectados de horror...

- a ausência de controlo sobre o desconhecido. A impotência do inevitável impacto. -  iminência da dor que se prolonga em tortura num sofrimento constante de apenas ver o fim sem nada mais... para lá de si.

Calhei de sentir que nada mais era que um sonho.

A forma: o eterno peso - O Pesadelo.

De consciência adquirida (- nada mais que um pesado sonho caído em pânico por tudo quanto pesa no corpo e na alma -), extraí do onírico suco subconsciente, a capacidade de mudar a ilusão que se afigurava: transformei a forma, pela percepção - deixei de caír.

E aquele vento infernizante que sentia sobre o toda a face ventral desapareceu. A gravidade já não me fazia caír para lado algum.

----- Comecei a pairar e sobre o meu dorso, sem que asas me nascessem, soprou um vacuo que me sugava para cima - a queda mudou de rumo. "Eu" mudei o rumo da queda!

E essa sucção puxava-me para cima - pois então, estava a voar, melhor ainda a «Elevar-me» de costas voltadas para cima.

Podia atrever-me e olhar para trás, mas não quis... pois já não sentia medo.

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terça-feira, agosto 2, 2011 - 03:03

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RICARDORODEIA

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