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RELATIVISMO X VERDADE

RELATIVISMO X VERDADE

Olhar para o futuro é condição fundamental, que convém ao homem e à ciência; assim como o pluralismo e a diversidade das correntes filosóficas.

Quanto mais existirem, tanto mais é possível o aperfeiçoamento humano e a aproximação ao objeto essencial. Porém, o futuro constrói-se com o passado! Certos princípios fundamentais - aceitos como verdades, constituem-se em premissas para a formulação de teorias e postulados, necessários num determinado momento para a formulação de novas teorias que determinam o avanço da ciência. Ou seja, parte-se sempre de um princípio, por mais primitivo que este seja como pré-requisito para uma nova teoria. O presente é um momento que logo se torna passado, e o futuro o momento seguinte. Assiste-se na contemporaneidade à possibilidade da não exaustão de valores, contextualizando-os no universo das possibilidades infinitas, no domínio da incerteza.
O relativismo, encarado como método, parece atingir tais propósitos, contribuindo indubitavelmente, portanto, como precursor de aproximação da verdade, porém, sem, contudo atingi-la, porquanto logo se relativiza. Ainda se pode entender esta corrente do pensamento enquanto forma de busca por um ideal de verdade. Porém, deixa de o ser, quando se torna verdade tudo aquilo que não o pode ser, já que relativo, conforme esta corrente. Ainda assim, tentam os seguidores do relativismo, legitimar atos e idéias em favor de um aparente “conforto” justificado pelo vanguardismo, quando este atende à praticidade dos aspectos éticos do pensamento atual, ainda que contrários à própria verdade.
A verdade não pode estar condicionada à conveniência, mas àquilo que ela é, ainda que de difícil aceitação ou incômoda a interesses de qualquer natureza. A verdade deve ainda servir de alicerce fundamental à consciência, para que esta possa libertar o ser, aproximando-o cada vez mais dos mais sublimes ideais que determinam a plenitude de sua razão de ser, distinguindo-o da natureza e de todos os outros seres, proporcionando-lhe o uso fruto do direito e de posição única que o caracteriza.
Os valores universais permanecem perenes e imutáveis ao longo do tempo. Se assim não o fosse, tornar-se-ia legítima toda e qualquer idéia, segundo o relativismo.

Há que adequar o homem à verdade, pelo menos à tangível, e não a verdade ao homem. Há que haver valores referenciais, que sempre conduzam o homem a um ideal de aperfeiçoamento e em sintonia com o juízo de valores de sua própria consciência, em que a justiça, a liberdade, a dignidade e o bem são valores verdadeiros.

Fernando Figueirinhas

15 de março de 2011 

 

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sábado, janeiro 12, 2013 - 20:31

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