CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
REMANDO CONTRA A MARÉ
Paralelamente à crise mundial, que é um facto indubitável, como se sabe, assiste-se ao crescimento de potências como a China Comunista, que está a fazer tremer os alicerces económicos de certos países da Europa. Não sei até que ponto a abertura que lhe foi concedida para comercialização dos seus produtos a nível internacional e, consequentemente, o seu enriquecimento devido ao considerável aumento das suas exportações, não venha a ser irreversivelmente lamentada, sobretudo pelo ocidente. Com a entrada no mercado de produtos chineses a um baixíssimo preço, o que temos de considerar ser bastante bem aceite por quem vê as suas possibilidades financeiras cada vez mais afectadas pela crise, vimos muitas empresas acabarem na falência. Isto é um facto indiscutível e não se vê forma de isso ser evitado porque a moral da maior parte dos fabricantes só lhes permite lutar por um objectivo: atingir elevado número de vendas, com lucros exagerados. Sabemos que o preço pago pela mão-de-obra é elevado, mas também sabemos que, dificultando a importação de produtos da China e de outros países que praticam o abuso de pagarem baixíssimos valores aos operários, que vivem miseravelmente, iria pôr termo a este tipo de exploração. Esta medida, aliada à de contenção nos lucros dos fabricantes iria certamente contornar, também, o problema. Não sendo assim, gera-se um ciclo vicioso que só beneficia e fortalece esses países, capazes de recorrerem à mão-de-obra barata, pois enquanto os outros enfraquecem, eles tornam-se fortes potências mundiais, as quais passam a constituir, igualmente, uma outra ameaça quando, a par deste crescimento, sobretudo em países de governos totalitaristas, surge a sua corrida ao armamento nuclear.
Eu não acredito, portanto, que o mundo esteja a seguir o rumo que convém à construção duma política de actuação correcta por parte dos governos a qual, se conscientemente pensados e estruturados os seus fundamentos, iria permitir vivermos num mundo, senão perfeito, que contemplasse...
- acabar com o abuso do lucro excessivo,
- dar dignidade a quem está a passar por grandes dificuldades económicas no seio das suas
famílias, onde a fome e o desespero se instalaram,
- dar à Natureza o seu direito de não ser agredida por constantes gestos dum menefreguismo que
revolta,
- dar à criança o seu direito a um crescimento são e tranquilo,
- dar a cada um a tranquilidade de saber que não precisará de ser rico para ter saúde,
- dar a cada criança uma educação digna de orgulhar-se quem dela irá beneficiar, i.e., ela própria,
em todos os sentidos, quando adulta.
Para quando podermos acreditar que tudo isto possa ser possível, se continuamos a assistir à defesa de estratégias materialistas onde a avaliação de valores tende a favorecer o tacho de grandes egoístas, em vez de respeitar o bem-estar de quem sofre? Lutemos por uma resposta traduzida em actos, não em discursos que há muito nos saturam, feitos por gente que se tornou indiferente à luta de que carecemos. Não necessitamos de conversa da treta, tida para satisfazer a sede de protagonismo de muitos vendedores da Santa Banha de Gibóia, que não cura absolutamente NADA. Precisamos, URGENTEMENTE, isso sim, de Homens de Boa-Vontade para os quais o seu bem-estar pessoal está intrinsecamente ligado ao bem-estar do seu próximo.
Maria Letr@
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1297 leituras
Add comment
other contents of Maria Letra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | A MARALHA | 0 | 1.602 | 01/31/2014 - 13:12 | Português | |
Prosas/Outros | A MINHA PERPECTIVA SOBRE ALGUMAS DAS DIFERENTES CLASSES SOCIAIS | 0 | 1.987 | 04/13/2021 - 13:14 | Português | |
Poesia/Geral | A MISTURA | 0 | 1.530 | 12/07/2012 - 20:25 | Português | |
Poesia/Geral | A MORTE TRAINDO A VIDA | 0 | 940 | 09/06/2013 - 21:20 | Português | |
Poesia/Geral | A MULHER E O OBVERSO DO IRREVERSÍVEL | 0 | 1.043 | 03/08/2021 - 22:30 | Português | |
Poesia/Geral | A NATUREZA E NÓS | 0 | 1.872 | 08/25/2013 - 16:20 | Português | |
Poesia/Desilusão | A NOVA PÁSCOA | 0 | 1.194 | 04/04/2021 - 08:09 | Português | |
Poesia/Geral | A OUTRA QUE EXISTE EM MIM | 4 | 1.126 | 11/24/2012 - 22:54 | Português | |
Poesia/Geral | A PALAVRA | 0 | 802 | 07/05/2013 - 02:16 | Português | |
Fotos/Arte Digital | A PÉROLA BOLHÃO - Por Miguel Letra | 0 | 5.840 | 11/29/2012 - 00:52 | Português | |
Poesia/Geral | A POESIA E EU | 2 | 1.110 | 02/03/2013 - 14:30 | Português | |
Poesia/Geral | A TI CRIANÇA | 0 | 1.808 | 06/01/2013 - 22:21 | Português | |
Poesia/Amor | A TUA AUSÊNCIA | 0 | 1.489 | 09/14/2013 - 15:03 | Português | |
Poesia/Geral | ABUSANDO DA VIDA | 0 | 686 | 05/19/2013 - 21:19 | Português | |
Poesia/Geral | ACREDITAR SEM RAZÃO | 2 | 1.006 | 06/30/2014 - 01:07 | Português | |
Poesia/Poetrix | ADORMECIMENTOS | 0 | 969 | 02/02/2013 - 21:15 | Português | |
Poesia/Geral | AGARRA A VIDA | 0 | 256 | 07/09/2023 - 20:33 | Português | |
Poesia/Amor | AGARRA A VIDA | 0 | 886 | 11/22/2012 - 18:40 | Português | |
Críticas/Outros | AINDA O IDOSO CARENCIADO | 0 | 762 | 11/25/2022 - 18:42 | Português | |
Poesia/Intervenção | ALERTA AMIGO | 0 | 955 | 12/15/2012 - 10:38 | Português | |
Prosas/Outros | ALGUÉM ME PEDIU A MINHA OPINIÃO? NÃO! MAS EU GOSTO DE DÁ-LA! | 0 | 1.936 | 07/16/2015 - 19:10 | Português | |
Poesia/Geral | ALIMENTO... QUE TORMENTO! | 2 | 2.286 | 02/26/2018 - 18:37 | Português | |
Poesia/Poetrix | ALMA AGITADA | 0 | 3.261 | 08/08/2015 - 01:48 | Português | |
Poesia/Intervenção | ALMA ESCRAVA | 0 | 1.570 | 06/25/2013 - 14:14 | Português | |
Poesia/Poetrix | AMARRAS | 2 | 1.300 | 06/14/2014 - 10:42 | Português |
Comentários
a vitória do ego
Cada vez mais remamos contra a maré e a humanidade está num ciclo vicioso
para o qual não se vê saída sem que haja sangue, suor e lágrimas.
Parece que ciclicamente a humanidade se deixa enlear em duras teias
de dramatismo, a maioria das vezes sob o patrocinio do malvado ego,
que não consegue perceber que o que é bom para uns pode ser dramático
para outros.
Um tema cada vez mais atual e ao qual a literatura não pode ficar indiferente.
1 abraç0o de Boas Vindas à colega do Recanto das Letras!
Abilio Henriques
REMANDO CONTRA A MARÉ
Muito obrigada, colega do Recanto das Letras! Estarei lá já por muito pouco tempo. Não estava satisfeita.
Irei visitá-lo agora mesmo à sua página para deixar o meu comentário. Um abraço reconhecido.