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Eu sabia-o. desde sempre. Desde que te vi com o teu olhar doce e melancólico, esperançado por notas mais suaves de guitarra. Doces teclas musicais que te percorrem o corpo e te deixam levitante.Analogias importantes de fino recorte, que me posicionam liminarmente no ermo. sem saber como sair do beco em que, voluntariamente me meti.

E sabia desde o início de meus tempos, que aquele escuro e árido recreio do infortúnio, ia ser a minha casa, a partir do momento em que teus cabelos louros se aprouveram do meu olhar. E o sentimento rasteiro de falsa pertença passou a ser minha divisa. Como sair? Não sei. Mas por dentro de ti quis para sempre ficar.

E não soube como prever o instante em que olhaste para mim. Foi a minha morte. Vivi, mas foi como meu coração tivesse deixado de bater. E todas as minhas memórias foram esquecidas a partir do momento em que soube que respiravas. Agora ando alma penada à procura que um dia compreendas o que escrevo. Até lá vou-me gastando pelas agruras de uma vida que nunca esteve preparada para receber em seu leito tamanho olhar de um anjo.

E quando souber o que fazer segredo-te ao ouvido.

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quarta-feira, maio 12, 2010 - 21:13

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cherub-rocker

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