CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A Saudade e o Amor II
A Saudade e o Amor II
O dia amanhecera radiante. Os primeiros raios de sol infiltravam-se pelas frestas da janela, fazendo com que as partículas de pó dançassem alegremente no ar. A brisa soprava de mansinho, embalando os sonhos da Saudade, que acordara naquele instante, fazendo-a sentir-se leve, com a sensação inebriante dos perfumes da primavera a infiltra-se em todos os seus poros. Levantou-se saltitante, calçou os chinelinhos que ficavam sempre ao lado da cama, vestiu uma roupa leve e florida, bem de acordo com a estação mais perfumada do ano. Abriu a janela, inspirou profundamente aquele ar primaveril e sentiu-se muito bem, como há muito tempo não se sentia. A brisa trouxe naquele instante uma lembrança que ficara adormecida em sua memória. Por alguns momentos sentiu-se flutuar no tempo e no espaço e teve a sensação de que tudo era real e não apenas imaginário. Reviveu cada segundo que vivera com o Amor e sentiu as mesmas sensações que julgara adormecidas. Em nenhum momento esquecera o Amor. Por mais que tentasse, seu pensamento era sempre o mesmo, por isso se chamava saudade. E como saudade, ficava ali martelando em sua mente, fazendo com que todos os seus sentidos ficassem em alerta. Queria sentir novamente o Amor chegar, como quem chega sem pressa de voltar. Mas o Amor estava muito distante naquele momento. E como Amor, vivia pensando na Saudade, naquele amor que haviam experimentado e que se perdera ao longo dos anos. Nem mesmo a Saudade conseguia suportar a própria saudade e foi nesse dia que resolveu por um fim a esse tormento que a consumia todos os dias. Fechou a janela, pegou uma valise, jogou algumas roupas dentro dela e saiu apressada. Seus pezinhos pequeninos andavam depressa e quanto mais depressa andava, percebia que a distância era algo tão distante que a fazia fraquejar. Mesmo assim, precisava chegar, antes que o Amor percebesse que não mais pensava na Saudade...
Débora Benvenuti
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2343 leituras
Add comment
other contents of deborabenvenuti
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | CHUVA DE ILUSÃO | 2 | 1.264 | 07/12/2010 - 09:32 | Português | |
Poesia/Amor | O HOMEM SEM ROSTO | 2 | 1.145 | 07/11/2010 - 22:02 | Português | |
Poesia/Fantasia | VIDA QUE SEGUE | 2 | 1.380 | 07/11/2010 - 13:47 | Português | |
Poesia/Amor | ALÉM DO TEMPO | 1 | 1.013 | 07/10/2010 - 13:58 | Português | |
Poesia/Amor | SENTADA À BEIRA DE UM CAMINHO | 0 | 1.361 | 07/08/2010 - 01:01 | Português | |
Poesia/Amor | ANOITECER GELADO | 2 | 1.368 | 07/07/2010 - 11:09 | Português | |
Poesia/Amor | PRECISO DE UM SONHO | 1 | 1.489 | 07/06/2010 - 19:30 | Português | |
Poesia/Fantasia | A SOMBRA E A SOLIDÃO | 0 | 1.393 | 07/06/2010 - 02:05 | Português | |
Poesia/Fantasia | UM ANJO CAIU DO CÉU | 2 | 1.424 | 07/04/2010 - 12:24 | Português | |
Poesia/Amor | A SOLIDÃO PASSEIA NA CLAREIRA | 1 | 1.327 | 07/04/2010 - 01:48 | Português | |
Poesia/Amor | EU SOU O AMOR | 2 | 1.219 | 07/03/2010 - 22:10 | Português | |
Poesia/Amizade | AMIGOS VIRTUAIS | 5 | 1.272 | 07/03/2010 - 13:43 | Português | |
Poesia/Dedicado | LEMBRANÇAS DA MINHA INFÂNCIA | 2 | 999 | 07/03/2010 - 13:21 | Português | |
Prosas/Outros | OS MESMOS ERROS | 5 | 1.655 | 07/03/2010 - 01:50 | Português | |
Poesia/Amor | CHUVA DE ILUSÃO | 1 | 775 | 07/02/2010 - 23:12 | Português | |
Poesia/Fantasia | A VOLTA DO CORAÇÃO | 0 | 1.377 | 07/01/2010 - 17:21 | Português | |
Poesia/Amor | ENQUANTO HÁ TEMPO | 1 | 917 | 06/30/2010 - 21:14 | Português | |
Poesia/Amor | PENSAMENTO INDISCRETO | 2 | 1.099 | 06/30/2010 - 20:26 | Português | |
Poesia/Amor | E SE NÃO FOR AMOR...? | 1 | 1.311 | 06/29/2010 - 18:07 | Português | |
Poesia/Amor | OS LÍRIOS DO CAMPO | 2 | 942 | 06/29/2010 - 14:48 | Português | |
Poesia/Amor | O RESTO É SILÊNCIO | 3 | 1.341 | 06/29/2010 - 14:44 | Português | |
Poesia/Erótico | IRRESISTÍVEL SEDUTOR | 1 | 1.028 | 06/28/2010 - 16:59 | Português | |
Prosas/Contos | O DIVÓRCIO | 1 | 2.023 | 06/27/2010 - 23:53 | Português | |
Poesia/Amor | COMO UMA FOLHA AO VENTO | 2 | 1.185 | 06/26/2010 - 22:02 | Português | |
Poesia/Fantasia | AS CORES DO MEU PRESENTE | 0 | 931 | 06/26/2010 - 14:39 | Português |
Comentários
Débora
Bela prosa poética. Num acesso de coragem, a procura pela felicidade.
Beijinho
Nanda