CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A Saudade e o Tempo
Por mais que tentasse não pensar, a Imaginação ficava horas a fio fitando o infinito. Tentava buscar alguma lembrança que o Tempo pudesse ter apagado e não conseguia se conformar em ter esquecido alguma coisa. O Tempo muitas vezes passava devagar e era nessas horas que a Imaginação tentava fazer com que o Tempo lhe contasse algum segredo, que tivesse se perdido ao longo caminho.
Haviam lembranças um tanto apagadas, que o Tempo carregava num pergaminho e cada vez que o desenrolava, mais difícil ficava tentar ler alguma coisa. E isso não era tudo: algumas lembranças eram acontecimentos tão estranhos, que a Imaginação acreditava não ter vivido. Então se punha a pensar, se isso tudo não seria uma brincadeira que o Tempo inventava, para testar a memória da Imaginação. Mas como com o Tempo não se brinca, a Imaginação ficava um tanto aborrecida, por não lembrar de coisas tão importantes e das quais sentia uma enorme saudade, mesmo sendo lembranças que se iam apagando pouco a pouco. Precisar lembrar. Não queria esquecer nada, pois cada vez que se distraia, sentia uma enorme saudade de alguma coisa, mas não conseguia lembrar o que era. Era como se uma neblina fina e densa fosse se acumulando no seu pensamento e a impedisse de saber o motivo de tanta saudade.
E a Saudade aos poucos ia desaparecendo, deixando um vazio enorme, que nem o Tempo, com todos os seus afazeres, era capaz de preencher.
Haviam lembranças um tanto apagadas, que o Tempo carregava num pergaminho e cada vez que o desenrolava, mais difícil ficava tentar ler alguma coisa. E isso não era tudo: algumas lembranças eram acontecimentos tão estranhos, que a Imaginação acreditava não ter vivido. Então se punha a pensar, se isso tudo não seria uma brincadeira que o Tempo inventava, para testar a memória da Imaginação. Mas como com o Tempo não se brinca, a Imaginação ficava um tanto aborrecida, por não lembrar de coisas tão importantes e das quais sentia uma enorme saudade, mesmo sendo lembranças que se iam apagando pouco a pouco. Precisar lembrar. Não queria esquecer nada, pois cada vez que se distraia, sentia uma enorme saudade de alguma coisa, mas não conseguia lembrar o que era. Era como se uma neblina fina e densa fosse se acumulando no seu pensamento e a impedisse de saber o motivo de tanta saudade.
E a Saudade aos poucos ia desaparecendo, deixando um vazio enorme, que nem o Tempo, com todos os seus afazeres, era capaz de preencher.
Débora Benvenuti
http://colchaderetalhos13.blogspot.com.br
Submited by
terça-feira, julho 29, 2014 - 01:03
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1800 leituras
deborabenvenuti
other contents of deborabenvenuti
| Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post |
Língua | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/Amor | Você nunca mais estará Só | 0 | 1.974 | 06/23/2011 - 17:33 | Português | |
| Poesia/Dedicado | Náufragos da Solidão | 0 | 1.603 | 06/23/2011 - 16:58 | Português | |
| Poesia/Tristeza | Por que te chamas...Solidão? | 0 | 1.497 | 06/23/2011 - 16:37 | Português | |
| Poesia/Tristeza | O Direito de Sonhar | 0 | 1.782 | 06/23/2011 - 16:18 | Português | |
| Poesia/Amor | Eternamente...Só | 0 | 1.196 | 06/23/2011 - 16:14 | Português | |
| Poesia/Amor | De todos os Amores | 0 | 1.524 | 06/23/2011 - 14:53 | Português | |
| Poesia/Amor | Em algum Lugar | 0 | 1.242 | 06/23/2011 - 00:59 | Português | |
| Prosas/Contos | A MAGIA DO LAGO | 1 | 1.899 | 06/22/2011 - 03:15 | Português | |
| Poesia/Geral | Simplesmente...Homem | 0 | 1.368 | 06/19/2011 - 14:52 | Português | |
| Poesia/Erótico | Sensações | 0 | 1.572 | 06/09/2011 - 17:08 | Português | |
| Poesia/Desilusão | Melancolia | 1 | 1.304 | 06/08/2011 - 01:42 | Português | |
| Poesia/Dedicado | O Sequestro da Imaginação | 1 | 1.386 | 05/29/2011 - 22:47 | Português | |
| Prosas/Contos | A Palavra, o Medo e a Coragem | 0 | 1.903 | 05/25/2011 - 03:25 | Português | |
| Prosas/Contos | A Palavra, o Tempo e o Vento | 0 | 1.837 | 05/16/2011 - 01:15 | Português | |
| Prosas/Contos | O Muro Invisível | 0 | 2.176 | 05/09/2011 - 02:39 | Português | |
| Poesia/Fantasia | A EXPECTATIVA | 3 | 1.579 | 04/16/2011 - 14:54 | Português | |
| Prosas/Contos | Embalando Sonhos | 0 | 2.596 | 04/13/2011 - 02:27 | Português | |
| Poesia/Fantasia | Vidraça | 4 | 1.599 | 04/07/2011 - 20:40 | Português | |
| Poesia/Fantasia | EM BUSCA DO AMOR | 1 | 1.832 | 04/07/2011 - 19:52 | Português | |
| Prosas/Contos | A Emoção e a Esperança | 1 | 2.521 | 04/01/2011 - 13:38 | Português | |
| Poesia/Amor | Migalhas de Amor | 2 | 1.196 | 03/28/2011 - 09:37 | Português | |
| Poesia/Amor | Como pétalas ao Vento | 2 | 2.277 | 03/26/2011 - 22:16 | Português | |
| Prosas/Outros | A Mão Direita | 0 | 2.036 | 03/06/2011 - 03:03 | Português | |
| Prosas/Contos | A Visão e a Observação | 1 | 2.390 | 03/05/2011 - 02:44 | Português | |
| Prosas/Contos | A Travessia | 0 | 1.820 | 02/06/2011 - 04:03 | Português |
Add comment