CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Schopenhauer e o Idealismo Alemão - Parte VII
O Refúgio de Insanidade
A chamada “loucura” surge como um eficiente meio para se evitar as recordações amargas. É uma ruptura com a dita “normalidade”, pois, com efeito, só podemos sobreviver a certos acontecimentos, se deles nos esquecermos.
Geralmente relutamos muito em pensar nas coisas que prejudicam os nossos interesses, ferem a nossa vaidade e interferem em nossos desejos. Nessa resistência que a Vontade opõe a qualquer análise que o Intelecto queira executar, está o espaço necessário para que a loucura se instale na mente, pois certos elementos serão suprimidos do Intelecto, já que a Vontade não os suporta, e as lacunas aí surgidas serão preenchidas aleatoriamente, consolidando a insanidade. E porque do Intelecto foram feitas aquelas subtrações, o homem passa a supor que aquilo não existe realmente. É a loucura oriunda do sofrimento insuportável que em nossos dias é chamada de “Transtorno Pós Traumático”, “Amnésia Emocional”, “Trauma”, “Paranoia de Guerra” etc.
Para Schopenhauer é o penúltimo recurso de que se vale a Vontade para que aquela expressão da Vida, isto é, aquele indivíduo, continue a existir. Porém, quando esse recurso não se mostra suficiente, resta o refúgio final da morte autoinfringida, como veremos a seguir.
Produção e divulgação de Pat Tavares, lettre, l´art et la culture, assessora de Imprensa e de Relações Públicas, do Rio de Janeiro, no Inverno de 2014.
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2531 leituras
other contents of fabiovillela
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Paixão | Pós | 1 | 1.346 | 05/25/2010 - 22:02 | Português | |
Poesia/Dedicado | Tatyana | 1 | 1.600 | 05/25/2010 - 21:03 | Português | |
Poesia/Amor | Amores Repentinos | 3 | 1.399 | 05/20/2010 - 13:24 | Português | |
Prosas/Outros | RADICALISMO - Filosofia sem Mistério - Dicionário Sintéticoio | 0 | 3.988 | 05/19/2010 - 00:43 | Português | |
Poesia/Dedicado | Libris Scripta est | 2 | 2.353 | 05/17/2010 - 01:56 | Português | |
Poesia/Tristeza | Dor | 0 | 2.830 | 05/15/2010 - 13:04 | Português | |
Poesia/Amor | Leve | 1 | 2.552 | 05/13/2010 - 19:51 | Português | |
Poesia/Amor | Essência | 1 | 935 | 05/11/2010 - 14:23 | Português | |
Poesia/Amor | Que | 2 | 2.876 | 05/09/2010 - 14:45 | Português | |
Poesia/Dedicado | Mater | 2 | 2.874 | 05/08/2010 - 20:25 | Português | |
Prosas/Outros | PLATONISMO, PLATÃO - Filosofia sem Mistério - Dicionário Sintéticoio | 1 | 3.115 | 05/05/2010 - 22:30 | Português | |
Poesia/Tristeza | Cinza Tarde | 1 | 1.979 | 05/02/2010 - 16:01 | Português | |
Poesia/Tristeza | Balcão | 2 | 1.575 | 05/01/2010 - 19:51 | Português | |
Prosas/Outros | OTIMISMO e PESSIMISMO, SCHOPENHAUER - Filosofia sem Mistério - Dicionário Sintético | 1 | 4.417 | 04/29/2010 - 21:15 | Português | |
Poesia/Geral | A 3ª Conjugação | 1 | 3.729 | 04/28/2010 - 17:26 | Português | |
Prosas/Outros | NIILISMO, NIHIL - Filosofia Sem Mistérios - Dicionário Sintético | 1 | 7.731 | 04/28/2010 - 08:41 | Português | |
Poesia/Geral | A 2ª Conjugação | 3 | 3.986 | 04/27/2010 - 21:19 | Português | |
Poesia/Geral | Imortais | 2 | 1.509 | 04/21/2010 - 16:23 | Português | |
Poesia/Amor | 72 Horas | 0 | 2.827 | 04/17/2010 - 23:40 | Português | |
Poesia/Amor | Poesia Morena | 1 | 2.199 | 04/17/2010 - 20:57 | Português | |
Poesia/Amor | Outra vez | 1 | 1.746 | 04/14/2010 - 17:15 | Português | |
Poesia/Tristeza | Angústia | 2 | 1.033 | 04/13/2010 - 16:29 | Português | |
Poesia/Dedicado | Ana Lira | 3 | 1.721 | 04/12/2010 - 21:00 | Português | |
Poesia/Dedicado | Balalaika Amarela | 1 | 2.807 | 04/10/2010 - 21:43 | Português | |
Poesia/Soneto | Soneto para a Moça do Rio | 0 | 2.021 | 04/10/2010 - 13:18 | Português |
Add comment