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Sin Tu Luna

Tudo naquela noite parecia ser calmo, lembro-me quando Rita e eu chegamos á porta da discoteca, lembro-me como olhei para ela uma rapariga que embora de constituição forte, conseguia ter uma beleza quase magica, que descansava em seus grandes e doces olhos escuros, que criavam, um balanço perfeito com um cabelo que parecia emoldurar sua cara, da qual sempre irradiava um sossego aconchegante… sempre a admirei sempre como era, como andava, com que altivez conseguia resistir a todas as humilhações que na escola rapazes e raparigas de alma gelada lhe dirigiam quase continuamente, sempre fomos amigos sempre e aparte de uma turma que parecia ter um universo paralelo, não éramos aceites, mas, também não queríamos selo. Sim, acho que eu realmente a admiro com seu carácter forte e sua sensibilidade capaz de a fazer dar-se bem e ser simpática mesmo com quem a humilhava…
Finalmente a fila chegou ao nosso ponto nunca cá tínhamos vindo uma bela discoteca com um grande jardim com música agradável que banhava o ar, confesso que o medo de sermos “barrados” à entrada era grande, mais porque nunca tínhamos vindo a tal sitio…entramos.
Só por isso já valia a pena ter vindo independentemente do que acontece-se cá dentro estávamos juntos eu e Rita e tínhamos conseguido entrar não da para descrever com palavras com que alegria vivemos aquele momento enquanto passávamos por perto do segurança que por cima do ombro nos olhava enquanto entravamos.
De pronto algo inesperado a nossa turma, não, nossa não, não merecem ser chamados assim, eles, sim, talvez eles seja a melhor maneira de os definir estavam sentados lá ao fundo seus olhos colaram-se a nós e nos acompanharam até á barra ou quase, não podiam ter estado calados? Não podiam ter pensado um pouco nos sentimentos de que é vitima? Não… não podiam, não tem alma, não tem nada que os diferencie dos animais que são, e como nojentos animais começaram a uivar nomes horrendos que afundavam Rita nas suas características físicas, não se queixou, não era seu costume ela era melhor e maior que eles, uma “espanhola como deve ser”, assim como ela ás vezes se intitulava na brincadeira…mas desta vez não, ficou triste, acho que é como diz o povo “água mole em pedra dura tanto bate até que fura” e hoje e nesse dia furaram aquele muro de força que protegia apenas uma adolescente como todos nós cheia de medos e inseguranças, com a alma perturbada pela separação recente dos pais e pela distancia da sua casa, não, hoje cortaram a manta que cobria uma alma nua assustada e agachada dentro de Rita, implorando para ser deixada em paz…
Não se queixou e por mais vezes que lhe perguntei se queria ir embora negou-se. Devia ter insistido, como fui estúpido como me odeio, como desejaria ter sido mais teimosos, mas não. Simplesmente me disse que iria ao WC e que nos veria-mos na mesa, que fosse pedindo algo também para ela, os seus negros olhos estavam mais brilhantes que nunca embanhados por lágrimas que ainda não escorriam…
Não soube até á bem pouco tempo o que aconteceu na casa de banho, chorou gritou e recorreu ao pior dos “falsos amigos”, pastilhas de caras sorridente, malditas pastilhas, minha melhor amiga vendeu a sua alma…
Voltou recomposta mais alegre do que nunca o que transmitiu ao meu coração inquieto uma falsa paz…
Bebeu e riu e riu e bebeu mais e mais, estranhei mas nada fiz - que grande amigo - não queria vela chateada queria vela rir e não compreendi que algo não estava bem, como fui tão estúpido.
Dançou como nunca tinha dançado com a euforia de quem não tem nada a perder com o desespero de não ver o amanhã nascer…
Esta noite foi o princípio do fim…
Os dias seguiram-se e seguiram-se, com seu ritmo vazio, empurrados por fins-de-semana que se entrepunham entre aulas e aulas.
Rita começou a perder peso, dizia que andava numa dietista, e que estava melhor agora. Sentia-me feliz porque se ela estava bem consigo mesma estaria melhor com o mundo à sua volta… aqui tudo parece um pesadelo uma imagem de cristal que encobre a realidade, se soube-se o que hoje sei… Rita estava a perder-se andando entre as negras ruas da droga, tinha abandonado as pastilhas e seguia agora na direcção da mãe de todos os males. Eles, esses vampiros esses fantasmas lhe sugavam o corpo e a alma e não uma dietista com dietas sábias.
O que esse maldito pó fez de Rita, nunca lhe perdoarei, deixou de se poder controlar tornou-a fechada e arisca, tornou-se tão seca como o pó infernal que consumia agora… roubou e teve o sangue frio e envenenado o suficiente para ver como seu pai despedia uma empregada com a qual havia passado anos a fio, culpando-a disso.
Minha amiga onde estás, deve haver ainda algo de ti dentro desse monstro que se fez com teu corpo, que se reflecte agora em teus belos mas frios olhos negros, que já sem alma apenas vivem para satisfazer os vicios de um teu corpo, de uma sombra tremula de ti mesma, tremendo com falta de veneno…
Eu culpo-me por não ter notado, mas, e todos aqueles que com ela estavam a diário e todos os que viviam com ela, que parvos, não viram ou não quiseram ver, não estranharam não desconfiaram?
Com o passar dos tempos a situação tornou-se insustentável falei com ela e entre lágrimas e tremores que delatavam a hora do seu “tratamento” Rita fez-me ver o seu inferno, contou-me o que fazia e como o fazia, como se tornou naquele monstro, que agora me falava enquanto minha mente apenas podia negar-se a ver a realidade, dizendo vezes sem conta para mim mesmo “acorda!”.
Lembro-me que no fim da conversa disse-me que tentaria deixa-lo, não sei dizer tudo o que me veio à cabeça… Apenas o que saltou dos meus lábios:
“Como?…”
“Fechar-me-ei em casa” disse “ meu pai irá para Lisboa dois meses e meio e ficarei só, estamos quase nas ferias de verão, tu ajudar-me-ás…” confesso que neste momento minha alma estremeceu, não concordo com a ideia deveria falar com alguém contar o que esta a acontecer explicar-se e tentar fazer o que me propunha com a ajuda de alguém que tivesse mais conhecimentos destas coisas “será fácil”, seguiu “ficarás com uma chave e esconderás a outra entrarás lá em casa de vez em quando, se eu não poder sair de casa não terei como conseguir o “material”” não conseguia juntar o que estava a ouvir não consegui entender exactamente onde me estava a meter…
Nessa noite, não consegui dormir, meus olhos fintavam o tecto e as imagens de uma felicidade passada embanhavam-no parecia ficar preenchido pelas fotos que minha mente recordava, levantei-me e andei até uma caixa que guardo debaixo do computador onde guardo velhos livros de turma onde estava a imagem fotografada da minha melhor amiga…
“Onde estas? Rita. Onde estas?” eram as palavras que minha boca pronunciava sem que eu desse por isso. E ai fiquei eu não sei durante quantas horas ajoelhado no meio de um círculo mal feito de imagens do passado, embriagado por o licor da melancolia.
Queríamos ser grandes, balançar sobre os telhados, sair voando pelo céu nocturno… não é isto que estamos a viver que aviamos planeado para nós.
Os homens não choram, se assim é nessa noite deixei de ser homem para voltar a ser um puto tremulo e chorando compulsivamente entre as fotos, vendo minhas lágrimas escorrem pelas fotos que tinha na mão e mergulhar para o vazio até chegar as que estavam espalhadas no chão…
As ferias de verão começaram…
Nessa manhã fiquei escondido atrás de uma esquina, como combinado com Rita, esperando que seu pai sai-se de casa e entra-se no carro rumo a Lisboa.
Subi as escadas que me levaram até ao quarto andar onde ela vivia, não me esquecerei de essa manhã, tremula e cheia de olheiras que emolduravam uns olhos raiados a vermelho, Rita abriu-me a porta e com voz tremula disse-me: “Entra, entra”.
Levou-me pela sua casa, revoltando cada recanto encontrando pequenas saquetas de pó branco pequenas barrinhas de algo semelhante a chocolate e pastilhas tantas e tão coloridas pastilhas, que íamos jogando pelo cano da sanita, descarregando o autoclismo, uma e outra vez…
“Já não há mais” disse-me Rita e abraçou-me chorando, dizia-me “vai ser fácil não vai? …” seguia “estás comigo, posso acreditar em ti não posso?” sem palavras acenai com minha cabeça encostada à sua.
Como quando nos filmes chega a parte mais emotiva, este momento pareceu-me eterno…
Fechei eu mesmo a porta, perguntando-lhe se estava certa do que queria fazer… do outro lado da porta uma voz respondeu que sim, sim e sim…
Deixando o meu aflito coração como sinal de que voltaria aquele lugar, comecei a descer as escadas. Agora apenas posso imaginar tudo o que dentro daquele apartamento do quarto andar, se passaria…
Rita começa a sentir a falta da droga e corre pela casa como os animais enjaulados, busca uma saída, grita chora arranha a porta deixando nela marcas que apenas notarei muito mais tarde, abre cada um dos armários, e embora sabendo que não encontrara o pó maldito, rebusca cada armário em sua busca, suponho que os vizinhos a devam ter ouvido gritar, coisa que jamais saberei com toda a certeza… na noite em meu quarto o som do telefone corta um silencio inquieto, do outro lado primeiro com ameaças e depois com um choro desesperado a tremula e quase irreconhecível voz de Rita implora “vem me abrir a porta, não tens o direito de me ter presa” e aqui do mais fundo do seu ser saiu um grito agoniante que me dizia varias vezes “vem”.
Ainda ouvindo a voz de Rita do outro lado do auscultador afastei-o de minha cara e baixei-o ate desliga-lo…
Suponho que Rita deva ter enlouquecido nesse momento deve ter corrido toda sua casa uma vez mais até que seus olhos fintaram o seu reflexo do outro lado do espelho do armário da casa de banho, a ansiedade tomou conta dela e entre soluços bebeu um a um cada um dos perfumes e espumas de banho que faziam espumar sua boca tornando-a fisicamente parecida com o animal em que sua mente estava transformada, apenas movido pelo desejo de matar a necessidade de veneno…
Depois chegaram os vómitos entre lágrimas sua cara coberta por seu cabelo se debruçou sobre a sanita e vomitou como se alguém quisesse arrancar de dentro das suas entranhas o que estaria bem lá no fundo, sempre entre choro e agoniados gritos… depois debruça-se para traz encostando a cabeça ao lavatório e de olhos chorosos e mente borrosa pela necessidade de droga apenas repete meu nome perguntando por que lhe faço isto…
Na manhã seguinte enquanto subia as escadas que me levariam ate ao andar de Rita, o medo invadia minha alma e as perguntas que corriam por mim eram apenas “ deveria ter aberto a porta? , deveria telo feito?” num movimento de poucos segundos mas que para mim se tornou eterno, abri a porta e entrei em casa de Rita, o cheiro a vomitado inundava a casa, entre a porta aberta da casa de banho começo a ver os pés de Rita, deitados no chão.
Corri até ela estava com a cabeça encostada ao lavatório e tinha os cabelos na frente se seus olhos que me fintavam, não dormiram, os seus fantasmas não lhe permitiram esse luxo, descarreguei o autoclismo fazendo desaparecer os vestígios da noite passada…
“Que me fizeste que me fizeste” dizia-me ela.
Entre lágrimas, lavei-lhe a cara mas não consegui convence-la a comer, arrumei um pouco a casa, enquanto ela se deitou de barriga para cima na sua cama.
Enquanto recolhia de joelhos os frascos vazios de perfume, com mãos tremulas, as lágrimas escorriam por meu rosto lavando o meu sentimento de culpa, aquele que nunca me abandonou…
De vez em quando olhava por cima do meu ombro vendo apenas pela porta entreaberta as pernas de Rita deitadas sobre a cama.
E quando lhe tentava falar virava as costas para mim e não quebrava o silencio que agora me dedicava…
Os dias seguiam-se assim de manhã eu saia de minha casa e ia até à casa de Rita onde bastantes vezes a encontrei desmaiada umas vezes na sala outras no corredor… recordo com particular aflição aquela manhã em que ao entrar, umas gotas de sangue no chão chamaram a minha atenção, ao levantar a cabeça do chão olhando para a parede vejo estranho sulcos na avermelhados pelo sangue, Rita estava sentada em frente à televisão desligada olhando sem reacção para seu reflexo, com a sua camisa de dormir ensanguentada, pelas cabeças de seus dedos que se encontravam destroçados por arranhar nas paredes. Com a aflição mais fria… a de ver sofrer quem amamos sem nada poder fazer… levantei-a ao colo e levei-a até ao quarto onde a deitei na cama e lhe vendei os dedos com um pouco de gaze que havia numa improvisada caixa de primeiros socorros que estava guardada debaixo do lava loiça…
Quando fui buscar a caixa confesso não aguentei e deslizei pela parede chorando de raiva e impotência, de nada poder fazer de ter aceite esta ideia, de não conseguir ajudar em nada de ter de ficar como espectador enquanto via a reprodução do filme, da tentativa desesperada da minha melhor amiga por voltar à superfície…
Quantas vezes ela terá chorado na noite quantas vezes se terá enroscado no chão sentindo suas dores, por todo o corpo, chorando a pulmão aberto as dores profundas e finas da ressaca…
Nunca me ei de esquecer daquela maldita manhã em que como todas as outras abri a porta e um forte cheiro da lixívia me veio receber a porta…
Minha alma ficou vazia… e entre palavras que não consigo recordar, apenas me lembrava que a mulher da limpeza avia vindo a casa como cada semana por volta das 8 da manhã. O meu pior medo tornou-se real, e como uma gargalhada malévola vinda de nenhum lado, encontrei Rita deitada no chão da cozinha com a mão sobre uma garrafa de lixívia vazia, com dois sulcos vermelhos em sua cara causados pela força da lixívia que havia escorrido pelos lados de sua boca, do seu nariz, saiam espumas perturbadoras…
Um grito saltou de mim fazendo ecoar a palavra “não”, enquanto corri até Rita que não tinha sequer força no pescoço para o manter direito, e embora acordada seu corpo parecia sumido no mais profundo sono, o seu silêncio em relação a mim quebrou-se, para me dizer “desculpa, desculpa, desculpa” não me lembro da minhas acções deste momento de desespero, apenas me lembro de telefonar para o 112 e pedir entre lágrimas… “socorro”…
Não consigo saber quanto tempo demorou a ambulância, pois para mim cada segundo tornou-se eterno.
Ao entrar na ambulância apenas conseguia recordar, como um flash back cada feliz momento que aviamos vivido, cada alegria, e até com que vergonha começamos a falar nos primeiros tempos dela na escola… com sua mão fria agarrada na minha Rita fintou meus olhos e disse-me:
“Foste o melhor amigo que alguma vez poderia ter sonhado para mim”
Não consegui responder, apenas chorar e chorar enquanto o meu coração desangrava parecendo que me arrancavam algo dele.
No hospital não me deixaram acompanha-la, tive que ficar numa sala de espera onde de cabeça encostada ao vidro eu olhava para os meus olhos, mas não os vendo, apenas rezava para que aquele vazio que eu sentia fosse apenas parte de um tremendo pesadelo, que acabaria no momento em que o despertador do meu telemóvel tocaria…
De pronto uma mão toca-me no ombro e sem palavras, confirmou-me, com um não mudo de cabeça o que eu não queria aceitar.
Rompi o silencio num choro que não conseguia parar e o qual quase não me deixava respirar.
Levaram-me a vê-la depois de me tentarem por todos os outros meios acalmar, cá de longe, já conseguia ver os vultos do corpo agora magro, daquela que foi outrora a minha maior e melhor amiga, tapados por um inquietante lençol branco, abandonou-me, a ira tomou conta de mim, mentiu-me, disse-me que sempre estaríamos juntos e agora foi-se embora, egoísta, mentiu-me…
Entre lágrimas e um tremedouro, que mal me deixava andar com respiração afegane, e passos lentos aproximo-me da maca esforçando-me por manter os meus lábios fechados e não gritar como o meu coração me queria obrigar a fazer…
As batidas do meu coração, dentro do meu peito faziam um som que quase podia ecoar em toda a sala, uma enfermeira destapou-lhe então a cara, estava pálida repleta de uma cor que me perturbava e a desfigurava em algo que jamais poderei descrever com palavras, seu cabelo emoldurava agora sua cara que se sumia mergulhando em duas olheiras profundas, até seus lábios pareciam invadidos por uma cor esbranquiçada e com a face ainda marcada pelos sulcos por onde a lixívia escorreu, seu nariz completamente empolado pelo acido. Seu corpo imóvel e gelado…
Minhas lágrimas, amargas escorriam por minha cara, rebentei então num choro debruçado sobre o corpo de Rita, gritei chorei e senti a dor maior que alguma vez havia sentido… Tentei repetidamente acorda-la, negando para mim mesmo a realidade que perante mim se apresentava…Rita estava morta, e não conseguiria voltar jamais a vela, nem a conseguir falar com ela, jamais escutaríamos musica ou falaríamos de coisas sem sentido enquanto comíamos um gelado, todos estes momentos eram agora levados por um céu negro carregado de nuvens carrancudas, carregadas de raiva e ódio… que fiz para merecer este castigo, porque me levam a minha única amiga e porquê assim, porquê tanto sofrimento…
Uma enfermeira levou-me para fora da sala e perguntou-me se me poderia ajudar em algo…
Sem responder sai do hospital, vagando na rua à procura de nenhum lugar entro num táxi, que me levou até à casa de Rita…
É tão difícil entrar aqui, tenho a porta entreaberta à minha frente e falta-me a coragem para entrar… quando finalmente a reúno e entro em casa um choro irado rasga o silencio, e sem direccionar minha ira arremesso tudo o que estava sobre uma estante… recuperando do chão apenas um retrato onde se vê a minha amiga Rita com sua face gordinha, esta mesma face que jamais voltarei a ver, esta mesma face que a maldita droga me roubou, e caiu no chão de joelhos com o peso do céu sobre meus ombros, e choro, choro sem fim, rebolando no chão gritando, e tentando respirar entre soluços e soluços, arrasto-me até um canto da sala onde perante mim parecem passear-se fantasmas do ontem… e ai fico olhando para tudo o que a maldita droga, maldito pó infernal, ente demoníaco me roubou…

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segunda-feira, junho 9, 2008 - 21:05

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Tommy

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Comentários

imagem de Henrique

Re: Sin Tu Luna

Texto bem escrito em dom da palavra!

:-)

imagem de Dianinha

Re: Sin Tu Luna

Ainda estou com um nó na garganta!
Não sei o que dizer, simplesmente que chorei muito!
Retrato de uma bela amizade, de uma história que infelizmente é o pão nosso de cada dia!

Tão triste e tão lindo!
Parabens Tommy!

imagem de JillyFall

Re: Sin Tu Luna

emocionante, o texto, do qual me é dificil falar.
emocionado, o comentario, que nos toca a todos.

nao nos é estranha, esta comunhao feita de palavras e sentimentos.
se tantas vezes, o q lemos, parece mesmo escrito para nós...
os poemas, ou textos do tommy, têm esse efeito.
pala verdade com que nos falam, pelas imagens que desenha, pelo que nos faz ver, atraves do seu olhar.

imagem de Tommy

Re: Sin Tu Luna

Não sei como agradecer as palavras que me dirigem, fazem me sentir bem, e aceite, e nao sei como agraddecer isso, parece que conseguiram entre todos por o "cao vadio" a chorar...
muito obrigado por tudo...
comentarios
leituras
mas acima de tudo amizade

imagem de Angelique

Re: Sin Tu Luna

É dificil comentar o teu texto, qdo as lágrimas inundam os meus olhos...quando falas na maneira como choras, é tão profundo, não sei, senti uma dor no peito só de imaginar, senti as batidas do teu coração rasgar a minha garganta... e em momentos senti-me na tua pele, na pele da Rita...tbm já fui um pouco "ela", a gordinha posta de lado sem ser olhada pelos "outros" que se achavam o máximo, dietas tentei inumeras...ainda tento, quantas vezes não me refugiei num wisky cola enquanto as minhas amigas curtiam com um jeitoso...tantas!Vejo isto de duas maneiras, a mim a vida deu-me forças que retirei do fundo de mim das minhas tristezas, a ela a vida deu-lhe um amigo que a muito custo tentou salva-la, eu não tive nunca um amigo assim, pronto a sofrer para que eu me pudesse salvar.Quando pensares na Rita lembra-te que tu fizeste apenas o que ela queria que fizesses, e que mesmo se ela não teve forças suficientes para lutar contra o demónio tu estás aqui para a recordar e em ti ela continua viva... a morte é o fim de um começo...
Vou ficar a espera do livro, porque as tuas maravilhosas palavras merecem o mais belo papel!
Parabens acredita em ti vais ver que mesmo se um dia a vida te faz sofrer e te levou quem mais amavas, quando mesnos esperares ela vai-te recompensar...considera-me a tua fã...

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