Sobre falar, crescer e escrever.

Pessoas escrevem por diferentes motivos. Sou do grupo que usa a escrita como religião e desabafo. É uma coisa complicada de explicar, mas fica entre a necessidade de acreditar em algo (ou alguém, talvez eu mesmo) e o medo de ser aquele babaca comum que foge do que acredita apenas para se encaixar, que engole de tudo. Nossa mente às vezes precisa descansar. Sem ela perceber, levo minhas nóias para passear nessas frases que largo sorrateiramente.
Hoje, falando em se encaixar, desabafo e escrever, precisava colocar uma situação no papel. Não foi nada fora do usual e até fiquei quieto com a situação. Geralmente eu não ligaria, mas quando você pega certa maturidade mental não tem como não, pelo menos, parar para pensar no retrocesso social que essas pequenas atitudes alheias causam. Enfim, é melhor explicar. Adianto que sou péssimo em crônicas. Modéstia à parte, o nonsense é comigo mesmo (não acredito que me vangloriei por algo que não precisa fazer sentido, mas é sério), em crônicas sou fraco demais. Sei lá, começo a misturar assuntos e, quando vejo, perdi o foco. Viu? Aconteceu outra vez! Melhor começar a explicar a história de uma vez...

(...)

Ou melhor, continue ela você. Sério! Certamente tem alguma experiência com pessoas incômodas, que não te deixaram satisfeito e relevou. Por que não continua por mim essa história? Ou melhor, faça como eu e continue só depois, com um desfecho em que você argumentou com idéias sólidas, não concordou com algo que não crê de verdade, expôs o seu ponto de vista e foi sincero sem ser rude. Larga um pouco dessas idéias pré-definidas as quais nos adestraram por tanto tempo. Se ame um pouco mais!