SOBREVIVER 01-12-06

Seus sonhos, não fantasiam nas camas que dormia.
Pressentindo que seria tudo aquilo que queria…
Entre almofadas e cobertores, de doutores e demais senhores.
Tinha sonho e muitas fantasias,
Pelo qual com eles dormia.
Vendendo seu corpo, como fonte de rendimento.
Ao deitar-se naqueles momentos, seu sonho e fantasia dentro…
Seu corpo aos homens vender como rendimento ter.
Nas tristezas do seu querer por ele padecer…
O seu corpo entregar a quem melhor pagar.
Assim poder algum dinheiro ganhar para seu filho criar…
Muitos homens conheceu, em muitas camas dormiu,
Muitas promessas recebeu, nenhuma dela sobreviveu!
Nesse sonho real, um dia quis sair.
Ter emprego honesto e honrado, desta vida fugir…
Seu lindo filho criar!
Fruto duma noite de prazer.
Seu pai alguém ser, mas… por ele nada fazer…
Dar conforto, amor e alegria vergonha também ter.
A necessidade a levou na cama de homens deitar.
Para seu filho criar, fome não passar, seu corpo vendeu…
Ninguém deve apontar, pelo filho, teve de sobreviver…