Entrevista do mês de Julho de 2010: Diana Miriam Dias

O Entrevistado do mês é um espaço onde se pretende dar a conhecer e serve como prémio aos que, no entender dos administradores desta comunidade, melhor encarnam o espírito WAF. Os critérios da entrevista são de mérito. Não de vendas, de cliques, de Tops, de número de participações ou da procura do melhor poeta do mundo(tal coisa não existe).

Não se procura nada mais do que a opinião livre de cada um dos entrevistados. A mesma deve ter o respeito de todos nós.

Como tomaste conhecimento da Waf e o que representa para ti participar e partilhar este espaço?

Bem, vou admitir que antes fui para a “concorrência” (risos), mas pouco tempo depois uma amiga minha referiu-me que estava inscrita no WAF, e acabei por me inscrever também. O que aconteceu é que fiquei rendida a este espaço, e cá estou desde Junho de 2008.
Para mim participar e partilhar este espaço com pessoas que me acarinham tanto é maravilhoso, sempre fui bem recebida e isso resultou na fácil integração. Elegi esta a minha segunda família, porque sei que aqui tenho pessoas com quem posso contar quando precisar, amigos no verdadeiro significado da palavra.
Aproveito para pedir desculpa a todos, porque neste momento não tenho estado tão presente, devido à fase cheia de trabalho em que me encontro. Para vos ler, tenho que estar de corpo e alma, só assim consigo entrar em pleno nos vossos mundos.

Como te sentiste quando pegaste, pela primeira vez, no teu livro?

Eu andava super ansiosa pela chegada dos livros, cada dia que passava esperava pela chegada do Correio. Mas certo dia, estava eu a chegar a casa, quando deparo com uma caixa enorme, imaginei logo o que era, e nem quis saber de mais nada, fui logo pegar num livro, e fiquei maravilhada. É uma sensação difícil de explicar por palavras, eu não sei qual é a sensação de ter um filho pela primeira vez nos braços, mas deve estar lá perto! (risos)

És acarinhada por muitos membros da nossa comunidade, achas que a doçura que te caracteriza te torna uma melhor moderadora?

O que passo para o WAF é o meu verdadeiro eu, quem já me conheceu pessoalmente acho que confirmou isso. Como moderadora tento cumprir a minha função da melhor maneira, mesmo que não tenha tempo para ler nem escrever, como é o caso ultimamente, faço por ir quase diariamente ao WAF ver como está a secção dos vídeos. Sou perfeccionista no que faço e no que gosto, e se o WAF é a minha segunda família, só tenho que o tratar bem, e como tal a todos os Waffers! Se eu podia viver sem o WAF? Podia, mas não era a mesma coisa! (risos)

Qual o peso que a escrita tem na tua vida?

A escrita tem um peso enorme, já me acompanha desde os meus 15 anos, e após a entrada na minha vida percebi que veio para ficar. A falta de tempo é o meu pior inimigo nesta fase, mas basta estar alguns dias sem escrever, e parece que não estou bem, pois sinto que tenho de “expulsar” qualquer coisa cá para fora.

Tens projectos literários futuros?

Não tenho projectos literários futuros estruturados, mas a edição de um próximo livro não está de parte, futuramente quem sabe. Prefiro não pensar muito nisso, e deixar as coisas fluírem. Quando aparecer uma oportunidade de uma nova edição, irei agarrá-la com as duas mãos, e dar o que de melhor há em mim a esse projecto.

Ficha Técnica

-Obra Marcante: “P.S. I Love You” de Cecelia Ahern.

-Fonte de Inspiração: Tudo me inspira, o mais ínfimo detalhe, a natureza, o grandioso mar, o silêncio, os momentos, os sentimentos, a vida…

- Filme Preferido: É impossível eleger um só filme, são vários os que amo, mas vou destacar alguns que abordam o mesmo tema: a vida. “O Clube dos Poetas Mortos” marcou-me, uma das razões é que faz referência a um lema que gosto de adoptar “Carpe Diem”. Outro filme marcante foi o “Cidade dos Anjos”, deste filme retirei que devemos viver a vida da melhor maneira, mesmo que falte algo. O “Ensaio sobre a Cegueira” foi um filme que me tocou bastante, toda a história me prendeu do início ao fim, as terríveis reacções do Homem às necessidades básicas. Todos os filmes “Saw” para mim têm um significado peculiar, uma vez que me faz pensar no que o Ser Humano é capaz de fazer pela própria vida, se lhe dá o devido valor.

- Canção de Eleição: Como estrangeira elejo a “Iris” dos Goo Goo Dolls. Como portuguesa escolho a “Chuva” cantada pela Mariza. Todos nós temos imensas canções que adoramos, contudo, sou apologista de que elegemos as músicas de acordo com o nosso estado de espírito no momento.

- A Imagem que Valeu Mil Palavras: As imagens da destruição na Madeira.

- Uma palavra que te descreva: Simplicidade.

- O Jantar Perfeito: À beira-mar com uma pessoa especial, e se possível ao som de um violino.

ESTA ENTREVISTA FOI EFECTUADA POR Librisscriptaest