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Escolha
Uma lasca de mim
rompeu-se do corpo todo
no alvoroço da madrugada - muitas
Pedaços de juízo
Que cada vulto levou para si
*
E muitas fui, em múltiplos momentos
Nas poças biliáticas de noite - escuras como tal
Mergulhei minha alma
Sem que os sinos do discernimento
Superassem os gritos da minha natureza
*
Minha alma desgastada
desfacela-se e desfalece
nos tombos contínuos
dos dias ligeiros
Mas não sucumbo...
*
Eu consumo
ainda mais
a parte
consumida
do seu corpo
que pende a ser tudo
e até meu...
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domingo, fevereiro 28, 2010 - 07:58
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