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Provocas-me com esses lábios em tons carmim
Incendiando o meu corpo em volúpia flamejante
Embriagas-me nessa sublime fragrância jasmim
Devorando todo meu Ser num olhar penetrante!
Entregamo-nos sem reservas num tórrido beijo
Suspirando ofegantemente em ardente clamor
Flutuamos alucinantemente na órbita do desejo
Comungando a essência do Incondicional Amor!
Deixa-te levar nas asas de um beijo...
Delicia-nos com o néctar de um poema teu sobre o beijo...
esse mundo de prazeres carnudos
de violencias sensacionalistas
que me consome as entrenhas, quando os teus tocam nos meus...
e transportas nesse leito o prazer humido dos teus lábios
que verte o veneno que és no momento da uniao
e que me mata devagar...lentamente...os teus beijos como veneno,
o meu prazer, transformando-se em ódio
e os meus lábios cicatrizam a morte do prazer
na carne dos teus...como veneno, como prazer...o teu beijo
Beijos são para ser roubados
Não quero beijos dados
Nem tão pouco como recados
Gosto deles ousados, tresloucados
Com sabor a paixão, a tesão
Com vontade de quero mais
Com terror, volúpia, sedução
Com tudo que os faz imortais
Quero lá saber da ternura,
Da meiguice e das amizades
Quero é beijos de luxúria
Sem olhar a credos ou a idades
Podem chamar-me de louco,
Pouco me importa, mesmo nada até
Quero é beijos que sabem a pouco
Que me levitam mesmo estando de pé
Podem dizer o que quiserem
Achar até sacrilégio ou pecado
Mas na verdade o que todos querem
É sentir no corpo este fogo ateado.
O beijo que ficou por dar
Que se tinha perdido no tempo
E esquecido na vida
Voltou a me encontrar.
Esse beijo
Abriu a porta da cela
Que encarcerava o desejo
E soltou-o na tua imagem
Bela.
Não foi mais o mesmo beijo
Só e abandonado
Multiplicou-se num milhão
De outros iguais
E cada um foi e será dado
Com grande paixão.
Beijo
Com um beijo quente e sereno
Com esse ar terno
Conquistaste meu ser terreno
Com um beijo onde antevejo
A reacção de teu olhar
Nesse trocar de expressões
Digno de contemplações
Como um beijo
Sinto teu sorriso
Claro e preciso
Ternurento e lânguido
Nesta boca perdida
Que grita:
Beija a desdita!
À tua boca
quero chegar...
para poder beijar
a fantasia que nos separa!
ecrã que nos isola.
poemas que nos consola.
À tua boca
eu quero chegar...
para num rasgo de consciência
eu acordar.
E sem acordar
Saltar!
Beijar
Amar!
À tua boca
quero chegar
para poder iniciar
o teu corpo ...
oh! que desafio!
beijo...infinito
sem fim!
À tua boca
quero chegar
para te poder beijar!
Faltas-me beijo
Faltas-me tanto
E tanto que te desejo
Num encontro com outros labios
Ou outra pele
Outro alguém
Que não apenas receba
Que sinta
Não apenas com desejo
O receba também como caricia
Alguém que o beijo
Não seja mera formalidade
Seja realmente tudo que pode ser
Que fuja a banalidade
Fazes-me falta beijo
Não os banais distribuidos
Não os apenas sentidos
Mas aqueles que são sentidos em todos sentidos
Tão sentidos que perde-se os sentidos
Num beijo, num simples beijo sentido
(Na continuídade do desafio proposto aqui vai o meu contributo...)
Sempre desaparecido, sempre incógnito, sempre ausente...
...mas, mesmo assim, sempre indelevelmente marcado em mim. De onde nunca sairás, por mais que me "fujas".
Não te prendo, não te agarro com os dedos...
...apenas reclamo um pedacinho de ti, aquele pedacinho que me deste, que é meu, que é nosso...que é eterno...
Não me o negues para sempre!
Deixa que eu viva um bocadinho de ti, deixa respirar-te...deixa olhar-te...
...e num último assolo, dar-te um beijo...
...um beijo de despedida, um adeus vago, um “olá” presente, um até amanhã.
Porque estás em mim.
E eu, como te prometi na canção, lamberei as nossas feridas...
...lamberei as tuas feridas
...a tua alma obscura
...a minha confissão negra.
A nossa luz de escuridão, só nossa, de mais ninguém.
E nela vivemos, nela nos unimos unicamente, nela nos damos à volúpia das emoções, nela somos um, nela somos e existimos.
Mesmo que seja apenas o sonho imaterial.
Mesmo que seja só a palavra calada.
Digo-a aqui, longe dos teus olhos e do teu fôlego: existes em mim!
ÉS em mim.
Pudesse eu, por momentos, nem que por míseros e insignificantes segundos, ser em ti.
Ser-te.
Ter-te.
Dar-me.
Dar-te.
O instante que pertencemos.
A ausência, o silêncio...são os nossos cicerones e pedidos de ajuda.
A claustrofobia toma conta do palco dos nossos sentidos.
E nós deixamo-nos navegar...deixamo-nos divagar numa maré sem rumo...
... e o único fim...é o começo.
Uma nova aurora.
Uma luz que trespassa.
Um medo assombroso de renascer em ti.
Em mim.
Em nós.
Mas a coragem resoluta de dizer-te: fazes-me falta.
Como um abrigo seguro.
Como um negro anjo redentor.
Como um deus de odores.
Como uma flor hedonista.
Como um desejo pintado.
E um relógio que corre.
Amanhã é nosso.
Basta vermos por cima dos ombros de hoje.
Levar-te pela mão?
deixares pousar o meu sonho?
Afinal...
...só quero-te aqui, presente, tangível, vivo, real.
A utopia... já a apaguei.
Mas a certeza da tua presença, o mérito do teu espírito....guardo-os eternamente.
Até ao dia em que os abutres das incertezas se vão com o vento.
E sintas, atrás de um sorriso, que vale a pena fechares os olhos e sentir.
E esse segundo é um beijo
(Texto re-editado)
Fujo de ti, com a ternura
Atormentada que me consome
Em não te deixar tocar
Nos meus lábios aos teus...
Fuga encantada pelo clima
De jogo e mistério, onde
Se encontra os nossos corações
Perdidos na bebida da paixão...
Olhar é somente a doçura
do nosso calor, que jamais
É alcançada por um
Singelo e comprovador beijo...
Agarras-me com alma
E com vigor roubas-me
O meu afecto pelo límpido
Sentimento do nosso beijo!
Catherina
Provocas-me com esses lábios em tons carmim
Incendiando o meu corpo em volúpia flamejante
Embriagas-me nessa sublime fragrância jasmim
Devorando todo meu Ser num olhar penetrante!
Entregamo-nos sem reservas num tórrido beijo
Suspirando ofegantemente em ardente clamor
Flutuamos alucinantemente na órbita do desejo
Comungando a essência do Incondicional Amor!
Deixa-te levar nas asas de um beijo...
Delicia-nos com o néctar de um poema teu sobre o beijo...