CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

O Melhor Livro de Silas Correa Leite, CULT NEWS

1 post / 0 new
imagem de poesilas
Offline
Membro
Membro desde: 05/01/2009
Conteúdos:
Pontos: 46
O Melhor Livro de Silas Correa Leite, CULT NEWS

Cult News Envia:
De: e-mail: la-goeldi@bol.com.br, para Poesilas@terra.com.br

O Melhor Livro do Literato Premiado, Silas Corrêa Leite

“Por meio da literatura eu entro em contato profundo
e verdadeiro com meu mundo interior, me humanizo,
me coloco no lugar do outro, e sigo buscando o sentido
da existência... ” - Márcia Leite

Começou a escrever precocemente ainda aos oito anos de idade, descoberto pela professora do Curso Primário, em Itararé, SP, onde foi criado desde os seis meses de idade, terra de seu pai, que foi acendedor de lampiões de gás da cidade quando jovem. Com 16 anos, já garçom de bar, começou a escrever crônicas no jornal O Guarani da cidade. Logo completará 50 anos de jornalismo, tendo textos postados em sites da área como o próprio Observatório de Imprensa do Alberto Dines, depois de ter sido filiado desde 1974 na API-Associação Paulista de Imprensa, de ter feito especialização em Jornalismo na ECA/USP, e de colaborar como livre pensador humanista em mais de 800 links de sites, até no exterior, e mesmo no Pravda da Rússia, entre outros sítios de comunicação, de imprensa, de jornalismo livre.

Vários prêmios de renome, até internacionais, consta em mais de 100 antologias literárias em verso e prosa, também no exterior, e na Fundação Biblioteca Nacional, elogiado entre outros por Álvaro Alves de Faria (Jovem Pan) que o entrevistou, Carlos Nejar e Moacir Scliar (ambos da ABL-Academia de Letras), tendo sido destaque na chamada grande mídia como Revista Época, Folha, Estadão, e mesmo na TV Cultura, Programas Metrópolis e Provocações, e na Rede Band, Momento Cultural, Jornal da Noite, Márcia Peltier, entre outras reportagens e entrevistas como membro da literatura brasileira contemporânea, e tachado por Antonio Abujamra e pelo site Capitu de O Rei da Web.
Autor hoje com 63 anos, de vinte livros, inclusive o ebook de sucesso, O RINOCERONTE DE CLARICE, pioneiro, de vanguarda e único no gênero, onze contos fantásticos, cada ficção com três finais, um final feliz, um final de tragédia e um terceiro final politicamente incorreto, destaque na grande mídia inclusive televisiva, recomendado como leitura obrigatória no Mestrado de Ciência da Linguagem, na matéria Linguagem virtual, na UNIC-Sul, SC, tese de Mestrado na Universidade de Brasília e Tese de doutorado na UFAL.
Seu livro O HOMEM QUE VIROU CERVEJA, Editora Primus, crônicas hilárias de um poeta boêmio, ganhou o Prêmio Valdeck Almeida de Jesus, Salvador, Bahia, seus livros CAMPO DE TRIGO COM CORVOS (Contos Premiados, Editora Design, SC), e Desvairados Inutensílios, (Poesia, Editora Multifoco, RJ) concorreram a final no Prêmio Telecom, Portugal, e seus livros O MENINO QUE QUERIA SER SUPER-HEROI (ROMANCE) e GUTE GUTE, Barriga Experimental de Repertorio, Romance, estão a venda como livros impressos e como ebooks para leitura no Kingle no Site Amazon.
Bacharel em Direito, Professor (Geografia, Historia, Filosofia, Ética e Cidadania), Especialista e Teórico em Educação, livre pensador humanista, com várias extensões e especializações, bolsista pesquisador em Culturas Juvenis pela FAPESP-USP, também publicado no Jornal da USP e vencedor do Primeiro Salão Nacional de Causos de Pescadores, promovido pela USP/Estadão/Parceiros do Tietê, escreve contos, microcontos, romances, crônicas, humor (Silas e suas “siladas”), ensaios, resenhas criticas, artigos, está em todas as redes sociais, além de prefaciar livros, ter sido jurado em concursos literários, ter feito palestras em escolas e universidades, ter constado no Vestibular da VUNESP junto com Machado de Assis e Vinicius de Moraes, tendo seu texto O ESTATUTO DE POETA sido vertido para o espanhol, francês, inglês e russo, e elogiado por professor universitário de língua latina em universidade da Ucrânia. Publicado em sites no Brasil, Chile, Argentina, Portugal, Espanha, Moçambique, Angola, Estados Unidos, Itália, Rússia. Uma vida de luta e tanto. Uma história de vitória e tanto. Uma carreira artístico-literária e tanto. Uma trajetória que daria um romance e tanto. Alguém escreverá sua biografia? Alguém fará um mestrado ou doutorado sua obra fora de série? Um escritor muito além de seu tempo...
Entre seus “leitores cobaias”, ou mesmo entre membros fanáticos por ele, do grupo LEIA SILAS, seus diferenciados livros são admirados, contundentes, tendo recebido ótimas críticas de todos eles ao seu tempo, resenhas publicadas na Internet, sites, revistas, jornais, fanzines, e a questão que se nos resta agora, fechando a questão é praticamente essa: Qual O Melhor Livro de Silas Corrêa Leite? Cada um com seu mote, estilo, redação, linguística, com sintaxe toda própria, Itararé sempre sua Neverland, sua Pasárgada, sua Shangri-lá, sua “Dublin”, e depois de pesquisas, comparações, estilos, análises, críticas, releituras, entre os dez melhores deles, depois os cinco, depois os três, e restou afinal o melhor livro de Silas Corrêa Leite, já um clássico extraordinário: GOTO-A Lenda do Rino do Barqueiro Noturno do Rio Itararé, 432 páginas, Editora Clube de Autores.
Conclusão:
A história de GOTO tem um inicio simples de começo de romance que depois ganha vulto: um menino ribeirinho, deficiente físico, que pede para o pai para ser Barqueiro Noturno do Rio Itararé, baldeando passageiros da margem paulista do rio, para a margem do estado do Paraná. Simples assim a principio. Pois o menino volta cada manhã com a grana recebida, e também com historias pra contar que ouviu entre as barrancas e as travessias. Causos do arco da velha, entre risadorias, tristices e contentezas pra boi dormir. O pai sisudo e com mãos de pardal, de tromba, começa a por desconfio. Será o impossível? Tem cabimento? Pior, quando o genitor vai levar o quantum recebido ao fim de meses para depositar na Caixa, descobre que muito da grana é do tempo da onça, moedas francesas inclusive, da época que Debret ou Saint Hilaire andaram pelas paragens e lonjuras de Itararé e redondezas, na época dos imperadores.
O menino vai contando os causos, com gestual cênico, feito um cinema mental pra mãe e pro pai na matina, cada um mais cabeludo do que outro, acontecências do passado, do presente, do futuro. Que raio de menino entrando na adolescência é aquele? Que raio de terceira margem do rio tem as correntezas do Itararé, que em tupi-guarani quer dizer “pedra que o rio cavou”. Pedra que no sentido literário quer dizer morte. Morte? Almas? Almas penadas? Quem o jovem, depois taludo, anda levando de uma margem da vida para outra margem de outra vida – “Muito além do vale da sombra da morte”. Segue o livro. O menino deficiente – há pessoas que são aleijadas por dentro, disse John Lennon – conversa com a sua canoa chamada Faísca de Aladim (mil e uma noites?), com o rio, sua muleta, tecendo ramas de prosa, cardume de estrelas na terra e no céu, e assim toca o bonde da história romanceada, a alma nau atrevida, na carroça dos dias, até que o menino já feito homem começa a sondar se tem que dar no pira – mas tem medo de onças – ou se vai morrer ali nos cafundós onde o Cusarruim perdeu o all-star, sonha outros mares, outros rios, outras travessias, sonha filhos herdeiros, árvores de estrelas e cavalos selvagens, sonha pirilâmpadas e porta-lapsos, sonha desvairados inutensilios, troios perigritantes, sonha pirâmides e viagens astrais, e segue o historial ora de surrealismo, ora fantástico, num final que se arremessa sem ser exatamente e por natureza narrativa final propriamente dito, como se cada livro louco do autor (Deus usa os loucos para confundir os sábios?) começasse em um e terminasse no outro, com o rapaz já barbudo e cabelo como ninho de corvos, como um espantalho ribeirinho se achando uma mera Gota de água na beira do rio, um GOTO, portanto.
Opiniões (resenhas/resumos) sobre O GOTO
GOTO, Romance, A Lenda do Reino do Barqueiro Noturno do Rio Itararé, de Silas Correa Leite, membro da UBE-União Brasileira de Escritores
Resumo de Três Resenhas Sobre o livro Publicadas na web
1
Numa ótima narrativa bem situada territorialmente e em tessitura de prosa poética, personagens que vão se revelando em aspectos psicológicos e formadores aos poucos, o autor, na parte inicial apresenta o palco iluminado do circo historial todo do território-rio, beiras e margens, pântanos e brumas. E o personagem principal, Ari, que se autonomina Goto, vai contando histórias que colhe dos passageiros do rio e suas travessias, causos que não são desse mundo; e de passageiros navegantes de outras margens, almas penadas, de outras dimensões. Causo por causo, história por "estória", papos de bar, do passado, presente e futuro, como se ali fosse uma transversal do tempo, uma encruzilhada-rio, e assim o menino deficiente físico faz do remo a sua muleta, ou de sua muleta de aleijado o remo, em que, com seu andar de segura peido, seu calcanhar de frigideira, vai saltando pocinhas-histórias, voando nos remos, nas asas do rio, na sua própria imaginação-rio. Passageiros que já estiveram aqui, e o menino-navegador que tem o dom também espiritual-fantástico de fazer as pessoas contarem tudo para ele, começa a trazer moedas de outras paragens, de outros tempos, de épocas de Debret e Saint Hilaire no Brasil e na região de Itararé, que você não sabe qual é o rio e qual o personagem principal, mas vai, evoca, se aprofunda nas correntezas, mas sabe o rio criativo que o autor pincela no romance, cantando sua terra, seu rio que é o mais belo rio que corre por sua aldeia, seu Tejo tropical, particular e infinitamente lírico e, no caso, enlivrado em grande proporção no livro. O guri-ribeirinho, com suas mãos de pardal, suas mãos de água e sua alma-rio, adoece e vem visitas do tempo do imperador, de escravos a bandas de circos franceses antigos (almas de antigos naufrágios?), quando começa a colecionar moedas de gorjetas de uma outra época, como se achasse uma ponte de ouro no fim do arco-íris. E vai por aí o romance em sua narrativa que cativa, abduz, como se o atiçado leitor também tivesse nos finca pés da Canoa Faísca de Aladim, inventariando também as mil e umas noites do menino feito um Goto-Sherazade. - Lucia Camargo Mariano, in:
http://www.overmundo.com.br/overblog/goto-o-novo-romance-de-silas-correa...
2
O menino atiçado, sensível – sensitivo? – começa a baldear além de passageiros comuns a passageiros estranhos, e também começa ganhar mais do que o pai que é barqueiro durante o dia, e acontecem coisas inexplicáveis, surreais, fantásticas, além do Goto, personagem principal do rio, sempre vir, ao raiar de cada manhã com um causo pra lá de interessante, do tipo história que povo conta, numa narração cênica, uma história pra contar pros velhos curiosos e sua plateia naquele ermo rural. Os causos no começo são uma espécie assim de cinema mental dos velhos, depois começam a acontecer coisas, o menino parece conhecer a alma do rio, a alma da canoa, a alma da noite, a alma do lugar, aqueles cafundós. Chega a um termo em que, os causos não se sabe se são do passado, do presente, do futuro, e se ele estaria transportando além de passageiros notívagos, talvez, também almas penadas encalhadas nos desvãos de outros desmundos, que veem no moço sensível, solícito e puro uma espécie de abridor de corações, destinos, mentes e vidas passadas, e deitam falatório enquanto ele ganha o rio levando a trazendo gente e não gente. Nessas contações, cada dia um causo, Goto começa a reavaliar a vida, a sondar e criticar os pais, entrando na fase da adolescência e logo ficando jovem, mesmo aleijado, o remo do barco sendo sua muleta, nos finca-pés da canoa meio encantada tece sua vida, sua fuga, sua alma-rio. Uma espécie de terceira margem do rio Itararé com um sentido historial. A alma do Goto é exposta, seu sistemático e implicante pai com mão de pardal, sua mãe humilde que adora o filho doente – achando que ele é louco - que fala só por versinhos pueris, e a canoa-imaginação vai singrando profundezas de momentos, almas, situações de conflitos. História com densidade narrativa, o estilo todo próprio do autor elaborando um clássico que a obra se tornou, a sintaxe peculiar apontando cargas de profundidade, neologismos, palavras recuperadas, situações clarificadas, pertinências e entornos, e mesmo a visita do outro lado do mundo de soldados do imperador, escravos nus, dando tons bonitos ao encorpamento da tessitura do livro. - Antonio T. Gonçalves, in:
http://www.midiaindependente.org/pt/red/2013/09/524832.shtml
3
A bela e bucólica cidade histórica de Itararé, claro, santa estância boêmia das artes, aqui, literatura itarareense em seu melhor estilo, a Terra do Nunca feito palco iluminado do autor. No livro, o escritor desfila o bufão do personagem ribeirinho, o menino GOTO, num barco também meio encantado chamado Faísca de Aladim, em que o personagem principal leva e traz passageiros noturnos, cruzando de margem a margem as guirlandas espumosas do rio Itararé, do lado de São Paulo, ermo da periferia rural do município de Itararé, até Bom Jesus da Versalhada, nordeste do Paraná. A leitura da obra, uma viagem. Esse rio... esse barco... esse menino deficiente físico... E os causos hilários, as loucas contações, risadorias por atacado e implicações; falas bizarras (língua bastarda?), tudo acontecendo de acontecer para assim também extrapolar a vazão do rio de divisa de estados, e a imaginação espeloteada (e estrambólica) do navegante com seus dons, falácias, sua inspiração, sua doce e questionadora espiritualidade purgando umidades, estrelas e mesmo a hileia verde do habitat que o protege entre jaós, andorinhas, acrobáticos peixes salteadores e acontecências que não são desse mundo, não estão no gibi. Ah o Goto que meio criança e meio jovem, inocente, puro e besta, viaja na batatinha, na maionese, com seu lado sentidor, pensador, inquiridor, loquaz, já que fala pelos cotovelos, e que tem o dom de arrancar das pessoas tudo o que delas houve em vidas, acertos, errações e problemas. E as margens que oprime o rio, ora bruma, ora cerração, ora turvações propositais. Quem viaja nesse barco-livro é o leitor cativado também, pois o livro-canoa arrebata e leva, numa fruição náutica, narrativa fluvial em prosa que é cativante, sedutora, engraçada e lítero-culturalmente rica, entre causos pra boi dormir, entre remos, barrancos e desconcertezas paraexistenciais, a natureza e sua fauna e flora, mais a atiçada alma humana juvenil levitando, clarificando, sendo arrebatada pelo que ouve, capta, sente, mais o que aprofunda a natureza épica do romance. Na canoa ele pode andar, pelo menos; nos causos ele pode sair de si, voar, ditar os enfoques, gestos, sonoridades, tons e timbres. O pior lugar, lá, qualquer lá, é em si mesmo? O que é verdade, o que é mentira, o que é invenção transgressora e libertária, feito um rebelde de muletas, na terceira margem do rio Itararé? O Goto, a Faísca de Aladim, ou os rios causos navegados e navegantes, até navegadores? - Maria da Gloria L. M. Aranha, in:
http://www.partes.com.br/2013/10/20/goto-o-novo-romance-de-silas-correa-...
COMO COMPRAR
Para comprar o Romance GOTO, A Lenda do Barqueiro Noturno do Rio Itararé, de Silas Correa Leite:
Entre no site, cadastre-se, é seguro, e compre, pagando com cartão de crédito, é de confiança, o autor recomenda e garante:
GOTO Romance, Editora Clube dos Autores, Compre pela Web
O livro GOTO de Silas Correa Leite pode ser adquirido pelo site:
www.clubedeautores.com.br/book/151687--GOTO__Romance
Leia o Silas. Leia o Livro.
-0-
Convites para mostras, palestras, congressos, debates, aulas, eventos litero-culturais, saraus, torpedos:
poesilas@terra.com.br
(Primeiro Rascunho, Apontamentos Para Aprovação do Escritor Retratado)
Antonio T. Gonçalves – CULT NEWS – La-goeldi@bol.com.br
-0-
LINKS DE TEXTOS DO Silas Corrêa Leite
Alguns links de Resenhas Literárias de Silas Correa Leite, inclusive em links de sites de Portugal e da África
http://www.amigosdolivro.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=3255
http://www.mallarmargens.com/2015/06/o-feroz-circulo-do-homem-de-carlos....
http://www.paralerepensar.com.br/paralerepensar/texto.php?id_publicacao=...

http://jornalcultura.sapo.ao/dialogo-intercultural/as-putas-tristes-de-g... garcia-marquez
http://homoliteratus.com/author/silas/
https://poetasilascorrealeite.wordpress.com/2009/11/07/romance-a-menina-...
http://cartunistasolda.com.br/o-trevisanico-dalton-da-o-tom-morbido-da-e...
http://www.incomunidade.com/v36/art.php?art=17

ENTREVISTAS SILAS CORREA LEITE
http://www.recantodasletras.com.br/entrevistas/2156096
http://fm.fafit.com.br/podcast/entrevista-com-silas-correa-leite/
http://tvcultura.cmais.com.br/provocacoes/provocacoes-entrevista-o-escri...
SILAS CORREA LEITE FM VUNESP-SP
Silas Correa Leite [Entrevista 1775]
http://podcast.unesp.br/perfil-30052013-silas-correa-leite
http://www.selmovasconcellos.com.br/colunas/entrevistas/silas-correa-lei...
http://www.whohub.com/poesilas
http://www.fernandojorge.com/silas-correa-leite/4524102313
Resenhas:
http://homoliteratus.com/author/silas/
Entrevista a Rodrigo de Souza Leão
http://www.gargantadaserpente.com/entrevista/silas.shtml
-0-
Breve Currículo: Bibliografia:
Silas Corrêa Leite, Ciberpoeta, ensaísta, blogueiro premiado pelo UOL, Professor e Especialista em Educação, Jornalista Comunitário (ECA/USP), diplomado Conselheiro em Direitos Humanos (SP), Coordenador de Pesquisas FAPESP-USP em “Culturas Juvenis”, é autor, entre outros, dos livros “O Homem Que Virou Cerveja”, Crônicas Hilárias de um Poeta Boêmio, Prêmio Valdeck Almeida de Jesus, Salvador/Bahia; “Porta-Lapsos”, Poemas, “Campo de Trigo Com Corvos”, contos premiados, incluído para a final do Telecom, Portugal. Da Estância Boêmia de Santa Itararé das Artes, SP, Cidade Poema, o autor foi premiado em Concursos de renome como “Paulo Leminski de Contos”; Prêmio Literal de Contos Fundação Petrobrás (Curadoria Heloisa Buarque de Hollanda); “Ignácio Loyola Brandão de Contos”; Ficções & Fantástico, “Simetria” (Microcontos), Portugal; Prêmio Biblioteca Mário de Andrade/Concurso de Poesia Sobre SP (Secretaria de Cultura Marilena Chauí); Prêmio Lygia Fagundes Telles Para Professor Escritor; Prêmio Cancioneiro Infanto-juvenil Instituto Piaget (Portugal); foi Vencedor do Primeiro Salão Nacional de Causos de Pescadores (USP, Jornal Estado de São Paulo/Rádio Eldorado/Promoção Parceiros do Tietê), entre outros, e consta em mais de cem antologias literárias em verso e prosa, inclusive na FBN-Fundação Biblioteca Nacional e no exterior. Seu ebook de sucesso, “O Rinoceronte de Clarice”, primeiro livro interativo da rede mundial de computadores, contos fantásticos, cada ficção com três finais, um final feliz, um final de tragédia e um terceiro final politicamente incorreto, por ser pioneiro e de vanguarda, único no gênero, foi divulgado na mídia, como Estadão, JBonline, Poetry Magazine (EUA), Diário Popular, Jornal da Tarde, Revista Época, Revista Ao Mestre Com Carinho, Revista Kalunga, Revista da Web, Minha Revista (RJ), entre outras, e concedeu entrevista aos programas Metrópolis e Provocações (Antonio Abujamra) TV Cultura/SP, ao programa “Na Berlinda” (Canal 21), Programa Imprensa e Cultura (Canal Universitário) e ao Jornal da Noite/Momento Cultural/TV Bandeirantes (Márcia Peltier), entre outros. O ebook, de sucesso (Portal Imprensa), referência em livro virtual na internet, foi tese de Mestrado na Universidade de Brasília e tese de Doutorado em Semiótica pela UFAL-Universidade Federal de Alagoas, e reco9mendado como leitura obrigatória na matéria Linguagem Virtual, no Mestrado de Ciência da Linguagem, da UNICSUL-SC. Silas está publicado em mais de 800 links de sites. Tem artigos, poemas, microcontos, ensaios literários, resenhas criticas, letras de rock, twitter-poemas, twitter-contos, “Silas e suas “siladas” (humor) etc. publicados em jornais, suplementos de arte e cultura, revistas e fanzines. Por esse handicap líterocultural foi tachado pelo site Capitu como “O Neomaldito da Web”.
LIVROS Livros do Autor Silas Corrêa Leite
-01)-“Raízes e Iluminuras”, Poemas Escolhidos Para a Antologia de Concurso do Prêmio Eduardo Dias Coelho, Elos Clube, Comunidade Lusíada Internacional, Ano 1995.
-02)-“Trilhas e Iluminuras”, libreto, Poemas, Coleção Prata Nova, Editora Grafite, Ano 1998, Editor Ademir Antonio Bacca, RS.
-03)-“Porta-Lapsos”, Poemas, Editora All-Print, Ano 2005. SP.
-04)-“Os Picaretas do Brasil Real”, Poema Social, Série Cantigas de Escárnio e Maldizer, e-book free Editora Thesaurus, Brasília-DF, Ano 2006.
-05)-“Campo de Trigo Com Corvos”, Contos, Editora Design, Santa Catarina, Ano 2008, obra inscrita para finalista do Prêmio Telecom/Ficções, Portugal.
-06)- ASSIM ESCREVEM OS ITARAREENSES, Primeira Antologia de Prosa de Itararé, Editora All-Print, São Paulo, Idealizador, Editor e Organizador Silas Corrêa Leite
-07)-“Ele Está No Meio de Nós”, Romance virtual, E-book disponível no site de cultura www.recantodasletras.com.br
-08)-“O Rinoceronte de Clarice”, ebook de sucesso, primeiro Livro Interativo da Rede Mundial de Computadores, único no gênero e de vanguarda, com contos fantásticos, cada conto com três finais, um final feliz, um final de tragédia e um terceiro final politicamente incorreto, Editora Hotbook, Rio de Janeiro. Foi destaque na mídia (Estadão, Jornal da Tarde, Diário Popular, Revista Época, JBonline, Poetry Magazine (EUA), Revista Kalunga, Revista da Web, Revista Ao Mestre Com Carinho, Minha Revista (RJ), CBN RJ, Programa Momento Cultural/Jornal da Noite, TV Bandeirantes, Márcia Peltier, Programa de TV “Na Berlinda”, Canal 21, Programa Metrópolis, TV Cultura de SP e Programa Provocações (Antonio Abujamra), TV Cultura de SP. E-book recomendando como leitura obrigatória na matéria Linguagem Virtual, no Mestrado de Ciências da Linguagem, na UNICSUL, Santa Catarina, tese de Mestrado na Universidade de Brasília e Tese de Doutorado em Semiótica na UFAL-Universidade Federal de Alagoas, com o Tema: “O Livro depois do livro: a Experiência Literária Hipertextual”. Obra disponível no site: www.biblioteca.universia.net/ - A Tese de Doutorado do ebook (livro virtual) “O RINOCERONTE DE CLARICE”, contos surrealistas e fantásticos, está disponível atualmente no link do site: http://bdtd.ufal.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=197
-09)-“O Homem Que Virou Cerveja”, Crônicas Hilárias de Um Poeta Boêmio, Editora Giz/Primus, SP, Prêmio “Valdeck Almeida de Jesus” (Salvador, Bahia), Ano 2009
10)- “BUBOS TRANSVERSOS” Poemas e Deconcertezas – Abril, 2013 - Pela internacional Editora Bookess, disponível free no link http://www.bookess.com/profile/poesilas/books/
11)-DESVAIRADOS INUTENSILIOS, Poemas do Mundo da Web, Editora Multifoco, Rio de Janeiro, 2013
12)- ESTADOS DA ALMA, Acordes Dissonantes de "Mins", pelo site de Portugal WWW.carmovasconcelos-fenix.org/Escritor/silas-correa-leite-02.htm
13)-GOTO, Romance, A Lenda do Reino do Barqueiro Noturno do Rio Itararé, 2014, Editora Clube de Autores – www.clubedeautores.com.br
14)-TROIOS PERIGRITANTES, Microcontos, 2014, Editora Clube de Autores
15)-O TAO DA POESIA, Poemas na Linha de Tao, 2014, Editora Clube de Autores
16)-NÃO DEIXEM QUE TE TIREM A PRIMAVERA, Livro de Alta Ajuda, 2014, Editora Clube de Autores
17)-PIRILAMPADAS, Poemas Infanto-juvenis, Editora Pragmatha, 214
18)-SURTAGENS, Microcontos, Editora Tinta Livre, ebook: in http://www.tintalivre.com/surtagens?search=Surtagens
19)-O MENINO QUE QUERIA SER SUPER-HEROI, Romance Infanto-juvenil, 2014, Amazon, ebook: http://www.amazon.com.br/MENINO-QUE-QUERIA-SUPER-HER%C3%93I-Infantojuven...
Livro a ser lançado em breve:
-GUTE GUTE, Barriga Experimental de Repertório, Romance Infantojuvenil, aprovado pela Autografia Editora, Rio de Janeiro

Breve Fortuna Critica Resumo (Fragmento)
“Silas Correa Leite é um poeta criativo. A sua narrativa é de uma linguagem de hoje. Sua construção poética começa pelo título do livro ‘Porta-Lapsos’ Poemas. Um poeta que sabe desse oficio de escrever poemas com uma linguagem poética cativante” Jornalista e Poeta Álvaro Alves de Faria, Rádio Jovem Pan de SP
“Quem lê Silas C. Leite jamais esquece. Adora sua loucura-lucidez, seu talento e estilo todo próprio de dizer na lata o que lhe cabe como metáfora” Ana Carolina Xavier, Jornalista/CMI Noticias, SP
Silas Correa Leite; belo nome, tem algo de astronauta. Nome que fica no ouvido. Com um nome assim, porque é uma dádiva, tem que pagar a dívida com belas obras. António Cabrita, Escritor, Moçambique, África.
Silas, sua poesia muitas vezes funciona como um chute na canela – desses que estão a dizer-nos, desperta ô cara! – é de uma originalidade a toda prova. Araken Passos Vaz Galvão Sampaio, Cineasta, Historiador, Literato, Valença, Bahia.
Caro poeta Silas Correa Leite Muito lhe agradeço o envio do Estatuto de Poeta em Russo. A impressão é que o Estatuto tenha sido originalmente escrito em russo! Nem se fala do texto em si que expressa, de modo sintético e inspirado, uma massa de detalhes relativos ao nobre trabalho de um poeta. Boris Vardanian, professor das línguas espanhola e portuguesa (Ucrânia/Lvov)
“Os internautas ganham a possibilidade de escolher um final de 11 contos que integram o livro de ficções Virtual, O Rinoceronte de Clarice” Diário Popular (SP) Caderno Informática, fragmento
“Escritores do Brasil liderados pelo Poeta Silas C. Leite, manifestam-se contra o fim do jornal literário Nicolau do Estado do Pr” - Folha de SP Caderno Folha Ilustrada, fragmento de reportagem
Caro Silas: terminei seu livro hoje pela manhã, é realmente uma escrita muito bem cuidada, pautada no apego a uma língua paternal; língua média que se coloca entre o sábio interiorano e o leitor, cheia de estranhezas e de formas inteligentes... uma língua bárbara! Jediel Gonçalves-Freydier brasileiro, trabalha na Université de Provence Aix-Marseille. É “écrivain, professeur de littérature, critique littéraire et traducteur”.
“O ebook de sucesso ‘O Rinoceronte de Clarice” de Silas Correa Leite, oferece ao leitor a possibilidade de escolher o melhor final dos contos que mais lhe agradem” Jornal da Tarde (SP), Caderno Variedades
“Campo de Trigo Com Corvos’ é um livro de contos no belíssimo palco boêmio de Itararé. Linguagem típica com surrealismo e mesmo o realismo fantástico do autor. Técnicas, voos, criações, enlevos, símbolos de perplexidade” Lúcia Camargo Antunes, Mídia Independente, SP.
“O que chama a atenção no texto de Silas Correa Leite é o prazer que o autor sente em narrar, prazer este que se transmite ao leitor como um forte apelo - o apelo que se espera da verdadeira literatura. Estamos diante de uma inegável vocação de escritor”. Moacyr Scliar
Silas Correa Leite é desses autores que tu lê e pensa: "Como esse cara escreveu isso? Daufen Bach. http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com/2012/02/silas-correa-leite-...
Silas Corrêa Leite é, sem sombra de dúvidas, um dos mais originais escritores deste Brasil pós-moderno. Autor de numerosas obras em verso e prosa, possui sua própria, peculiar e inconfundível visão de realidade, que vem manifestando de maneira socrática: com ironia, coragem, irreverência. Oleg Almeida, Escritor Russo radicado no Brasil. Fragmento de entrevista do autor à revista lusobrasileira “Revista eisFluências”
“O Rinoceronte de Clarice, de Silas Correa Leite (...) Um ebook interativo. São 11 contos com três opções de final para cada um. O leitor pode escolher como a história acaba, de acordo com o humor do momento” Revista Época, Reportagem sobre e-books e tecnologias modernas para a literatura
“O autor lançou recentemente Porta-Lapsos, denso livro de versos, palavras e situações. Belas histórias, para se ler em somente uma madrugada. Estamos falando de Silas Corrêa Leite, Rodrigo Capella, Roteirista, Escritor, Palestrante

Itararé... Um palco... estrelas caíram do céu e iluminaram Itararé... Mestre Silas, minha profunda admiração ao poeta que se firma como ser humano pelo lindo trabalho que faz com a palavra: "Sois alquimista" – Sandra Raposo Tenório, Professora de Literatura na FAAP-SP
Amigo Silas Correa Leite, li e reli seu ótimo livro, Desvairados Inutensílios. Me encantei. Não que não conhecesse o seu talento, pois há tanto tempo que o admiro. Mas é que cada novo poema, cada nova “brincância”, cada nova recordação do tempo de menino... parecem saltar diante da gente pela primeira vez. É tudo novidade. Há páginas que choram e fazem chorar. Há outras em que o humor escorre em cascata de gargalhadas. E tome filosofia da maneira mais simpática divertida nas suas “siladas”! O seu livro é realmente um prazer, caro amigo Poeta. Deliciei-me, comovi-me, meditei, adorei! Que a sua querida musa, seu “trevo de quatro folhas”, prossiga a inspirá-lo sempre para as mais belas jornadas através dos deliciosos meandros de nossa amada Poesia! Com sinceros agradecimentos e a admiração da amiga de sempre. Dorothy Jansson Moretti, SP, Escritora Premiada, Professora, Jornalista, Autora de Instantâneos, Crônicas
Caro Silas, comecei a ler o "Desvairados Inutensílios". Estou gostando muito. Achei muito nobre de sua parte as homenagens prestadas a seus queridos pais, que, com certeza, do outro lado, devem estar muito felizes por você. A nossa cidade natal, a querida "Itararé das Artes", também deve estar muito orgulhosa de seu filho o poeta Silas Correa Leite, pelo seu trabalho e pelo amor a ela demonstrado em suas obras. Parabéns e um grande abraço. Lauro Ribas Rolim
“Silas Corrêa Leite, Poeta com P maiúsculo, autor do belo e poético romance “O Goto, A Lenda do Reino do Barqueiro Noturno do Rio Itararé” (...); autor do originalíssimo “DESVAIRADOS INUTENSILIOS”, Poemas, onde o talento de poeta fulgura como um diamante luminoso num veludo negro(...). – Fernando Jorge, Escritor e Jornalista – www.fernandojorge.com
Silas Amigo/Poeta: Tocou-me o forte e inventivo poema seu (em minha homenagem, chamado “Acervo Lastro” in, Porta-Lapsos, Poemas ) Muito grato. Somos ícaros, sim, nós que escrevemos e somos escritos. Fiquei maravilhado pela sua lucidez(...); também pela sua extraordinária e iluminada crítica de meu livro ( "Um circulador de alucilâminas salmando escombros humanus em estrofes de prosa poética da cor púrpura"; resenha luminescente de Silas Corrêa Leite, no link http://www.letraselvagem.com.br/pagina.asp?id=337) onde senti lucidez e conhecimento. O abraço afetuoso do Carlos Nejar.

“Os trabalhos em prosa de Silas Corrêa Leite são cênicos, fílmicos...” João Silvério Trevisan/Balaio de Textos/SESC
“Eu assinaria embaixo de seus microcontos” – Ignácio de Loyola Brandão
“A Estância Boêmia de Santa Itararé das Artes, Cidade Poema, Terra do Nunca, é como o autor se refere ao cenário de toda a mágica e contagiante história de Goto, romance engenhoso e excêntrico. Neste livro-labirinto, tudo se inicia nas contações inusitadas de Ari, um menino intrigante. O menino é um sonhador que, durante o decorrer da leitura, ajuda o pai no seu ganha-pão, trabalhando à noite, levando pessoas misteriosas à outra margem do Rio Itararé no seu barco mágico. O menino é literalmente uma fenda temporal. Depois do trampo, cansado, sujo, deficiente, ainda arranja tempo para cuidar da mãe, e contar para o pai as narrativas mirabolantes cada vez mais esquisitas que vinha aprendendo com seus supostos viajantes. A partir daí, a história se adentra no mundo da fantasia, e cada conto do menino dá a parecer que o leitor embarca numa peça de teatro, depois num filme vintage, ora entra num conto de fadas desconcertado. Com toda a trama se desenrolando, como gato brincando com novelo, Goto te impressiona, te conquista e desperta em você a vontade de correr à casa do autor e bater palmas. Não se enganem os leitores em achar que este místico romance é apenas um livro, pois estou certo de que seu algo a mais corresponde a uma obra de arte impressionante e contagiante! Resumo de breve resenha de Lucas de Lazari Dranski – 15 anos, poeta, escritor, blogueiro, de Itararé-SP
Jornalista e Poeta Álvaro Alves de Faria (Jovem Pan): “Silas Corrêa Leite, me permita chamar você de amigo. Você me fez chorar. Li o que você escreveu sobre o meu livro “O Tribunal” (Editora Letra Selvagem, Romance), fiquei comovido. Você foi muito generoso comigo (...) Escrevi o livro com 24 anos de idade, publicado em 1971 virou filme longa-metragem com o nome "Onde os Poetas Morrem Primeiro". O livro volta agora tanto tempo depois (...) Acredite, meu amigo, você me comoveu. Um texto que só poderia ser escrito por um poeta como você. Peço licença para colocar seu texto no meu site, depois do lançamento. Grande abraço. Obrigado Álvaro Alves de Faria”
Sobre CAMPO DE TRIGO COM CORVOS, Contos Premiados, ALGUNS SÍMBOLOS DA PERPLEXIDADE – Editora Design, Brasil, Finalista Prêmio Telecom Portugal
O título, sumamente concreto e substantivo, impele ostensivamente para zonas sensoriais e pictóricas. No entanto, “Campo de Trigo com Corvos” não é mera reprodução do quadro de Van Gogh onde o trigo, amarelo, eivado das chamas loucas do pintor, escorraça de seu seio o bando negro dos corvos. No livro, muito para além dos afugentados, corvos há que permanecem pairantes ou, mais ainda, baixando ao rés do solo jogam-se contra as pessoas provocando a clivagem. E esta fórmula aproxima os textos de uma realidade mais humana(...). Mas, na arte de contar estórias, e é um pouco do que se trata aqui, o texto recorre globalmente a técnicas específicas da pintura. Designadamente, dos seguintes modos: Os fatos sucedem-se em tom linear, contíguos ou adjacentes, em direção a um desfecho, previsível ou não, podendo-nos apropriar neste caso da imagem do rio que decorre e atravessa a paisagem rumo à foz. A disposição da narrativa procede à colocação ou disposição de cenas paralelas, quadros que se encostam na vertical, ou na horizontal, às vezes na diagonal. Lembrando um pouco os vitrais medievais que ainda hoje se encontram nas catedrais. Postado na posição do personagem, o narrador reavém e sintetiza em frases-cristais largas faixas de vida transcorrida. São parágrafos breves, como riscos impressionistas e apressados, que intentam ou ensaiam remover um vulto de episódios para um mínimo centro, na vã tentativa de os aprisionar.(...). Por outro lado, mais do que abordagens textuais que imitam técnicas fílmicas ou de vídeo, nota-se um apropriar de materiais atinentes ao teatro. Desde logo, na encenação criteriosa e fiel de palcos que suportam os personagens, a reconstrução de sítios, locais, ambientes ou atmosferas.(...) Alguns títulos, algumas frases, preparam para ocorrências posteriores do conto. É uma espécie de levantar do véu, destapar de roupas femininas, jogo de sedução e permeio. Que muitas vezes pode desaguar num dos recursos anteriores, anulando ou aparelhando os efeitos: o imprevisto. Mas, o mais robusto de todos os recursos é o golpe-de-teatro. Repare-se que a própria palavra de que vimos falando integra a nova palavra, esta, aliada a golpe. Quando tudo se encaminhava no rumo certo, quando a rotina ou a monotonia se estavam solidificando, eis que de supetão tudo se desmorona, tudo se transtorna, ficamos submersos nas estrias que estouraram sobre nossas cabeças, fica tudo de pernas ao ar, a mesa, a casa, o livro, o corpo, a mente. Apesar de usado e abusado, o conto produz-se hoje em doses avulsas. A despeito de sua condenação, final da história e seus componentes-trave: narração, tempo e espaço, decretados pelo noveau-roman(...). Não basta hoje dispor magnanimamente da arte de contar. Não basta, como a Silas Corrêa Leite, ser um domador de estórias. É condição, ainda e nomeadamente, inventar histórias, seu entrechocar, prover à invenção de uma “história nova(...) Existe a história que é canto, beco e síntese(...). Existe a história que se traduz inteira e integral (...). Existe a que se senta na paragem, recusa avançar de momento e aguarda o porvir(...). Existe a história que se metamorfoseia em lenda, veste-se mágica, irreal (...). Existe a história contida, espelho de deserto dos tártaros, com tempestade iminente mas que não desaba em “Campo de Trigo com Corvos”. Mas todo livro é ou pretende ser uma obra literária. E é só isso que importa. Obtê-lo, consegui-lo, é todo o mérito e o valor acrescentado possível. Também aqui se obteve largamente esse desiderato. Observemos alguns dos meios. Ou fins. Deitando mão de uma linguagem que, afora o popular, o linguajar, a gíria, agarra os elementos específicos de dialetos, sintaxe indígena, eivando a escrita de vocábulos originados do tupi. Exercitando uma experiência genialmente rasgada noutros países de língua de expressão portuguesa por Mia Couto e Luandino. Dando o braço à metáfora, à imagem em novos moldes, revitalizando os textos. E desse modo obtendo o viço, a chispa, o engaste de muitas frases. Alongando a metáfora, expandindo-a, cingindo-a a personagens inteiros ou à globalidade do conto. Metáfora que se transforma em alegoria (...) E neste particular merece realce a intensa e não pretensa construção de novos vocábulos. Fruto de tentativas ou abordagens díspares. Usando a colagem, a composição, errônea em aparência mas sempre imprevista, como no caso de “esposa-vítima”, “vento-coisa”, “nuvem-lesma”, “instante-trevas” ou “lebre-dor”. Recorrendo à síncope, como se verifica em “marra” e “garra”. Provocando a junção, de que poderemos enunciar “enfebre”, “nágua” e “cinzazul”. Adstringindo a preposição, prefixada, em “de-vereda”, “de-assim” e “de-primeiro”. Neste campo, de trigo literário, em que muitas letras são corvos, entendo que o mais subtil e profundo recurso resulta do germinar de vocábulos novos, que estimulam os acordes da sintaxe, da fonologia e da morfologia. Realizando cambiâncias, muito pouco vistas e nada pouco inesperadas. Ousando obter o substantivo a partir do verbo, do adjetivo, ou mesmo do próprio substantivo. Obtendo ligas que só ao alquimista são permitidas (...). Do inúmero número de vocábulos em que se verifica um processo de alteração da categoria sintática, ou manutenção sintática por força de novo vocábulo, quer por ação da base quer do derivado, topamos estas nominalizações deverbais: “acontecência”, “havência”, “pertencimento”, “andação” ou “conhecença” (...) Recuando: perante o impasse da estória, notória se torna a premência da exploração de técnicas e moldes e dados inovadores. Porque não basta à ficção reproduzir a realidade ou ser espelho do real. Isso já se fez ou é horta de outras artes. Da perícia autoral depende a superação do real. Mais: a sua subversão(...) E já que entramos na corrente, deveremos referir a mais ousada ousadia presente neste livro. Algo que apelidaríamos de transrealismo. Obter do texto a superação do real, a sua mistificação, submeter e soterrar normas, o erigir de um outro real. Falávamos de artes plásticas. De artes cênicas. De linguística. E, sobretudo, de arte literária. E corrente. Literária, claro, mas não só. Tudo muito apreciado. Mas então, e a vida? Porque é o sangue dela que muitos pretendem, ou preferem ver escorrer das letras dos livros. Diria: Existe, como metáfora da terra, e dela, a vida, um extenso campo de trigo. E pequenos pontos negros no meio do trigo, os corvos. Este é o palco, é aqui que tudo decorre. Com o sol por testemunha ou sob o céu noturno. Os pequenos pontos negros por vezes exaltam-se. Rebelam-se. Ficam loucos. Pode dar na destruição de todo o enorme campo. De trigo. E é assim que a vida se eleva (mesmo quando derrubada). Porque ela é em simultâneo
Luz e escuro
Branco e negro
Gozo e dor
Água e fogo
Campo de Trigo e Corvos.
Antero Barbosa – Literato de Porto, Portugal (Poema, Ficção, Ensaio). Licenciado em Estudos Portugueses, Diretor de Escola de Ensino Superior. Crítico Literário, autor dos livros “Contextos” (Contos) e “Ramos e de Repente (Poemas). Prêmio de Poesia Brétema, 1990, e Prêmio Trindade Coelho, 2005.
Silas Correa Leite no Jornal PRAVDA da Rússia
No site do Jornal PRAVDA da Rússia, no link http://port.pravda.ru/sociedade/cultura/02-09-2015/39379-vira_latas-0/ internautas do mundo inteiro podem acessar e ler a resenha critico-literária do premiado escritor Itarareense, Silas Corrêa Leite (...) O link da internet aponta para comentários literoculturais do autor Itarareense sobre o novo livro do professor universitário Adelto Gonçalves, 'Os Vira-Latas da Madrugada'
Silas Corrêa Leite começou a escrever para o jornal O Guarani em 1968, com 16 anos e apenas o curso primário, quando ainda era garçom de bar(...) Migrando para SP em 1968, voltou a estudar, sempre escrevendo, colaborando com o jornais de Itararé. Depois de formado, ganhou prêmios de renome, vencedor do Primeiro Salão Nacional de Causos de Pescadores, promovido pela USP-Universidade de SP, que foi reportagem no Jornal O Estado de São Paulo e na Rádio Eldorado(...) Ganhou outros prêmios, inclusive no exterior, constou em mais de 100 antologias literárias em verso e prosa, até internacionais, com textos publicados também no Jornal Correios do Brasil, Observatório de Imprensa, Mundo Jovem, Trem Itabirano, e mesmo em fanzines, suplementos culturais e revistas eletrônicas no Brasil, na Europa (Portugal, Itália), na África (Angola, Moçambique), América (EUA, Argentina, Chile), sempre promovendo causos e acontecências de Itararé. Também foi destaque em todas as redes sociais, e mesmo na mídia televisiva, como TV Bandeirantes, TV Cultura, Canal Universitário, GNT, e ainda no Diário Popular, Jornal da tarde, Revista Época, Revista Ao Mestre Com Carinho e outros veículos de comunicação. Foi ainda destaque no Vestibular de Letras da FAFIT de Itararé, e no vestibular da VUNESP-SP, além de premiado no Mapa Cultural Paulista, representando Itararé. Jornal O Guarani - http://www.jornaloguaraniitarare.com.br/blog