Dias em que não saberei ficar
em certeza
ou tão simplesmente, deixar-me
estar. E o teu corpo será o vento
a esquina incerta que trago
no sabor, do canto em que te espero
e espreito
sem saber como lá permanecer.
Dias que guardo quieta, ferida
pelas horas em que te suspiro nesta
minha efémera loucura. E tu serás
imensidão, a perfeição adivinhada
nos quatro poemas nas cinco razões
que nos recordam ao adormecer
nas seis cordas que o silêncio tratou.
São os dias que desenho nos braços
no gesto que te abraça
escorrido experimentado
em convite deixado ao acaso.
E o teu corpo
sobretudo
nuvem calma, caminhar ali
já não é segredo.
CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Tão simplesmente
sab, 09/13/2008 - 22:54
#1
Tão simplesmente
Se logue para poder enviar comentários
Dias em que não saberei ficar
em certeza
ou tão simplesmente, deixar-me
estar. E o teu corpo será o vento
a esquina incerta que trago
no sabor, do canto em que te espero
e espreito
sem saber como lá permanecer.
Dias que guardo quieta, ferida
pelas horas em que te suspiro nesta
minha efémera loucura. E tu serás
imensidão, a perfeição adivinhada
nos quatro poemas nas cinco razões
que nos recordam ao adormecer
nas seis cordas que o silêncio tratou.
São os dias que desenho nos braços
no gesto que te abraça
escorrido experimentado
em convite deixado ao acaso.
E o teu corpo
sobretudo
nuvem calma, caminhar ali
já não é segredo.