Imagem captada site da Google
CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Uma imagem... algumas leituras parte IX
Chamaram-me Pirilampo "Cigaro"
chamaram-me pirilampo
quando o sol poente adormeceu
vaidoso erguendo novo tempo
no doce cogitar do meu ceu
as aves surpresas me interpelam
reclamam o sentido do meu existir
persistem no me querer sentir
na vitrine real meu fim apelam
entendo!, sou o amor proibido de romeu
sou a essência do luto que é teu
em leves puxadas me matas
Meu nicotícos ador sempre amas.
Sou breve na existência
Morrer em tuas mãos é minha clemência,
Do alcool fiel companheiro
Me tens por pouco dienheiro...
Chamaram-me na floresta pirilampo
Porque desabafo as maguas do coração
Acalento na dor a emoção,
na solidão das noites te acompanho.
CIGARRO! A TI ME CALO!
LAMENTO POR FAZERES-ME MAL,
POR ISSO INCANDESCENTE FALO,
TE APAGO E TE CALO
TE ESFACELO COM VONTADE ANIMAL!!!
(Vício)
Você minha dependência
Queima minha pele como brasa
Amei-te desde o inicio
Mais cruel dos meus vícios
(Dependência)
SE FOSSE NO INÍCIO,
SAGAZ ATROZ VÍCIO,
MAS AGORA JÁ EM TARDIA HORA
NÃO CONSIGO TE DESPEDIR,
TE MANDAR EMBORA
(Vício)
Quando cruzas pela porta
Sinto a minha abstinência
Vou atrás e te sugo
Diante de ti rendo-me...
À minha impotência
(Dependência)
ISSO PARECE DEMÊNCIA,
SEMPRE ME DIZ SENSATA CIÊNCIA,
MAS SOU INSENSATA FALÊNCIA,
PARA MIM INSENSATEZ,
FOI O NOME DE QUEM TE FEZ!!!
(HÁ MAS COMO É ÉS BOM),
NOCTÍVAGO, AMIGO,
AMOR CINZA TOM.
QUE ME ILUMINA NO ESCURO,
ENQUANTO MEU ESPÍRITO PROCURA A CURA
(ESPIANDO DA ALTURA DO NICOTÍNICO MURO
CINZA ESCURO)
(Vício)
Você é o vício e eu a dependência
Precisa de mim para que te consuma
E eu de ti para que me acalmes
Á ti me entrego e não nego
Que de mim faz o que bem quer...
(Dependência)
MAS TENHO PACIÊNCIA...
TE DEIXAREI
NEM QUE SEJA DEPOIS
DA FALENCIA,
DEPOIS DO DIA EM QUE NÃO
MAIS RESPIRAREI.
(Vício)
Duo entre Ana Lyra e Tiger...duas tabagistas inveteradas, conjecturando sobre a saga do pulmão, esfumaçadas, com um cigarro na mão...
Cigarro amado cigarro,
não te falarei mais,
em língua de pigarro.
Te deixarei
(nem sei bem como,
pois não te fumo,
quase te como).
Meu cigarro,
amado cigarro,
dou-te adeus
(e a teu escarro).
Nas noites agora me calo,
não tusso,
tenho sono
nem te falo...
Da morte
estarei distante,
mais um talo.
Cigarro, amado cigarro,
não mais te trago,
já consigo tomar um trago,
sem mais me sufocar.
(Já não te preciso misturado ao meu ar).
Mas sei cigarro,
não te nego,
trago
tatuado em mim,
teu afago,
teu calor, teu olhar,
no escuro da
noite a brilhar.
Espero,
de coração sincero,
que alma possa
escapar
por algum furo ou
buraco,
escape,
que escoe ou tape
a falta amado
que irá
me assolar.
Será que conseguirei...será que é necessário?
(Por segurança, deixo uma carteira no armário...)
Imagem captada site da Google