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Hidropônico
Hidropônico
Leonardo Valesi Valente
Montes Claros, 26 de março de 2007
Que inchaço largo
É este meu apelo
De vida
Sou jardineiro
Não sei regar estas águas
De invadir
As mãos que
Desuso quando afundo
Na águas
Remontam a mim que já
Padeci náufrago
E não vou despontar
Nada além de
Um intervalo
É que habito
Jardins onde não esgoto
Os dias com doações
As águas me entorpecem
Sem deixar mais espaços
Pros sonhos de raízes
Das flores que sei gerar
Meu ofício de jardineiro
É conclame de cercar a casa
Com delicadezas e fortificações
Sem fronteiras
Cada pedacinho de gente, um cume
Tem que rumar p'ra onde dá
Seu junco
O jardim não desiste
De tirar seu sublime
No plantio ao redor das águas
O jardineiro vai sozinho escutar
Canções até conhecer
Quem com ele aceite morar
Para cultivar vidas nos dias ajuntados
As águas...
Ah, que águas bentas!
São as que não tem par
Senão no fim do amanhecer
Elas vão gerar embrião
Hidrocultivo
Um filho que por descuido
Fora extirpado por quem
Deu de morar longe do mar
O jardineiro longe
Avisou que quis dar
Vida para as águas voltarem
Filho prometido deles
Enfim, as águas não podem escutá-lo
Não perversam um abandono
Apenas se derivam a voltar
Para o que amam de antigo
Não sabem que encontram
Também seu lugar na morada do jardineiro
As águas perdem de si mesmas
De tanto mudar sem ver o jardim crescido
São mais melancólicas que o jardineiro no silêncio
No rumo de uma espera
E a vida precisa de mais água no jardim
A flor nasce dali pelo jardineiro
Que se mistura com as lembranças de
Águas que não se despedem
De ser o todo que há no seu cume
Foi nas águas que
Nunca habitei
Que aprendi a produzir o poema
E virei jardineiro
Pois não soube cultivar a largura das águas
Não se aproximam de mim
Pedem alento e calma
Se as mãos que cultivam
Estas vazias
Mas ainda molhadas garras
Com que o jardineiro se priva no destino
Que não esperam de ele re.inventar memória da terra
Jardineiro quis vida nas águas de seu jardim sem cidade
O jardineiro ama as águas
Que o ajudam criar
Não deixa de saber que elas têm seu retorno réu
Promessa de vida...
Aceita que nelas há
Outras gotas por chegar
E as águas que resolvem brotar
No jardim dele
Não viraram o filho de amar
Ficaram só muda-de-flor
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