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Insana Filosofia

Egoísmo, intolerância.
Raiva, irá.
Orgulho, luxuria.
Sentimentos feridos,
Profundamente.
Como um punhal
Que dilacera o corpo.
Que contamina,
Como o vírus que violenta
A nossa imunidade.

Imunes, somos contaminados
Pelo fel da palavra insana.
Transpassados pela língua dobre.
Machuca e transforma.
Alegria em pesadelo.
Desconfortavelmente,
Vivenciamos experiências sutis,
Que nos levam a viver o inevitável.
Somos impactados pelos olhos
Que desnudam a alma.

Vendados os nossos olhos.
Somos levados ao vale dos
Ossos secos.
Ressequidos pela intolerância.
Ressequidos pela violência.
Ressequidos pela inveja.
Ressequidos pelo o egoísmo.
Ressequidos pela hipocrisia.
Ressequidos por não conhecer o amor.

Quantas coisas maravilhosas
Desperdiçamos em nossas vidas.
Guiados pela insana filosofia
Que nos coloca na condição
De agressor e vitima.
Entre teorias e enigmas,
Da criação, vida e morte.
Somos espectadores,
E co-participantes
Da dramaturgia da criação.

Sinalizando o percurso
Das nossas emoções.
Confrontamos a necessidade
Da auto-realização.
Destinando os propósitos
A uma eterna dependência
Com o real e o inusitado.

Já não sou observador.
Sou um objeto de observação.
Aos olhos críticos da humanidade.
Finjo não ser visto.
Incomoda-me ser observado.
A privacidade é violada a cada instante
Quando se abre a janela do nosso cotidiano.

Sacrifica-se a sociabilidade.
Manifesta-se a teoria da relatividade
Entre o social e o imaginário.
Relatividade humana e cultural.
Relatividade histórica .
Diferenças e preconceitos
É uma constante na humanidade.

Nesse mundo cheio de diferenças,
Fadiga e sofrimento.
Um mundo de alta pressão.
Perde-se a consciência
De querer realizar tudo
Num curto espaço de tempo.
É demasiadamente desgastante.
Somos inflamados pela síndrome do poder.
O poder do ter mais, mais e mais,
Insana filosofia dos meus ideais.

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domingo, janeiro 3, 2010 - 01:00

Ministério da Poesia :

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miguelbraga

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