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Lembranças inventadas
Lembro-me de lamber os cromos
e colá-los na caderneta dos mares
que nasciam nas pontas dos dedos.
.
Tinha uma bicicleta amarela
que guardava numa estreita ruela
quando ia comprar pão
à mercearia que cheirava a maresia
e tinha estrelas na porta de entrada.
.
Percorria a fome
com uma faca submersa em doce de framboesa
e espalhava-a na côdea de uma mão
cheia de esperança em acordar.
.
Naquele tempo acordava cedo,
abria a janela acesa na madrugada,
escutava as flores no sono
encantado com as folhas que me recortavas
ao sentir-te.
.
Era difícil estar perdido,
era impossível esquecer-te.
-
Ainda hoje.
Sinto-te em mim.
rainbowsky
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Ministério da Poesia :
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