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Lua Cíumenta
Hoje, mais uma vez, o sol caiu e adormeceu. Esta queda, mais uma vez, a escuridão aproveitou. Sem clemência, sem dó, desta terra se apoderou. Aproveita, assim, as horas em que pode reinar. Cada canto, cada toque, cada trova, tudo é escuro. Tudo é noite.
Na vivencia da nostalgia, na presença do silêncio e no habitar das trevas, a lua, nutrida de eternidade, derrama o brilho que raia na pálida noite. Consumida pela inveja imana um brilho ciumento. Porquê? Por que a todo o segundo a lua vê a escuridão prostrar-se perante um brilho que não é o seu. Enquanto “cheia”, na total beleza do seu esplendor, tenta-se igualar ao brilho que a inferioriza. Mas como os humanos, também é fraca, também se cansa. Perde as forças e ganha vergonha. Nessa vergonha vai-se apagando e torna-se “nova”. Aí, escondida, recupera as suas forças, recupera o seu orgulho e faz o seu brilho crescer, de noite para noite. Inevitavelmente, apaga-se outra vez. Outra tentativa fracassada. Sem nunca desistir, marcada pelo sofrimento das batalhas perdidas, a lua, todas as noites, tenta brilhar como o brilho, esplendoroso, que a faz ser parte da escuridão.
Meu amor, meu anjo, graças a ti a lua existe.
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