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Mercadoria

Nestas eras de sonhos mortos,

só quimeras enlatadas

animam parcialmente

espíritos duvidosos e

vazios, produtos.

Todos são cada vez menos,

mas as marcas ainda são as mesmas...

O tempo inexiste em ócio,

a carne é sabor angústia,

o carrasco é o ponteiro do relógio

e há recreio de bílis,

que mais ácidas,

derretem até a lógica.

E quando, iluminado pela lâmpada de Mercúrio,

encontro o meu cansado reflexo

em espelho sujo,

espumando saliva fria,

reclamo o rótulo

que me falta,

consumindo-me grátis,

mercadoria. Nestas eras de sonhos mortos,

só quimeras enlatadas

animam parcialmente

espíritos duvidosos e

vazios, produtos.

Todos são cada vez menos,

mas as marcas ainda são as mesmas...

O tempo inexiste em ócio,

a carne é sabor angústia,

o carrasco é o ponteiro do relógio

e há recreio de bílis,

que mais ácidas,

derretem até a lógica.

E quando, iluminado pela lâmpada de Mercúrio,

encontro o meu cansado reflexo

em espelho sujo,

espumando saliva fria,

reclamo o rótulo

que me falta,

consumindo-me grátis,

mercadoria.

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segunda-feira, janeiro 11, 2010 - 05:28

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rafaelpuertas

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