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Movimentos de ancas

Dançando em verde-pedra.
Ferrugem asséptica
Em cadeiras moldadas às ancas.
Os bailarinos rodopiam
Copos de extracto de critica
Brindam com ventres sonoros
Presos ao vizinho do lado
Pelo odor do álcool
E de longas cruzadas
Em hospitais de bonecas.
Dançando em verde-musgo.
Bolor espiador
Em mesas apoiadas nas ancas.
Os bailarinos rodopiam
Garrafas de girotes
E brindam com a semelhança
Do par ao lado.
Dançando os mesmos passos
Das bonecas que ainda
Não tiveram alta.
Enquanto isso os músicos
Utilizam a linguagem
Da música num plano infinito.
Sem ferrugem
Nem bolor na voz.

José F. Vicente

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quarta-feira, março 3, 2010 - 00:26

Ministério da Poesia :

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JOSEFVICENTE

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