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Escrevo para esquecer
que te quero
para esquecer que
te tenho.
Na espuma dos dias que
me correm nas veias, como
hienas famintas.
Vejo-te em todas as
dobras, em todas
as esquinas de uma
noite assim.
Sigo contigo o
caminho que me
fere os pés e me
fortalace a carne da
alma cuja cinza
ousa humilhar da
mais súbtil forma.
Ouço, ouço o mundo a
dizer-me que fui isto
e aquilo
O que é que fui?
Fui tempo?
Fui vida?
O que tenho do que
dizem que fui?
O quê?
Algo tão transparente
que não consigo agarrar,
sentir, apenas
sei desejar tão
grandiosamente que o
que me chega é
uma angústia.
A angústia de
querer ser outra
vez aquilo que nunca sei se fui.
Mas dizem que fui.
O que é que fui?
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