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Comprendo el ocaso formado entre las frentes
Comprendo los cimientos de otras vidas adheridas a esta
Comprendo el miedo y la respiración contenida
Comprendo a uno que otro suicida

De tantas formas sostenidas en un círculo
Se pueden encontrar más de una paradoja
Cualquier aditamento de existencia
Un vuelco o un regreso sin oferta
De tantas formas que parecen milagros
Se pueden obtener sustancias no convencionales
Como aquellas que se extraen de los besos
Como aquellas que se admiten como ciertas

La regla de tres me hace daño
No retengo su resta entre la suma
Su división que hace pacto con los años
Con los siglos que se descubren desnudos
Sin un gramo de olvido
Sin un céntimo de gravedad
Que aún no se dilata

El sistema métrico me está metrando los zapatos
Metralla en su orbita de muros
Metralla en su corneta de demonios

Y si la regla de tres
Y el sistema métrico
Anudado a los teoremas
Que en práctica no sirven
Que no avasallan la memoria para hacerla más viva
Y si la regla de tres sirviera para algo más
Que para reducir el paso de unos pies que se niegan a andar

Entonces tendríamos que buscar otros axiomas
Otros que se hagan energía casi seca

Otros que resuelvan el mundo
Que hoy me estrella su cabeza hacia el umbral
 

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terça-feira, maio 17, 2011 - 06:41

Poesia :

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miguel angel pulido jaramillo

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