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O QUE MUITOS OLHOS NÃO VÊEM!

Algo está errado, escuto choros, gritos, lamentos.....(lamento) então percebo....devagar abro meus olhos para o que muitos não querem ver.

Tiros, que matam almas; minh’alma já esta cheia de furos, o tiro atingiu bem no meio do meu peito,
Agora sangro de dor; assim como aquelas mães, e famílias que perdem seus filhos por uma bala perdida!

Aquela bala que adoça a vida comprada inocentemente num bar, aquela que amarga a língua presenteada por alguém inocente ou não, o que importa isso agora?

A bala vendida na porta da escola, que antes era um tiozinho, ahh era tão gostoso; agora quem são? As balas que gosto tem? alem de acabar com a vida, de trazer dores, de matar aos poucos...diferente daquela bala perdida que mata instantaneamente, essa mata devagar, mata a si próprio, mata a família, a bala tem gosto salgado de choro.

O choro ensurdecedor de fome, come barro para sobreviver, viver? É isso que chamam? e são felizes? torcem para que ganhe a senha para amanhã ter o que se alimentar.
Alimento jogado fora, satisfeito de caviar, ou simplesmente arroz e feijão, o resto pode jogar fora. Olhos famintos.....famintos!

Satisfaço outros para sobreviver, afinal ter 10 anos e ter que se ‘’dar” para ajudar a família não é nada, seria como brincar no parquinho do edifício. Afinal quanto vale a inocência de uma criança? brincadeira apenas? Brincar de pega pega! O sonho que não pode ser tirado, a obrigação de ajudar em casa, o espancamento se não ajudar, ter que levar o dinheiro, pra que estudo? Eu não estudei quando tinha sua idade garota!!!

Os La de cima, que tem dinheiro na cueca, e aquele que tem que subir em perigos..aquele pedreiro para levar no bolso uma grana pra casa, com ajuda de sua patroa para dar sustento a família, que muitas vezes não tem nem cueca nova para colocar no outro dia se é que me entendem....da pra acreditar?

A favela cheia de imaginação, aqueles de boa vontade que gritam por ajuda e não são ouvidos, aqueles que não querem ouvir, aqueles que não querem ver.

Os berros da mulher sofredora que todos os dias é espancada pelo seu “homem”, a insatisfação de se ter um lar. o medo de falar. Temos que ficar em silencio muitas vezes pra ouvir? Ou estamos tapando os ouvidos para não entender o que se passa lá fora?

O homem, a criança a mulher que moram nas ruas, a morte pelo frio, tenho que pedir esmolas para sobreviver...ah porque não vai trabalhar? Qual a oportunidade?

A cultura levada e não observada, não absorvida por quem se passa por aqui!
Afinal quanto custa a minha imaginação?
Afinal quanto custa eu não matar, eu não roubar?
Afinal quanto custa eu ficar trancafiada como uma escrava trabalhando para no fim do mês eu não ter o sustento nem mesmo para pagar minhas divídas?

Muito melhor vender balas,
muito melhor eu abrir um “bar” para vender coquetéis,
da muito mais dinheiro.
O que temos lá fora?
O que temos aqui dentro?
O que temos?

Temos pessoas necessitando de ajuda,
temos um lugar lindo de se viver,
um ar para respirar,
temos comidas...
temos escolas,
o mundo tem dinheiro,
sou dono de um pedaço disso tudo mas não participo,
temos inocências sendo vendidas,
temos um futuro constrangedor.

Afinal se ninguém fazer nada, qual Será o final?
Todos nós sabemos. Temas que vemos que ouvimos todos os dias!
Agora a pergunta que não quer calar...

Por que muitos não vêem tudo isso

Franciele Ramires 20:48 04/10/09
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quarta-feira, dezembro 9, 2009 - 03:26

Ministério da Poesia :

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