Perguntas que não Calam, que me Calam.

Onde poderia chegar com meus sentimentos?
Se vivo em lamentos!
Onde poderia chegar se o que tenho de mais podre se revela?
O que posso fazer se ainda sinto aqueles sentidos que não quero mais, que desprezo, aqueles que me atormentam?
O que posso dizer se minhas palavras se calam diante de tantas colisões que por todo o meu corpo se alastra?
Como posso ouvir, se o barulho de meu coração está mais alto que toda uma sinfonia a equalizar?
Como me calar, se dentro de mim as mudanças tendem a se declarar em berros para que alguém ouvidos possa lhe dar?
O que faço para os pensamentos então parar, se o que tenho dentro de minha mente se confunde o que sinto, com o que finjo com o que minto?
Como posso fazer para ter.....se não consigo mais lutar, se forças a tempo me levou...e somente o fracasso me restou?
Como não me sentir assim, se hoje me sinto, me sento escrevo, mas se a vontade de em berros sair a explanar o que realmente desejo?
Como não sentir o que sou, se sei exatamente onde estou, um lugar onde sei que não vou sair, que por mais tempo aqui ficar tende a me obstruir?
Como não perguntar se incógnitas estão a me fechar, então um labirinto a se formar, de um lugar onde não posso saídas encontrar?
Como não me olhar, se me desdenho a tempos, se me perco nos pensamentos desalentos, se meus pés não encontram o chão, se não sei mais onde posso encontrar o meu coração, se minha mente vaga está então?
Essas são apenas algumas perguntas que não Calam, que me CALAM!

Franciele Ramires 14:33 11/12/08