Em cantos da alma
?
De olhos fechados percorro todos os cantos da minha alma negra
Há quase um mês que não te vejo, que não te encontro a luz
É muito tempo sem sentir o teu sentir, sem ver pelos teus olhos
E perdido nesta ausência procuro-te nas antigas estradas
Onde caminhamos na senda de novos horizontes
Para fora dos ténues limites do nosso corpo
Guardo nos olhos o que me mostraste com a clareza dos teus
A beleza dos dias, depois, a tranquilidade das noites
E esta sucessão como único milagre da existência do tempo
E como ordem real da natureza e dos homens
Ensinaste-me que há um sonho transversal que não se destrói
A liberdade, é a simplicidade com que se compreende a vida
É a calma com que se aceita a morte
E que essa luz só se encontra e só se conquista de olhos fechados.
Submited by
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1408 reads
Add comment
other contents of loftspell
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | Podia chover à tua porta | 0 | 620 | 06/28/2011 - 09:43 | Portuguese | |
Poesia/General | Incisão a preto e branco. Diria, um dia não. | 1 | 806 | 06/26/2011 - 15:39 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | São os meus olhos amor, sombras do teu corpo | 1 | 662 | 06/14/2011 - 17:19 | Portuguese | |
Poesia/General | Esta esculpida vertigem | 1 | 704 | 05/25/2011 - 23:53 | Portuguese | |
Poesia/General | A dor vestirá outras lágrimas | 1 | 711 | 05/18/2011 - 17:09 | Portuguese | |
Poesia/General | Quando o manto de horas negras cobre a luz | 2 | 852 | 05/15/2011 - 03:33 | Portuguese | |
Poesia/General | Cai o conforto desta mágoa ao fim da tarde | 1 | 929 | 05/09/2011 - 21:22 | Portuguese | |
Poesia/General | Às portas do templo abate-se a névoa | 2 | 894 | 04/30/2011 - 02:13 | Portuguese | |
Poesia/General | Cabem no meu corpo todos os rios do mundo | 2 | 889 | 04/27/2011 - 16:54 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Espera por mim, no final do caminho onde se refazem os laços | 1 | 890 | 04/27/2011 - 16:30 | Portuguese | |
Poesia/General | o último vento das manhãs de Outono | 3 | 1.263 | 04/27/2011 - 16:01 | Portuguese | |
Poesia/General | Breves bolas de sabão | 4 | 933 | 04/22/2011 - 11:07 | Portuguese | |
Poesia/General | Iludindo o tempo já passado na insónia | 2 | 570 | 04/08/2011 - 23:30 | Portuguese | |
Poesia/General | Fomos a letra de um fado | 1 | 755 | 03/29/2011 - 02:00 | Portuguese | |
Poesia/General | No estalar da madeira, na chuva deste Inverno | 3 | 1.148 | 03/26/2011 - 17:52 | Portuguese | |
Poesia/General | Copos vazios | 0 | 775 | 03/20/2011 - 11:25 | Portuguese | |
Poesia/General | Não prometas poesia | 0 | 714 | 03/16/2011 - 22:17 | Portuguese |
Comentarios
O que a vida ensina, os
O que a vida ensina, os caminhos percorridos
As lembranças.
E os Sonhos.
Gostei muito de ler.
Beijos
Um poema tão belo
Um poema tão belo assim,fechamos os olhos para senti-lo ecoar na nossa alma...
Sublime!
Abraço