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Quando o manto de horas negras cobre a luz

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Quando o manto de horas negras cobre a luz de todos os lugares
Não restam sonhos inocentes, nem sentimentos sinceros
Dentro dos corpos embriagados vestidos de vício

Sem sentir, vagueiam sem sentido

Rasgando noites imperfeitas cobertas com véus transparentes
Onde atrás de cada porta o mistério toma a forma de sorrisos
As curvas assumem-se suaves, como idílicos paraísos
Na terra das sensações pronta a conquistar

É o principio da viagem ao fundo do ser

Quantos corpos largados, dias, semanas, meses por amar?
Tantos brilhos transformados na solidão sob o luar
Tantos corpos enganados por promessas ao por do sol
Vencidos, sem encanto pela força indiferente de um destino.

Quando este manto de horas negras revelar o infinito céu estrelado
Cobrindo a vontade de metade do mundo
Mostrará a sua nocturna imensidão, onde cada ponto brilhante é vida
É sonho, por mais ínfimo que seja é luz.

Sim, pode ser diferente.
 

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sexta-feira, maio 13, 2011 - 01:52

Poesia :

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loftspell

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Comentários

imagem de Magda Graça

O confronto dos opostos. A

O confronto dos opostos. A luz e a escuridão. Bela reflexão.

 

Obrigada por partilhar,

 

Magda Graça

imagem de MarneDulinski

Quando o manto de horas negras cobre a luz

Lindo poema, gostei muito, tudo é energia é luz!

Meus parabéns,

Marne

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