LAMENTOS EM CINZAS
LAMENTOS EM CINZAS
Hoje trago os olhos carcomidos e sedentos
E um poço de alfinetes cravados nos dedos
Que roubei na larga rua dos meus lamentos
Onde sou masoquista e omito meus medos
Deixo que se abata a tempestade sobre mim
Até qu’o granizo me despache em pó pr’ó chão
E venham as cinzas aos olhos levar-me por fim
De quantos lamentos habitam em meu coração
Oh, tristeza que me (a)gasta até a palma da mão
Que serei eu senão borralho cuspido na fogueira
De uma mentira que rasgou o fogo a vida inteira?
Oh, não quero mais isto para mim, não quero não
Prefiro que me sopre já o vento e longe me desfaça
E depois sem leme, me derrube e perca a carapaça!
16.01.12
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Viernes, Enero 27, 2012 - 23:00
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Comentarios
Minha querida, amiga, Jessica,
Minha querida, amiga, Jessica,
bom voltar a teu cantinho de poesia, e ler mais um soneto de tua autoria. Não é nada fácil fazer crescer um soneto, mas tu bem os sabes realizar. Da cinza à cinza tornamos... que encontres a paz tão almejada por ti. Escrevermo-nos ajuda muito... deixo-te pois meus parabéns por mais este teu lindo trabalho poético.
Querida, gostaria de te convidar, a seu tempo,
que entrasses na minha página, para ler este meu poema: NÃO FUI SENÃO UMA CRIANÇA... Obrigado!
Beijinhos mil!
Jorge Humberto
Muito bom este teu
Muito bom este teu poema.
David Alves
Gostei, tens talento meso ;)
Gostei, tens talento meso ;)