ÀS CRIANÇAS DA PALESTINA
Criança, de arma na mão, para onde vais?
Roubaram-te a meninice, meu menino,
Tinhas no bolso a fisga e nas mãos os pardais,
E tu que continuas sendo tão pequenino.
Vais para a guerra, despedes-te de teus pais,
Menino, para onde vais, em corpo tão franzino?
Vestes camisa rota e feros vendavais:
Para onde vais, menino, em tal desatino?
Com bravura guerreias em nome de tua terra,
Esqueceste os bonecos com que brincavas,
E, ainda tão pequenino, menino, foste prà guerra.
Uma bala perdida em teu corpo se encerra,
Enquanto tu pela tua pátria lutavas,
Jazes frio no chão, menino, quem te enterra?
Jorge Humberto
18/01/07
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Domingo, Febrero 19, 2012 - 12:48
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Comentarios
Olá caro Gil,
Olá caro Gil,
tenho alguns poemas que falam das tragédias e de seus tiranos, mormente na África Negra e na América Latina. Mas parece que poucos se interessam em ler o que relato, dando nome e dignidade a esses povos e especialmente às crianças que são obrigadas a pegar em armas, servindo de escudo para os senhores da guerra. Ultrajante. Mas há uma boa notícia, que soube à umas duas semanas: As organizações humanitárias, que estão na Somália, fizeram saber que já não há fome nesse território. Quando se luta, se é altruista, e reina o amor, coisas boas acontecem, e ambos sabemos o quanto se sofria na Somália, com a fome e as doenças. Isto dá sentido à minha poesia, como sei dará à tua também. Gostaria de ler esse teu poema sobre o Libano. Talvez o possas publicar aqui no site. Gostaria muito de o ler e comentar.
Agradeço a tua amizade e constante presença a meus versos, deixando-me tuas palavras.
Abraços meus e boa semana
Jorge Humberto
É curioso, amigo Humberto
É curioso, amigo Humberto. Escrevi algo muito semelhante, quando da invasão do Líbano.
É triste vermos crianças serem forçadas a pegar em armas...
Gostei de te ler meu amigo!
Abraço